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Apeadeiro da Mata

Apeadeiro da Mata

21
Mar25

O Cacto caiu! No Chão da Atafona.

Francisco Carita Mata

Na 2ª feira passada: 17/03/2025

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Estava neste local desde 2015. De um pedaço de tronco, que trouxe de Almada, foi crescendo anualmente, atingindo o topo do cabanal.

Desde o ano passado que vinha descaindo, ao longo da parede, para o lado do poente, em contraponto à Oliveira.

Pensara cortá-lo. Caiu por si. Até foi melhor!

Cortei seis pedaços que plantei em vários locais.

Deixei a base, como se verifica na foto seguinte, bem atada ao tronco da Oliveira.

20250319_122725.jpg

Protegida, com uma couraça de cortiça e ramos secos.

Para quê e porquê?!

Para que as ovelhas não o comam. Que estas plantas são um verdadeiro petisco para estes herbíveros!

(Teoricamente passaremos a ter sete plantas destas, se tudo correr bem.)

O tempo continua muito chuvoso. A "Tempestade Martinho" tem feito das suas, por esse Portugal!

Que venha bom tempo, que hoje se inicia a Primavera e é "Dia Mundial da Poesia"!

(Escrevi sobre este Cactonoutras ocasiões.)

 

14
Mar25

Mário Beirão: Castelo de Beja (Poema)

Francisco Carita Mata

Crónicas de Beja (IX)

Hoje, antecipando o "Dia Mundial da Poesia", e, contracenando com "Aquém - Tejo"

... lembramos... 

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Abençoadas Localidades que lembram os seus Poetas, lhes prestam homenagem, publicando, gravando, os seus Poemas... em pedra!

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(Junto à entrada do Castelo de Beja!)

(6 estrofes, de 4 versos - quadras - e 5 sílabas métricas!)

Há várias citações do poema na internet:

Mário Beirão: Poeta de Beja

Tratado do Cante...

Belos poemas...

Rumo ao sul...

Hoje, tem estado um dia de Sol, contrariamente aos últimos oito dias!

Viva a Primavera, que se anuncia! Viva a Poesia!

13
Mar25

"Olhares", de João Sardica - Beja

Francisco Carita Mata

Crónicas de Beja (VII)

Centro UNESCO - Rua do Sembrano 74

Exposição de Aguarelas

De entre os vários e interessantíssimos trabalhos expostos, escolhi divulgar estes dois que se seguem, pelas suas particularidades e consonância com as experiências vivenciadas, na visita efetuada na Cidade de Beja.

"Castelo de Beja, em dia de chuva"

20250308_160913.jpg

(Nem de propósito! Tal foi esse dia 8 de Março, o dia anterior e os seguintes, até ontem, doze!

Hoje, aqui pela Margem Sul, esteve sol. Amanhã não sabemos!...)

***

E...

"Abandono!"

20250308_160951.jpg

Tanta casa abandonada!...

***

Ainda voltaremos ao "Centro UNESCO".

Se puder, quando puder, visite, SFF!

A Exposição de João Sardica é de visita imprescindível!

Ainda de Beja...

12
Mar25

Ainda de Beja: Jardim Municipal

Francisco Carita Mata

Crónicas de Beja (VI)

Como, nos próximos meses, nos vão dar muita música...

Deem-nos, de preferência uma de Orquestra!

Já temos o Coreto!

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(No Jardim Municipal de Beja: um local de visita.)

Fotos originais, em "Dia Internacional da Mulher"!

Um painel de azulejos, evocativo de "O Lidador":

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(No Jardim, também têm uma estátua, em granito, baseada na que apresentei em postal anterior e que está anichada na antecâmara da Torre de Menagem do Castelo de Beja!)

E Árvores emblemáticas: Araucárias destacam-se.

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Há várias, para além dos triviais Plátanos e outro arboredo.

Também o habitual nos Jardins Públicos: bancos para namorar, ao som da música que têm tocando. Não gosto. Prefiro ouvir os passarinhos, os passarões, também julgo ter visto aves de capoeira. Há laguinhos e patos nadando. Uns gandulos gandulando, pouca gente, que a chuva não convidava a passeios. Mas o Jardim é bem bonito, mais será na Primavera e fresco no Verão. Verão os que lá passearem nessa altura. Que estaremos longe.

Mas o Jardim merece visita, por quem for à Cidade.

É de valor, certamente inspirado no modelo dos Jardins Públicos do séc. XIX. Ou mesmo precursor. Que Beja, nos tempos cerealíferos, não estaria no descalabro atual!

***

E, sobre comidas?!

Estivémos pouco tempo. Apenas a tempo de um almoço, dois jantares e dois pequenos almoços. Mas comemos bem. Comida boa, farta, tradicional alentejana, forte. E não foi cara!

Lombo de porco no forno, Sopa de cação, Sopa de tomate, Bochechas de porco preto, Frango assado, Cachola frita.

Tudo Alentejanices!

Os Pequenos Almoços também foram grandes, fartos, excelentes, também com doces tradicionais!

***

Gostámos muito de visitar Beja, apesar do tempo frio e chuvoso!

 

 

11
Mar25

Crónicas de Beja (IV) – Março 2025!

Francisco Carita Mata

Degradação do Centro Histórico e Problemáticas dos Imigrantes!

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A foto…

Conhece o edifício, Caro/a Leitor/a?!

Pois, é o imóvel da antiga delegação do Banco de Portugal!

Como a maioria das delegações de Bancos, por esse País afora, foi desativada. Em Portalegre, também. Funcionam serviços das Finanças. Em Beja, o edificado parece querer tomar o aspeto de muitas casas, palacetes, igrejas, do Centro Histórico da Urbe. Degradar-se. Muitos edifícios, deduzem-se de importância, vão-se destruindo. Civis, religiosos, públicos, privados. É cirandar, e ver!

Tanta falta de casas e tantas casas ao abandono! Não é só em Beja. É um pouco por todo o país. Que se vai deteriorando: por cidades, vilas e aldeias. Mas, em Beja, é praticamente todo o Centro Histórico!

Nesta Cidade, como um pouco pelo Alentejo, muitas construções perderam as respetivas funcionalidades, o valor de uso. Não lhes atribuíram outras funções e vão-se degradando. Atestam, muitas delas, marcas de uma grandeza passada, que se extinguiu. Mas as casas, principalmente, podem, devem e precisam ser reconvertidas em novas habitações. É urgente que, quem pode e manda, diligencie e equacione nesse sentido. E há tanta gente de valor, no nosso Alentejo, e fora, que é capaz de operacionalizar, deixando-se de questiúnculas que não levam a nada.

Mas é o País que temos!

(Um parêntesis, sobre este aspeto. Quem viajar pelo nosso Alentejo observa, em quase todas as Vilas e Cidades, especialmente junto das antigas linhas de caminho de ferro e respetivas estações, os célebres silos de cereais. Que novas funcionalidades poderão ter esses edificados monumentais que marcam, atestam, memórias de tempos ainda relativamente recentes, em que o “Alentejo era o Celeiro de Portugal”?!)

O fim de semana, passado na Cidade, antiga “Pax Julia”, apesar do tempo não ter ajudado, deu para passear, mironar, observar, vivenciar.

Praticamente só estivemos no sábado “Dia Internacional da Mulher”! Aí, observámos uma manif à moda antiga. Já não via também há alguns anos! (Tirei fotos e fiz vídeo. Talvez consiga editar foto.) Slogans habituais. Triviais?! “Pão… Paz…” Não falavam na Habitação! Também o pessoal que por ali ia, atrás dum rancho de bombos, tem certamente casa. E, por outro lado, na Cidade o que não faltam são casas, palácios, palacetes, igrejas e conventos… Muita, muita coisa abandonada, é certo, mas casas não faltam!

Também o que não falta, percorrendo ruas e ruelas, praças e pracetas, é pessoal da estranja! Não sei se por ser sábado, se pelo dia chuvoso, o que mais se viam eram pessoas de origem indostânica e africana, calcorreando a urbe, de um lado para o outro.

Normalmente sós ou em pequenos grupos, quase exclusivamente homens. Não sei mesmo se vimos alguma mulher! Com casa? Sem casa? Com trabalho? Sem trabalho? Legalizados? Ilegais? … Tantas questões a saber e tantas problemáticas a resolver.

Estes dois aspetos são questões a equacionar resolução:

Degradação do Centro Histórico e Problemáticas Sociais dos Imigrantes.

(Darão “pano para mangas” a futuros Autarcas.)

Crónica I

Crónica II

Crónica III

 

10
Mar25

"Amor é Cego"! Beja - Crónica I

Francisco Carita Mata

Crónicas de Beja (I) - Março 2025

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Autoria: Joana Santos, a Boniqueira.

"Busto Amor é Cego - 2023"

"Pasta cerâmica, tintas acrílicas e de àgua."

***

Em Beja?!

Então, mas este Artesanato não é tradicional de Estremoz?!

Sim!.

Mas esta "Boneca" - busto de "Amor é Cego" - tradicional da Cidade de Estremoz, sobre que já tenho escrito em Aquém-Tejo, está exposta na Cidade de Beja, num local de visita imprescindível, a quem passear pela Capital do Baixo Alentejo.

Precisamente no "Centro UNESCO".

R. do Sembrano 74 - Beja

(Os "Bonecos de Estremoz" estão classificados como "Património Imaterial da Humanidade".

Tal como o Cante.)

Este Centro, aparentemente muito simples, ostenta Património de grande valor.

Se puder, ainda escreverei outro postal.

E, se for a Beja, e puder, visite este Centro.

SFF!

Nessa mesma Rua, existe outro Museu extraordinário!

 

24
Fev25

Trevo na Rua! Sabe que planta é?!

Francisco Carita Mata

Série: "Sabe que planta é XXVII?!"

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Esta rubrica "Sabe que planta é?!" que já vai no XXVII postal registado - agora vem sendo alojada em "Apeadeiro". 

Foto tirada ontem, 23/02/2025, numa Rua de Lisboa, junto ao caixote do lixo, onde estava puzzle de "Vidas Glamorosas - Lixosas"!

Como a Vida é simples, despretensiosa, e como as plantas são resilientes às adversidades.

Numa nesga entre duas pedras da calçada vive,  sobrevive, este humilde trevo. Até quando?!

Saúde e Paz, que tanta falta faz!

17
Fev25

O Zé Gomes morreu!

Francisco Carita Mata

O Zé Gomes morreu! Disse-me ontem, a minha Mãe.

O Zé Gomes era do meu tempo, da minha geração, embora fosse dois anos mais velho.

Coincidimos na Aldeia, na infância e na adolescência.

Na infância e adolescência, anos 60/70, morava na Rua de São Pedro, na casa que já era dos avós maternos, frente ao final da Rua Larga. O começo desta Rua é o Largo do Terreiro, onde a mãe do Zé, a senhora Guilhermina, tinha uma loja, frente à do senhor João. Duas lojas icónicas na Aldeia.

O pai do Zé era o senhor Guilherme: Guilherme e Guilhermina.

A loja era de mercearias, artigos alimentares, guloseimas, carnes de porco variadas. O senhor Guilherme tinha muita iniciativa. Lembro-me de ter moagem, transportava mercadorias diversas, iniciou a venda de frangos, venda de fruta e hortaliças a granel, de gelados: Olá / Rajá! Tinham salsicharia. Faziam os enchidos na casa da sogra. Comprava os porcos aos vários habitantes da localidade, faziam a matança e preparavam a carne para venda. Nos anos 60/70, quase todos os habitantes da Aldeia criavam o seu porquito.

O Zé Gomes tinha, assim, acesso a bens alimentares, de que não dispúnhamos com tanta facilidade. Também era mais encorpado, anafado.

A Rua Larga, desde o Largo do Terreiro até à Rua de São Pedro, era um mundo. E o Mundo! Casas habitadas, diferentes gerações: velhos, novos, crianças, miúdos e miúdas. Ricos, pobres, remediados. Gente de trabalho: homens e mulheres. Profissões do campo, pequenos agricultores, alguns profissionais por conta própria.

A meio da Rua, ao alto, morava a senhora Júlia. Era, assim a víamos, madrinha do Zé Gomes. À hora de lanche, especialmente em férias, ouvia-se a senhora Júlia, a chamar o Zé, que estaria no Largo ou na loja da mãe: Zé Gomes… Zé Gomes…

E lá ia o Zé, na Rua Larga, a caminho da casa da madrinha Júlia!

E que ia fazer a casa da madrinha?!

Em breve saía, na mão, uma valente sandocha de papo-seco, apertando uma omelete de ovo e chouriço. Saía, comendo, para o Largo, em frente à loja da mãe ou do senhor João. Anafando! Encorpando!

Fomos colegas nas aulas do Padre José Maria, no 1º ciclo. Eu no 1º ano e ele no 2º. À data,1965/67, era assim que se se designavam esses dois anos de escolaridade, não obrigatória.

O Padre Zé Maria lecionava as disciplinas correspondentes a este ciclo de estudos. Preparávamo-nos para irmos fazer exames finais no 2º ano, ao Liceu Nacional de Portalegre, onde estávamos matriculados como alunos externos. Era um modo de ensino particular, privado. Pagávamos, obviamente. Mas ficava mais barato do que se fossemos estudar para Liceu ou Escola, tendo de ficar a residir na Cidade, pagando alojamento e alimentação. Foi um modelo de ensino que funcionou, de que eu tenha conhecimento, pelo menos nos distritos de Portalegre e Castelo Branco, ligado à Diocese. Este modelo valeu a dezenas, centenas de jovens, permitiu-lhes acesso a educação formal escolar, que de outro modo não teriam. E muito bem preparados!

Também havia a preocupação de nos proporcionar preparação global, para além das disciplinas sujeitas a exame. Tínhamos também aulas de Educação Física. Os jogos eram fundamentais e, nestes, os jogos tradicionais. Praticávamos no adro, em volta da Igreja.

Um dos jogos praticados era o “Jogo do eixo”. Também lhe chamávamos “jogo da anteira”.

Numa das vezes que jogámos, o colega Zé Gomes, que ia à minha frente, em vez de se baixar, para eu saltar, levantou-se. É claro que eu estatelei-me no chão, à frente dele. Bati e parti a testa na terra dura. Desmaiei! Nunca mais joguei ao eixo.

Também nunca cheguei a perceber porque é que ele se levantou.

Nunca me lembro de lhe ter perguntado! Também já não vou perguntar!

Que a Alma do José descanse em Paz! RIP!

***   ***   ***

Também era Benfiquista! Mas ferrenho! (Não sou!)

 

16
Fev25

Cremação: Sim ou Não?!

Francisco Carita Mata

20250213_180619.jpg

Em tempos, escrevi estes postais no blogue Aquém-Tejo:

Cremação.

Cremação: Que destino dar às cinzas?

Continuo pensando que é uma alternativa muito válida para a situação em causa.

Aliás, é cada vez mais utilizada, tanto nas grandes cidades, como por todo o país, pelo menos nas regiões que conheço. Nas grandes cidades, com a falta de espaço, julgo ser metodologia indispensável. Ignoro, se será ou não poluente.

(Interessante que o postal "Cremação: que destino dar às cinzas" é um dos mais visualizados no blogue "Aquém-Tejo", desde que foi publicado, em 19/04/2017. Há quase oito anos!)

***

Também tinha destinado que fosse essa a metodologia que se me aplicasse, quando chegasse o "Dia e a Hora". Chega a todos, como todos sabemos!

Todavia, na última semana, tive assim uma espécie de "clique". Um "insight" - revelação repentina! Uma nova percepção, introspeção, sobre o assunto pessoal.

No que se me diz respeito, pessoalmente, quero que se proceda, pelo modo tradicional.

No Cemitério da minha Aldeia há muito espaço. Aliás, o meu querido e saudoso Pai comprou duas campas. Aquela em que ele está, que ele comprara para a minha Avó Carita e a do meu Padrinho, e seu Irmão, Joaquim Carita. Há espaço suficiente para a Família.

Concordo que cada Pessoa e cada Família proceda como pode e entende. Que cada um sabe de Si. 

No que a mim - pessoalmente - diz respeito, mudei de opinião, face ao que vinha defendendo nos últimos anos.

Isto tudo se a Vida correr normalmente. Em Paz e em Saúde.

Que eu vejo o Mundo à beira de um descalabro, de uma hecatombe, que nem sei!

Tantas guerras sem sentido, altamente destrutivas, na iminência de se alastrarem! Gente nos destinos do Mundo, que assusta! E a palavra PAZ, tão pouco invocada. Só se fala em guerra, guerra... guerra...

E a Saúde?! Estamos livres de sofrer nova epidemia ainda mais mortífera que a que vivemos em 2020?! Que não acabou! Que o vírus continua por aí, a fazer das dele!

Desculpe-me, Caro/a Leitor/a, hoje - ademais Domingo - deu-me para isto!

(Tem havido uma série de mortes, mais ou menos (in)esperadas, entre familiares e amigos.)

Saúde e Paz!

(Foto original, de 13/02/2025, no Miradouro da Porta do Crato - Cidade de Régio!)

 

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