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Apeadeiro da Mata

Apeadeiro da Mata

19
Abr23

Dobrou o Cabo das Tormentas!

Francisco Carita Mata

Virá a Boa Esperança?!

Gatos no Quintal (XI)

Este postal serve para notificar que, ontem, 3ª feira, 18 de Abril, “Bart”, diminutivo de Bartolomeu e também analogia com Simpson(?!) deu sinal de vida peregrina. Já perto das vinte horas, quase sol-posto, andava eu na finalização das lides entre quintais, surge ele, amedrontado, no cruzamento das Azinhagas. De onde terá vindo?! Não sei!

Fugiu na direção do povoado, até pensei que fosse outro bicho, que não o célebre bichano, do bando dos quatro manos gatais. Era ele mesmo. Acalmou, ao chamamento. Deitou-se no caminho da Travessa a olhar-me. E regressando eu para o Quintal de Baixo, para dar os mimos aos manos, em breve lá estava também ele, numa boa, compartilhando a refeição. Nunca observei conflitos entre os quatro irmãos. Gil (Eanes) e Ricardina sempre presentes. Ontem, também Bart – Bartolomeu (Dias).

Quem ainda não apareceu foi Mi-Dú, (Maria Eduarda). Onde estará?! Nalguma maternidade, em serviço de urgências?! É essa a expectativa. A propósito, a mana – Ricardina – também dá sinais de estar de esperanças (?)

Esperança(s)?! Ou Tormentas?! Se as manas para aí aparecem, com gataria, vai ser uma tormenta para tratar das proles.

Por esperanças. A suposição que Bart continuaria a dar sinal de vida esfumou-se. O bichano, na amesendação desta manhã de 4ª feira, não apareceu novamente. Por onde andará?!

Será que alguém o retém? Algum vizinho a quem convenha que ele afaste os ratos nalgum edificado?! Inclino-me para esta hipótese. Hei-de fazer sondagens.

(Não houve possibilidade de fotografar. E também não sei se já posso transferir fotos do computador para o blogue. Remeto para postais anteriores.)

Votos de Saúde. E de Paz.

E que o tempo abrande. Não são calores desta época, nem deste mês.

(Bem sei que o pessoal o que quer é praia!)

 

 

16
Abr23

Crónica sobre Gatos do meu Quintal (X)

Francisco Carita Mata

Nunca mais soube nada de Bart nem de Mi-Dú!

No último postal, em “Aquém-Tejo”, abordei tema muito do meu agrado. Neste, do “Apeadeiro”, a parte inicial desagrada-me. Nunca mais soube nada dos manos referidos, mano e mana. Já perguntei a vizinhos, mas também não os viram. Que terá sido feito deles?!

Em contrapartida, Gil e Ricardina lá andam pelo “Quintal de Baixo”. Andam, cirandam, amesendam-se, que há muita e variada comida. Gil é muito mais afoito. Acompanha-me no Chão da Atafona, vai comigo para o Vale de Baixo, segue-me pela Azinhaga da Fonte das Pulhas, vai até ao Rescão e, se me disponho, segue-me, acompanha-me, quase nele tropeço, até ao Porcozunho.

O aposento deles, hotel, motel, maternidade, continua sendo o quintal abandonado de “Ti Zé Fadista”, pegado ao “Quintal de Cima”. Onde primeiramente eles se ambientaram e interagiram connosco. Mas fui-os “educando” para não frequentarem esse quintal e estabeleceram-se no “Quintal de Baixo”. No de “Cima”, tenho canteiros, flores frágeis. Não convinha nada que por aí cirandassem.

É do quintal abandonado que partem, de manhã, quando me dirijo ao “Quintal de Baixo”, com alguma comida.

Mal chegam, espojam-se, esfregam as costas na terra, viram-se de barriga para cima, numa atitude de disponibilidade, de simpatia, de entrega, entendo eu, porque, ao agirem desse modo, colocam-se numa situação de completo à vontade, sem defesas, confiantes na reciprocidade de afeto, porque ficam, obviamente, numa posição totalmente vulnerável. Ao longo do dia, e se eu continuar pelo quintal, repetem estes gestos várias vezes, sinais de completa confiança com a minha pessoa. Digo eu, que não percebo nada de gatos, estou observando e tentando entender estas atitudes dos animais. Ainda não chegámos à situação de festas, que não sou nada afoito, nem tenho muita confiança… Alguma arranhadela! Mas Gil, enrosca-se-me nas pernas com a cauda, que receio pisá-lo.

Voltando ao “Quintal de Cima”. Tenho andado por lá, a regar, arrancando ervas, tratando das plantas, que semeei e abacelei. Passo aí várias horas, pelas tardes. No ano passado, enquanto aí andava, eles eram minha companhia. Nos muros, nos telhados do cabanal do Ti Zé, em correria pelos talhões das plantas e arbustos. Isto, antes dos ensinamentos do “processo educativo”. Agora, nestas minhas permanências de atividades de jardinagem, pura e simplesmente não aparecem. Ausentaram-se. Aprenderam certamente, pelo menos, eu quero crer que é assim.

Mas, na semana passada, numa das tardes que por lá estive várias horas, ao terminar as atividades, já sol-posto, onde venho encontrar Gil e Ricardina?!

Pois, no exterior, no cruzamento das azinhagas, lá estavam os manos! Esperando-me?! Velando-me, à distância?! Não sei! Mas quero crer que sim!

P.S. – Se em 2020, me dissessem que eu andaria a tratar de gatos, a interessar-me por estes animais tão peculiares, eu talvez dissesse: “Tal há-de ser a parvoeira!” Mas a Vida é assim!

Quanto às sementeiras e abacelamentos do Outono passado, informo que várias azinheiras, carvalhos, sobreiros, espargos, gilbardeiras, roseiras, estão germinadas e rebentadas. Das do ano passado também várias plantas estão consistentes. Agora, e no futuro, há que manter o que vingou. E, regar. Regar, que o tempo está péssimo. Que este calor, ainda que o pessoal deste meu querido País ache que é só praia, sol e maravilhas, para quem trabalha e vive dos campos, este Abril, com calor de Junho, é muito mau. E, diz-se que “Em Abril, águas mil!”

Saúde, Paz e que venha chuva!

 

10
Abr23

Que é feito de Bart e Mi–Dú?!

Francisco Carita Mata

Gatos no meu quintal (IX)

Já por aqui tenho trazido narrativas sobre os “Gatos no quintal”. Acompanhadas, geralmente, de fotos. Nesta nona estória, remeto para fotos em postais anteriores.

Este quarteto de irmãos gatos, que venho acompanhando desde início de 22. Crianças ainda. Foram crescendo. Após várias peripécias e ações educativas, passaram a amesendar-se no Quintal de Baixo. Um regalo! Adoram!

Atualmente serão adultos jovens. Pouco sei sobre a cronologia gatal. Dois gatos e duas gatas. A descoberta identitária também é recente. Atribuí-lhes nomes. Os rapazes, dado o seu caráter aventureiro, batizei-os de Gil (Eanes) e Bartolomeu (Dias) - Bart, para as “amigas”! As raparigas, personagens de romances: Ricardina e Maria Eduarda, para os “amigos” “Mi-Dú”!

Há mais de três semanas que não vejo nem Bart, nem Mi-Dú. O que lhes terá acontecido?! Terão ido passear para algum daqueles locais paradisíacos onde estrelam as nossas caras conhecidas das TVs?! Sei lá! Para as Malvinas ou outros exóticos lugares de eleição…

Malvinas?! Se a Dona Thatcher cá estivesse ela te diria. Maldivas, tá bem. Comores! Maurícias, esses sim, são locais de sonho! Malvinas?! Isso, nem para as argentinas!

Bem, não importa. Bartolomeu e Maria Eduarda não aparecem, há semanas.

Preocupa-me que tenha havido alguma ação predatória sobre os ditos: o dito e a dita.

Por outro lado, também conjeturo que, dado o possível “estado interessante” em que Mi-Dú se encontrará, se tenham recolhido nalgum local resguardado para que, o que a Natureza exige que aconteça, venha a acontecer, com calma e sossego, longe de olhares indiscretos e persecutórios.

Se foram para alguma praia longínqua, bem podiam ter ido para a Costa, que nestes feriados pascais se encheu de banhistas. Tem estado um calorão, muito acima das temperaturas para a época!

Nos campos, os maios estão floridíssimos, os insetos andam numa agitação febril. Os répteis em alvoroço! Nestes dias iniciais de Abril, já vi três cobritas. Algo que costuma ocorrer lá mais para Maio! (Por acaso, nem Gil nem Ricardina têm andado por perto. Gostava de ver a respetiva reação.)

Esperemos que Bart e Mi-Dú apareçam!

Caro/a Leitor/a, se os vir por aí, comunique, S.F.F.

Obrigado pela atenção. Votos de excelentes dias primaveris!

 

09
Abr23

Votos de Páscoa Feliz!

Francisco Carita Mata

Seu nome: rosas!

 

Flores bonitas e airosas

Brotam no Atafona Chão

São as alegres mais vistosas

Quando perfumadas, cheirosas

Que nos falam ao coração.

Todos sabem seu nome: rosas!

 

Votos de Feliz Páscoa!

*******

(Notas Finais: Esta sextilha era para ser acompanhada de fotos de bonitas rosas. Mas o "sistema / servidor" informa-me que não posso colocar mais fotos, que excedi o limite. Não sei. Tentarei resolver o assunto, mas, entretanto, não deixo de publicar a poesia.

Obrigado pela atenção.

Votos de uma excelentíssima Páscoa, para Si, Caro/a Leitor/a, que teve a amabilidade de me seguir até aqui.)

 

03
Abr23

Primavera(s) na Aldeia...

Francisco Carita Mata

... da Mata!

Na(s) Aldeia(s), a Primavera também se manifesta sob diversos modos e maneiras. E tempos!

(As fotos vão testemunhando o conteúdo verbal.)

Lírio Roxo, a caminho da Fonte da Bica.

Lírio Roxo. Foto original. 30.03.23.

Figueirinha de São João, já rebentada.

Figueira de S. João. Foto original. 31.03.23.

Quer dizer que pegou no terreno do Vale, para onde a transplantei. Agora, há que protegê-la melhor do gado. E, no Verão, ir regando.

Resulta de um ramo que abacelei, em vaso, no Outono de 21, que vingou na Primavera, em 22, e no Outono de 22 mudei para o local atual. Agora, vamos tratar dela!

O Carvalho Roble também “florido”!

Carvalho Roble. Foto original. 31.03.23.

A curiosidade do “amigo” Gil, que me acompanha nas lides campestres.

Gato GIL. Foto original. 01.04.23.

(Também se quererá dedicar às “agrícolas”?!)

Ameixoeira silvestre!

Ameixoeira Silvestre. Foto original. 02.04.23.

E… um "Passarão", um Grifo(?) tentando a bissetriz do ângulo dos fios elétricos!

Grifo. Foto original. 02.04.23.

E as curiosas Cabras, anunciadoras das Páscoas!

Cabras. Foto original. 02.04.23.

Já ouviu o concerto da chocalhada do rebanho em movimento?!

(Pena eu não conseguir transpor vídeos para o blogue.)

Votos de Páscoa Feliz!

 

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