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Apeadeiro da Mata

Apeadeiro da Mata

18
Out23

O gato Gil voltou!

Francisco Carita Mata

Mas... voltou ferido!

Gatos do Quintal (XIX)

Hoje, quando fui dar almoço aos gatos, já no final, aparece-me um que nem reconhecia.

Magrérrimo! Só depois me apercebi que era o Gil!

Mas... fiquei chocadíssimo!

Arrastando a perna traseira esquerda, toda esfacelada!

Foi, de certeza, apanhado numa armadilha.

Tirei fotos, mas ainda não me atrevo a revelar.

Pelo menos voltou.

Como devo proceder?!

Dar-lhe comida com antibiótico?!

Será que ele aceita tratamento de algum veterinário?!

É chocante ver assim o animal!

Tanta guerra! Tanto ódio! O Mundo anda perdido!

 

15
Out23

Um postal que não gostaria de escrever… (Gatos do Quintal - XVIII)

Francisco Carita Mata

Mas que vai ter de ser escrito!

Gil. original 04.03. 23

Gatos do Quintal XVIII – Crónica de tristeza e desalento!

Gil. original 14.03. 23

Não gostaria de escrever, porque encerra duas notícias desagradáveis.

Gil. Original. 07.05.23.

O gato Gil, um dos protagonistas que deambularam por estas crónicas sobre “Gatos do Quintal” anda desaparecido há oito dias! O que, dado o historial dos irmãos – Ricardina, em Julho e Bart, em Abril – não mais aparecerá.

E, não aparecerá, porquê?! Presume-se, deduz-se que terá morrido!

Mas de “morte natural”?! Duvido completamente. O mais certo é ter sido morto.

Propositadamente?! Provavelmente não! Alguma armadilha colocada nos campos, para “apanhar” outros bichos. E, os gatos… exploradores e curiosos como são, nelas terão caído.

Isto é o que eu imagino. Que não sei nada sobre o assunto. Não vi. Não sei! Mas que as há, há!

Mas este é já o terceiro gato que desaparece! Dos quatro irmãos, apenas resta Mi-Dú e os dois filhos: Du-Dú e Riscadinho, sobrinhos duplamente de Gil!.

E esta é necessariamente a segunda notícia desagradável: Quem terá armadilhado?!

(Não vou escalpelizar mais o assunto. Ponto final.)

Gil e sobrinhos comendo. original. 28.09.23.

Mas que sentimos a falta de Gil, lá isso sentimos! A desenvoltura, a sofreguidão na comida, o afago e simpatia que demonstrava sempre, apesar de lhe chamar “chato”, a companhia que fazia, uma presença tutelar, de guarda, enquanto eu cirandava no Chão ou no Vale. A correria, a subida às árvores a mostrar as habilidades, o instinto caçador, catando, espreitando, atento ao menor ruído e movimento. Lá que caçava pássaros, lá isso apanhava; talvez até os ninhos, é provável; também as lagartixas, nunca mais se viram! Mas também ratos, nunca mais houve nos quintais, nem no palheiro. Cobras também, mas pequenas. Que caçadora de cobras como nenhum, era Ricardina – heroína!

Mi-Dú sempre foi mais recatada. É mais maternal. Julgo que andará novamente de bebé! É para povoar o espaço. Que, agora, só ela e os filhotes.

Gil, Mi-Dú, Du-Dú, Riscadinho. Original. 28.09.23.

Destes, Du-Dú tenta imitar o tio Gil, mas ainda não consegue. Esperemos que se afoite mais e me acompanhe nas passeatas. Também ainda não é adulto. Estará nos cinco meses.

Gil e Du - Dú.  28.09.23.

Mas que sentimos a falta de Gil, lá isso sentimos!

Gato GIL. Foto original. 24.09.23.

É uma sensação de perda, de algo que falta, situação que eu julgaria completamente improvável, há dois anos (2021)! Mas a Vida é uma constante aprendizagem e nada é a preto e branco. Tudo muda e há imensas cambiantes na realidade em que vivemos e que nos cerca.

Neste Mundo atroz, em que as guerras, a destruição, imperam, às mãos dos homens entre si. Que importância tem um gato ser morto, provavelmente numa armadilha?! Mesmo que tenha nome de explorador: Gil (Eanes)!!!

Termino esta crónica desalentada sobre gatos. Para não falar da desumanidade dos seres humanos. Que se matam estupidamente e que destroem tudo o que constroem em guerras atrozes, em que milhares de inocentes morrem, são sacrificados… em nome de quê??!!

*******

Fotos Originais, de minha autoria, para o bem e para o mal! Todas de 2023.

4 Março: Gil, descansando no Caminho.

14 Março: Gil, vigilante, desperto por algum ruído.

07 Maio: Gil, seguindo-me, apanhando-me na passeata.

28 de Setembro: Gil e sobrinhos.

28 Setembro: Gil, a irmã e os filhos desta, seus sobrinhos.

28 Setembro: Gil e sobrinho Du-Dú.

24 Setembro: Gil, deitado, numa postura que lhe era muito peculiar, esfregando-se na areia.

 

 

12
Out23

Arte “Pastoril” na Aldeia (II)

Francisco Carita Mata

Trabalhos de Conterrâneos e algumas incursões minhas neste campo.

(“Manias minhas”, já se vê!)

Uma moca!

Arte Pastoril. Foto Original. Out.23.

Houve um tempo específico, neste nosso querido Portugal, em que as mocas estiveram na moda.

Ainda se lembra Caro/a Leitor/a?! (Intolerâncias!)

Esta moca foi feita, a partir de um ramo de azinho, nessa época, pelo Srº Joaquim Mariano Belo, também conhecido – sem ofensa – por “Vira – Milho” e “Come batatas”! (Os anexins das Aldeias são um tratado de Sabedoria!) E ofereceu-a ao meu Pai.

Arte Pastoril. Foto Original. Out.23.

Eu, nos anos oitenta, decorei a base do “cone” com umas “caraças” e a face, com estilização de folhas de carvalho e um sol. Depois, envernizei. (Os desenhos estão muito gastos. Precisam ser retocados.)

Arte Pastoril. Foto Original. Out.23.

Porta – Chaves!

Arte Pastoril. Foto Original. Out.23.

Também feito pelo Sr. Joaquim Mariano Belo, que deu ao meu Pai. Na face, que está na foto, as iniciais do meu Pai. Na outra face está o nome da Rua e o nº., para não se perder. Ou se se perder, encontrar o caminho de volta. Muito bem pensado. Também é em madeira. Não sei de que tipo. Mas que é muito resistente, lá isso é!

O formato é deveras interessante. Remete-nos para o perfil de antigas figuras antropomórficas, ancestrais, associadas a culturas primitivas, pré-históricas.

Uma cabaça com um formato muito original!

Arte Pastoril. Foto Original. out.23.

Nela, também em meados dos anos oitenta, fiz uns desenhos estilizados de folhas de carvalho negral. São muito recortadas e isso permite obter desenhos muito interessantes. Depois, também envernizei. O cordel de pendurar é de fio de barbante entrançado. Também dá um efeito agradável.

Um tapete em cortiça.

Arte Pastoril. Foto Original. Out.23.

Foi-me oferecido, provavelmente também lá pelos anos oitenta ou noventa, pelo “Ti Zé Fadista”, meu vizinho do “Quintal de Cima” – lado poente. (Convém frisar que o Sr. Joaquim Mariano Belo era vizinho também do “Quintal”, lado leste.)

Penso que ambos, em novos, também tiravam cortiça.

Este tapete, para além do trabalho de transformar / aplanar a cortiça tem as decorações estilizadas deste tipo de artesanato. Remete-nos também para a decoração que se encontra em vasos de cerâmica antigos, pré-históricos, comuns nas culturas ancestrais de antigos povos peninsulares.

E, como se conseguia aplanar a cortiça?! Julgo que era cozida / escaldada. Depois colocada em superfície direita e sobrepondo-lhe pesos consideráveis durante algum tempo, para que ficasse direita. Depois seria cortada à medida.

Não sei quem fez os desenhos, se foi o “Ti Zé Fadista”. Mas sei que ele era muito habilidoso.

Os últimos trabalhos aqui apresentados são três cajados.

Arte Pastoril. Foto Original. Out.23.

Estruturados e desenhados por mim, inspirando-me (?!) nesse tipo de artesanato.

Quando vou para o campo gosto sempre de levar um cajado. (Conselho do meu Pai!)

O da esquerda é de ramo de amendoeira amarga. É o que levo, habitualmente, quando o Gil vai comigo no caminho da Fonte das Pulhas. (A propósito, o gato Gil não aparece para aí há quatro dias. Que lhe terá sucedido?!)

O cajado do centro é de oliveira. É o mais decorado, mas é o mais frágil.

O da direita é de loureiro.

O que acha O/A Caro/a Leitor/a?!

(É caso para se dizer: "presunção e água benta cada um toma a que quer"!)

 

10
Out23

Arte Pastoril na Aldeia (I)

Francisco Carita Mata

Aldeia da Mata!

Num dos últimos postais em “Aquém-Tejo”, que, aliás, continuam a não aparecer em “Últimos Posts”, publiquei sobre “Arte Pastoril”, na Rua da Amargura, em Portalegre.

Pois, na minha Aldeia, também várias Pessoas, de antigamente, “produziam” objetos artísticos integrados neste conceito de Artesanato.

Resolvi apresentar fotos de alguns dos trabalhos que temos na nossa posse.

Na primeira, que titula o postal, o Caro/a Leitor/a, sabe o que são os objetos?

Arte Pastoril. Foto Original. 07.10.23.

Pois… são brinquedos de arame que se faziam, quando éramos crianças. Havia pessoas, novas e velhas, que eram habilidosíssimas. Lembro-me do Primo Cané, que era mestre, nos anos sessenta.

Estes dois brinquedos, vaca e cavalo não foram feitos por ele. Nem foram feitos para eu brincar! Foi o meu Pai que os fez, nos finais dos anos noventa, já reformado e Avô!

O objeto seguinte sabe que é uma tropeça ou tropeço.

Tropeça. original. 07.10.23

Foi feito pelo meu Avô Materno, também Francisco, para aí nos anos cinquenta ou sessenta, brinquei e sentei-me muito nele, tropecei também, como é perfeitamente visível, que as mazelas não enganam!

O 3º objeto também conhece: um cocho.

Cocho. original. 07.10.23.

Muita água terá servido, não era brinquedo, mas objeto utilitário. Muita cochada terá sido nele bebida! Também tem as marcas do tempo e do uso, que está também engatado.

O 4º objeto não saberá o que era, que eu também não sabia. Nem sei o nome! Também era um objeto utilitário, agora é peça de Museu!

Objeto que não sei nome. original. 07.10.23.

Perguntei à Mãe, que me disse ser um objeto utilizado pelos caçadores, quando iam à caça e levavam furões! Aos anos que isso já terá sido! Foi o Ti Bernardino Pinheiro que o deu ao meu Pai, certamente lá pelos anos trinta ou quarenta, que eu não cheguei sequer a conhecer o senhor.

Na 5ª foto, temos dois objetos: uma colher e um garfo, em madeira, deduzo que de pau-buxo.

Colher e garfo. Original. 07.10.23.

Uma verdadeira obra de arte, apesar do garfo também ter um dente partido. Não será da idade, pois não é assim tão velho, mas foi de queda que deu!

Comprei-os, algures numa feira ou mostra de artesanato, não me lembro nem onde nem quando. Mas, provavelmente, até já terá sido neste século ou nos finais do anterior.

Por agora, fiquemos por aqui!

Os próximos objetos resultam, em parte, de tentativas minhas de aproximação a este tipo de artesanato. Manias minhas! E trabalhos de outros artesãos, de que ainda quero tirar fotos.

Mas ficará para próximo postal.

Obrigado, pela sua atenção. Votos de Saúde. E de Paz!

 

05
Out23

Trabalhos de campo / Atividades no Ginásio IV!!!

Francisco Carita Mata

Proteção figueiras. Set. 23. original

Proteção de Figueiras no Vale de Baixo.

Proteção figueiras. Set. 23. original

Apesar do calor ou precisamente por isso, têm de ser feitos alguns trabalhos nos campos. Um deles é precisamente regar.

Outra atividade que tenho de desenvolver, periodicamente, é proteger algumas árvores mais pequenas. As ovelhas são terríveis! Têm uma predileção especial por pequenas árvores. Então pelas figueiras!…

As fotos são de 29 de Setembro, e testemunham o trabalho de proteção de duas figueiritas, que já foram depenicadas este ano. Uma figueira de São João que as cabras comeram, julgo que ainda na primavera, que, entretanto, rebentou e agora completei a proteção que já tinha, reforçando com segunda leva de rede. Por dentro da rede, coloco habitualmente ramos ou troncos secos ou canas, de modo a esconder as folhas verdes, motivo especialíssimo de atração do gado.

As redes, per si, protegem, mas não são totalmente eficazes. As ovelhas pressionam, empurram, levantam a rede por baixo, tentam ultrapassá-la por cima, de modo a alcançarem as folhas e, com esforço e persistência, acabam por conseguir.

É esse trabalho de ação contrária que tenho de executar, contrariando os intentos dos animais.

As fotos mostram as duas figueiritas protegidas, há também uma de pingo - mel e uma amoreira.

Na correnteza das árvores, no lado direito da valeta, também há quatro ou cinco freixos, uma pequena azinheira e um choupo negro.

As fotos documentam genericamente a situação.

Proteção figueiras. Set. 23. original

O aspeto das proteções não parece muito estético, mas o que importa é que seja eficaz!

20230929_105201 (3).jpg

Bons passeios, bons trabalhos de campo, de jardim, boas idas aos ginásios!

Promovem a Saúde e trazem-nos Paz!

 

30
Set23

Altemira, uma planta singela, mas peculiar!

Francisco Carita Mata

Altemira. original. 29.09.23.

“De altemira fiz um ramo”!

Altemira. original. 29.09.23.

Um postal de agradecimento a José Silva Costa: Blogues “Cheia” e “Sociedade Perfeita”.

O José, através dos seus blogues, e nos comentários que vai deixando nos nossos, é uma Pessoa que espalha Simpatia, Luz, Boa Disposição, Alegria, Poesia, Positividade, nas redes.

A propósito do livro “De altemira fiz um ramo”, em subtítulo neste postal, José Silva Costa teve a amabilidade de tecer simpáticas considerações e divulgar alguns excertos por demais interessantes do livro.

As Pessoas que comentaram também foram bastante simpáticas.

(Obrigado.)

Nem de propósito, esta planta, ainda que simples, mas sempre persistente no quintal, voltou a estar florida neste Outono tão especial que estamos vivendo.

Também ela agradece. A Natureza consegue ser extraordinária e interage connosco, ainda que nós possamos não nos aperceber.

(“Altemira” é o nome por que sempre conheci esta planta. Noutros contextos, designam-na por Artemísia e outras denominações que não me ocorrem.

Altemira. original. 28.09.23.

Quando editámos o livro, fiz questão de o intitular com esse primeiro verso da quadra tradicional, precisamente para grafar, em livro, esta palavra, este regionalismo.)

“De altemira fiz um ramo / De alfazema bem composto / O amor que agora amo / Foi escolhido ao meu gosto.”

Uma questão / Uma pergunta:

A quadra anterior tem quantas sílabas métricas?!

Sete ou oito?!

O que acha O/A Caro/a Leitor/a?!?!

Obrigado a todos/as Poetas e Poetisas!

*******

(Fotos originais.)

 

29
Set23

Sabe que iguaria é esta?!

Francisco Carita Mata

Figos da Índia. original. 27.09.23. 

Não sabe. É natural que não saiba.

Já tenho escrito nos blogues vários postais sobre os figos da Índia.

Em flor, nas respetivas figueiras; já os frutos, nos ramos das plantas; os frutos colhidos e o modo de os descascar para degustar…

Pois… Exatamente, esta imagem representa dois figos da Índia, prontos a comer!

Só que estes passaram por um tratamento especial.

Este ano, experimentámos congelar alguns figos, após terem sido devidamente descascados.

Passado algum tempo, agora, que já não temos frutos nas figueiras, retirámo-los para o frigorífico, e, passadas algumas horas, degustámo-los.

Só digo: melhor que gelados. Excelentíssimos! Saborosíssimos!

Tarefa a executar futuramente, para saborearmos quando já não os há!

Gosta de figos da Índia?!

 

28
Set23

Outono – Verão – Primavera!

Francisco Carita Mata

Catalpa florida. Original. 24.09.23.

Três estações do ano em simultâneo!

Loureiro. Foto original.23

Para efeitos “institucionais” estamos no Outono. No passado dia 23, sábado, pouco depois das sete horas da manhã, ocorreu o equinócio de Setembro. Iniciou-se esta estação do ano. O sol, no seu movimento aparente, atingiu a linha do equador. “Caminha” até ao trópico de capricórnio, no hemisfério sul, aonde “chegará” lá para Dezembro, próximo do Natal. Será o solstício de Inverno. Até lá os dias irão sempre diminuindo: Outono!

Nascer do sol. Original. 25.09.23.

Todos estes “andamentos” sabemos que são aparentes. Quem se desloca é a nossa Terra. Todos os dias se desloca, dando uma volta completa sobre si mesma, em torno de um eixo imaginário. Essa rotação diária, 24 horas, origina a sucessão dos dias e das noites. Simultaneamente, vai-se deslocando em torno do sol, num movimento de translação de um pouco mais de 365 dias. Nesse movimento aproxima-se mais ou menos do sol e simultaneamente inclina-se também de forma diferente face ao mesmo, expondo mais o hemisfério norte ou o sul. Todos estes movimentos originam as diferentes estações do ano.

(Todas estas pretensas “explicações” resultam do que assimilei de quando estudei Geografia. Não pretendo “dar lições” a ninguém. Simplesmente apeteceu-me escrever sobre este assunto do tempo e sobre o tempo que vivemos.)

Pôr do sol. Foto original. 27.09.23.

Estamos, factualmente, no Outono.

Mas o calor reporta-nos para o Verão. (Ademais bem quente!)

E, já reparou nas plantas?!

Altemira. original. 24.09.23.

Dezenas delas estão floridas! Florescentes como se estivéssemos na Primavera!

Planta que desconheço. Foto original. 24.09.23

3 estações do ano em simultâneo: Outono, Verão, Primavera!

Carvalho roble ou alvarinho. Foto original. 01.09.23

O Gil é o que menos se importa com estas coisas...!

Gil. original set 23

Bons passeios! Bom descanso! Bom Outono!

*******

Fotos?

Todas originais:

Catalpa florida - loureiro seco do verão - nascer do sol - pôr do sol - altemira - flor que desconheço nome - carvalho roble ou alvarinho - gato gil.

 

24
Set23

Outono a Chegar… Verão a terminar!

Francisco Carita Mata

Ontem, sábado - 23/09, começou o Outono, pouco depois das sete da manhã.

Mas o dia mais pareceu de Verão. E, hoje, 24/09, também!

Como referi, em postal de Aquém-Tejo, ontem, sábado, foi dia de campo.

De manhã, fui até ao Vale de Baixo. Os javalis andam numa grande fossadeira. Já lhes tapei algumas entradas / saídas, especialmente as que envolvem as paredes que derrubam. Abrem outras. Por enquanto, não têm voltado a derribar paredes, pois vêm através do canavial e balsedo limítrofe, a partir do Chão da Prima Maria Constança.

Cortei canas e mais canas e com elas estruturei molhes com que tapei as possíveis entradas e saídas. Observarei os resultados nos próximos dias.

Quem me acompanha nestas campanhas?!

Gato GIL. Foto original. 23.09.23.

Pois. O improvável “amigo Gil”! A foto titulando o postal é dele. Explorando. Caça, caça. Ontem, apanhou uma cobrita e comeu-a. Gafanhotos, borboletas, bichos que se mexam, lá está o animal feroz em função. Gatos são felinos e têm um terrível instinto de caçadores.

Na limpeza efetuada no canavial observei este ninho antigo, da última Primavera.

Ninho. Original. Set. 23.

 Deduzo ser talvez de melro, pela base argilosa envolvida em ervas secas.

O ciclo das estações continua. Anteontem, oficialmente Verão. Desde ontem, sábado, já Outono.

As fotos seguintes são ainda de anteontem, 6ª feira - 22 de Setembro.

Do “Quintal de Cima”:

Rosas de Santa Teresinha

Rosas Santa Teresinha. 09.23.

Rosa branca.

Rosa Branca. Foto original. 22.09.23

(Nesta foto se observam dois intrusos. Consegue identificá-los?!)

As inefáveis “Despedidas de Verão

Despedidas de Verão. Foto original. 22.09.23.

O meu rudimentar e improvisado “Viveiro de plantas”

Viveiro. original. 09.23

Consegue identificar algumas?!

E uma “pratada” de cogumelos!

Cogumelos. Foto original. 22.09.23

Esta foto já não é na Aldeia, mas na Cidade de Régio – Portalegre. No “Jardim do Tarro”.

Disse “pratada”… mas não aconselho a ninguém comer estes cogumelos. São certamente venenosos!

Ontem, sábado - 23/09 - ainda fui ao adro para fotografar o poente. Mas não foi tão apelativo como na 6ª feira, último dia de Verão.

E, chaminés na Travessinha.

Chaminés. Original. 22.09.23.

(Ainda na 6ª feira, dia 22/09/23.)

 

21
Set23

Quadra e Chaminés da Aldeia

Francisco Carita Mata

Quadra popular 23

Já aqui apresentei uma chaminé muito peculiar na Aldeia da Mata, precisamente na Rua de São Pedro. E outras na Rua Larga.

As duas chaminés que hoje apresento também figuram nessa mesma Rua do Santo Pedro!

Chaminés. Original. 30.07.23.

Apresento fotos de ambas.

Chaminés. Original. 30.07.23.

*******

Mas a foto que titula o postal é de uma bonita Quadra sobre  Aldeia da Mata. Faz parte de um conjunto de quadros que estão expostos na Sede da Junta de Freguesia.

A quadra é de Srª Dona Maria Águeda, distinta Professora Primária, que lecionou em Vila Viçosa. Poesias desta Srª Professora figuram no livro "De Altemira fiz um ramo".

A autoria dos quadros singelos, mas bonitos, desconheço. Mas tentarei saber.

Bons passeios! Bendita chuva que nos veio abençoar ainda no Verão!

Vai chegar o Outono.

 

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