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Apeadeiro da Mata

Apeadeiro da Mata

30
Nov24

Quadras Tradicionais XI - Nov 2024

Francisco Carita Mata

Aldeia da Mata

Quadras ditas por Dona MariBela, minha Mãe

 

“Cravo branco à janela

É sinal de amor perdido

Nem que eu queira não posso

Tirar-te do meu sentido.”

(Jul. 2021.

A Mãe disse que ouviu esta quadra, há pouco tempo, na TV, mas que também a sabia.)

 

“Andas-me sempre gabando

Ó meu monte, ó meu monte!

São duas paredes velhas

Dois ramalhos de fronte!”

(3ª feira) - 12/04/2022

Outras Quadras  ...

 

29
Nov24

Aforismos, Ditos, Provérbios (V)

Francisco Carita Mata

Coligidos, em Novembro de 2024, a partir de elementos dispersos em cadernos de apontamentos.

Ditos por Dona MariBela, minha Mãe. Em 2021 e 2022!

*******

“Casa varrida não remedeia a vida.”

“Eu, na minha casa, sempre estou bem. Quem vier, veja como vem.”

11/03/2021

“Estava a carregar com o burro e não lhe sentia o peso.”

(Disse a Mãe, enquanto telefonava no telemóvel e estava a dizer que não sabia onde ele estava.)

25/06/2021 (6ª feira)

“Há sol que rega e água que seca!”

06/07/2021

“Quem não sabe o que há-de fazer, abre o cú e apara moscas!”

10/08/2021

“Quem parte e não tem manha, morre no ar como a aranha!”

09/12/2021

“Cinco senhoras, um altar cheio, duas em cada lado, uma no meio.” ***

13/12/ 2021

“Gaba-te, cesta, que amanhã vais à vindima!”

04/08/2022

*******       *******       *******

*** Este dito parecia-me uma adivinha. Mas não é! Confirmei, há pouco, quando telefonei a minha Mãe, pela manhã.

O que significará?!?!

Será literal a interpretação?!

Ou uma metáfora?!

 

28
Nov24

Quadras Tradicionais X

Francisco Carita Mata

Mais umas recolhas que vim fazendo nestes últimos anos:

***   ***   ***

Um raminho muito florido / muitos florados

Manda o seu amor / Lá daqueles lados

Se quiser saber alguma coisa / Chegue-se aqui ao pé.

(Dita por Dona Maribela, a 19/11/2018, na Aldeia.)

***   ***   ***

Eu estou rouca e rouquinha

Não é de beber vinagre

É de falar ao meu amor

De tão pequena idade.

***

(Cantava a Tia Umbelina Carita, irmã da Avó Rosa Carita.)

(Disse-me a Mãe Maribela,  em Dez. 2019 - Domingo – Aldeia da Mata.)

 

27
Nov24

Antologia APP – XXVIII Edição – 2024

Francisco Carita Mata

“A Nossa Antologia”

Associação Portuguesa de Poetas

Capa de Susana Veiga Branco

«Técnica mista sobre tela (óleo, acrílico, papel) 1,00X0,60 m.»

«Interpretação:

O dourado reflete um tributo à riqueza cultural, histórica e emocional da Associação Portuguesa de Poetas. O branco representa a pureza e multiplicidade dos textos, tranquila, mas impactante.

A utilização do papel evidencia uma homenagem ao livro impresso e o que o mesmo significa, enquanto domínio da arte que é a escrita e o que a mesma proporciona.

Os restantes materiais foram selecionados pelas suas propriedades de criação de relevo, numa abordagem que é um misto do tangível e do abstrato que é a conjugação das palavras.

A mancha disforme contida da ilustração exprime a ideia de múltiplas formas de interpretação da poesia e do número contido de participantes no universo dos poetas associados da Associação Portuguesa de Poetas.»

***   ***   ***

Conforme prometido em postais anteriores, apresentei anteriormente, textualmente citada, a análise descritiva e interpretativa da Capa, segundo a própria Autora da mesma, Drª Susana Veiga Branco.

“…associada e criativa artista plástica… autora da deslumbrante capa desta nossa edição de 2024.” Cito Rogélio Mena Gomes, Coordenador.

***   ***   ***

Pena é, realmente, não conseguir editar as fotos das capas nos blogues.

Mas, na verdade, como venho explicando, não consigo. O “sistema” não deixa.

(Tenho vindo a reduzir a dimensão das fotos, mas, mesmo assim, a resposta tem sido a mesma. Talvez tirando algumas fotos de raiz eu consiga algo mais.)

***   ***  ***

A Capa da Antologia de 2023 – XXVII Edição - também é muito bonita e apelativa. É de Autoria de Carlos Cardoso Luís, que assim manifesta mais uma das suas facetas criativas.

Como já referi em anteriores postais, faleceu recentemente.

(Não tenho quaisquer elementos descritivos sobre a mesma e eu também não me atrevo a tecer quaisquer considerações, que me escapam completamente.)

***   ***   ***

 Ficamos, por aqui. Quem dá o que tem

 

23
Nov24

“A Nossa Antologia” – XXVII Edição – 2023

Francisco Carita Mata

Antologia de Poesia de APP – Associação Portuguesa de Poetas

Como referi em postal de Aquém-Tejo, venho aqui expor alguns aspetos referentes à Antologia do ano passado - 2023

Nela participaram 53 Associados, nos moldes habituais.

Coordenação: Maria Graça Melo

Revisão e Capa: Carlos Cardoso Luís, que assim exprime mais uma das suas facetas artísticas – artes plásticas.

Impressão: Print “on demand”

Edição. APP – Associação Portuguesa de Poetas, fundada a 3 de Abril de 1985.

***   ***   ***

Quero agradecer e felicitar a todos os Participantes Associados – Poetas e Poetisas. Deste modo, cooperativamente, conseguimos editar alguma da nossa Poesia e levarmos a vários Leitores o produto da nossa inspiração e labor poéticos. Divulgando e espalhando a nossa Arte Poética!

Especialmente grato à Direção da APP, à Coordenação, Edição, Revisão e Autoria da Capa. Sobre este último aspeto, nomeio – Carlos Cardoso Luís – que fisicamente já não está entre nós, mas assim deixa documentado mais um testemunho do seu estro multifacetado. Obrigado a todos, pelo trabalho desenvolvido em benefício de todos nós. Ao Carlos, obrigado e que esteja em Paz!

***   ***   ***

Como costuma ser habitual neste modelo de Antologias, com participação de vários Autores, na página anterior ao(s) Poema(s), de cada um, vem uma pequena “Biografia”. Mais ou menos desenvolvida, englobando uma página A5 – é esta a estrutura do livro editado – é de responsabilidade do Poeta ou Poetisa, que, nela explana, o que considera relevante.

Sequenciando esta “Biobibliografia”, o/s texto/s poético/s de cada Autor.

Nesta Antologia, a ordenação não foi feita alfabeticamente. Em devido tempo, fiz essa sugestão à Direção da APP e à Coordenação. Mas não foi aceite.

***   ***   ***

Participei com:

“3 Quadras Vagabundas! Errantes em Dia Mundial da Poesia!”

“Maios: Liberdades de Abril!”

“Vou contar-lhe um segredo! Menino que não gostava de tomar banho!”

“4 Quadras Campestres”.

(Não sei se já foram publicados nos blogues, se só alguns poemas. Verei!)

***   ***   ***

Lembrar que, amanhã, será apresentada a XXVIII Antologia APP, deste ano – 2024.

Votos de excelente realização poética: Tertúlia mensal da APP, na Sede – Lisboa (Olivais).

 

22
Nov24

Aforismos, Ditos, Provérbios (IV):

Francisco Carita Mata

"Ditos"...  ditados, via telefone!...

por Dona Maribela, minha Mãe.

*** ***

“Um bom conselho tomarás, mas nunca deixarás o teu para trás.”

 ***

"Presunção e água benta, cada um toma a que quer!"

"Cada um sabe de si e Deus Nosso Senhor sabe de todos."

***   ***   ***

Estes três “Ditos”, foram-me ditos pelo telefone. O primeiro, em 2022. O segundo e terceiro, ontem, dia 20/11/2024.

 

21
Nov24

Aforismos, Ditos, Provérbios (III):

Francisco Carita Mata

Que me foram ditos por Dona Maribela, minha Mãe!

***

"Ditos" da Aldeia, relacionados com a chuva, com os comboios - quando eles passavam nas respetivas Linhas - e também com o Sino da Igreja Matriz, que “dá as horas”!

***

Aldeia da Mata fica entre duas Linhas de Caminho de Ferro.

A Sul, passa a Linha de Leste, implantada ainda no século XIX. (Aí está o antigo apeadeiro: Apeadeiro da Matta. Não sei se logo desde a construção da Linha, se posteriormente. Fica já no concelho de Alter do Chão, embora servisse a povoação da Aldeia, que é do concelho do Crato. Não sei, nem imagino, quantas vezes aí me terei apeado, principalmente nas décadas de setenta e oitenta, do séc. XX. Eu, e milhares de Conterrâneos.)

A Norte, passa o Ramal de Cáceres.

Quando se ouvia o comboio da Linha do Leste, lado de Alter, portanto, Sul da Aldeia, era sinal de que a chuva continuava. O vento, que propagava o som, vindo do Sul, traria e continuaria a trazer a chuva.

(O mesmo se dizia relativamente ao Sino da Igreja que, relativamente à nossa casa, fica a Sul, lado da Linha de Leste e de Alter do Chão.)

Quando se ouvia bem o comboio do Ramal de Cáceres, que fica do lado Norte, era sinal de que a chuva abalava.

O mesmo se dizia, quando se ouvia a água das cachoeiras da Ribeira das Caldeiras, que também ficam a Norte – Nordeste da Povoação.

Era também sinal de que a chuva se ia embora. O vento estava de Norte / Nordeste.

***   ***   ***

Ditos” contados pela Mãe, a 31/01/2021, na Aldeia, cerca das 20 h. / 20 e 30’, quando, em casa, ouvimos as vinte horas e as vinte e trinta, no Sino da Igreja. (A Igreja fica a Sul. Sinal de que a chuva continuaria e a modos que prosseguiu.)

***   ***   ***

P.S. - Também quero informar que, hoje, os CTT deixaram-me em casa, os exemplares das Antologias da APP. De 2023 - XXVII - e de 2024 - XXVIII.

Muito Obrigado à Direção da APP - Associação Portuguesa de Poetas.

E, muito especialmente, ao Poeta Rogélio Mena Gomes, que teve a amabilidade de providenciar o respetivo envio.

***

(A minha Mãe gosta imenso de ler. Agora já tem mais uns exemplares de livros para as suas leituras.)

 

20
Nov24

Aforismos, Ditos, Provérbios... (II)

Francisco Carita Mata

Aldeia da Mata

Ditos por Dona Maribela, em 12/02/2022 - Sábado 

Aforismos:

“Quem ganha três e gasta quatro, nunca foi preciso nem bolsa nem saco”

“Nunca faltou à poupadeira para poupar, nem à alagadeira, para alagar!”

“Está a chover. Não se pode lavar?! Não enxuga a roupa.

Só a porca é que nunca enxugou, porque nunca lavou.”

 

19
Nov24

Quadras Tradicionais (IX)

Francisco Carita Mata

 

Aldeia da Mata:

Quadras ditas por D. Maribela, minha Mãe.

 

O Sol é o Rei dos reis

É o Rei das alegrias

O Sol nunca se faz velho

Que nasce todos os dias!

 

Onze horas, meia-noite

Ouvi um lindo cantar

Julgava que eram os anjos

Era a sereia no mar!

 

***

Quadras da “Malva-rosa

 

Malva rosa, malva rosa

Malva rosa, sem ter fim

Quem te disse, ó malva rosa

Que o meu amor é Joaquim?

 

Malva rosa, malva rosa

Malva rosa, sem botão

Quem te disse, ó malva rosa

Que o meu amor é João?

 

***

Aldeia da Mata - 2021

 

 

14
Nov24

Quadras inspiradas em motes alheios…

Francisco Carita Mata

Que podem concluir-se em poemas.

O tempo e a inspiração o dirão…

 

Mote: Sepultei minha tristeza / Na raiz do alecrim / …”

 

Glosas:

 

Guardei a minha tristeza

Em caixinha d’alecrim

Confiante na certeza

Ficasse longe de mim!

 

Alecrim é flor de cheiro

Branco azul, arroxeado

Ilumina ano inteiro

Cheiro e cor em todo lado!

 

***   ***

Dos olhos ao coração

Um saltinho de pardal

Podes tu, crer, pois então

Meu Amor, não tens igual!

***

Estas quadras foram inspiradas em motes alheios. A “metodologia Camoniana”, bebida em “Sociedade Perfeita”!

Sepultei minha tristeza…” cantiga de oito pontos – oitava – que me foi dita por senhora Catarina Matono, em 1982, na minha casa. Quando o meu Pai também me disse uma. Ambas publicadas no blogue e em “De altemira fiz um ramo”.

A última quadra inspira-se na célebre quadra: “o coração mais os olhos…”

Este postal completa, melhor, complementa, o que foi publicado em Aquém-Tejo.

O mesmo modo de funcionamento. Publico estrofes, neste caso, quadras, de possíveis poemas a completar, quando a Inspiração chegar! E a Vida deixar!

 

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