A Oliveira foi ao Esteticista!
A Oliveira Milenar teve Direito a tratamento estético.
Exercido o “Direito e Dever de Voto”, rápido, rápido, sem demoras desnecessárias nem atropelos, vamos postar sobre Árvores. Melhor, sobre uma Árvore com História e com histórias.
Quase a meados do mês, pelo “Caminho da Tapada do Sabugueiro”, tantas e tantas vezes percorrido, ao longo de mais de vinte anos, fui “visitar a Oliveira Milenar”, com o objetivo de a medir, no sentido de extrapolar possível datação.
Deparei com ela assim arranjada, conforme apresento, segundo os diversos pontos cardeais.
Vista do lado Sul
Vista do lado Leste
Vista do lado Norte
Vista do lado Oeste
Gosto de ver as Árvores assim podadas. Só receio pelo tempo que temos tido. Nada de nada, de chuva. Vento muito seco e frio. E calor, à torrina do sol! E noites geladas.
Esperemos que a Natureza consiga superar as dificuldades deste Inverno sem chuva.
A Árvore milenar já terá passado e resistido a tempos semelhantes.
Vista da Oliveira, enquadrada nos raios de sol e com vista do perfil da Aldeia e da sempre presente e icónica “Araucária de Norfolk”, outro emblema da Povoação.
Estas Árvores antigas tornam-se em verdadeiros ecossistemas de outras plantas, animais e outros seres vivos.
Uma colónia de musgos e pequenos “fetos”.
As medidas?!
Perímetro da base, ao nível do solo: 8m e 21cm.
A 1m e 40cm do solo, mais ou menos a meio do tronco, mede, de perímetro, 5 metros.
A altura máxima do tronco são 2m e 77cm.
Fazendo extrapolação sobre possível idade, a partir de outras oliveiras datadas, esta também andará aí pelos dois mil anos. (Todavia, não tenho qualquer pretensão sobre uma datação exata.)