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Apeadeiro da Mata

Apeadeiro da Mata

14
Jan23

A Ponte da Ribeira das Pedras – Aldeia da Mata

Francisco Carita Mata

Ponte lado oeste. Foto original. 21.12.22.

(Pós – Cheias)

Revisões – Manutenções – Reparações – Alargamento: Alvitres!

Volto a escrever sobre as cheias. Sobre as suas consequências. Sobre a Ribeira das Pedras e a respetiva ponte. Sobre possíveis, prováveis, necessárias obras. De curto e de longo prazo. Sugestões, alvitres a quem de direito e obrigação!

Já escrevi, em postais anteriores, sobre a necessidade de a ponte da Ribeira das Pedras precisar de obras de manutenção. Muito antes de imaginar, conjeturar hipotéticas, na altura improváveis, cheias. Vivíamos em tempos de seca e não se falava ou vislumbrava outra coisa!

Agora, após as cheias de 13 e de 20 de Dezembro, mais necessárias se perfilam as reparações e manutenção das pontes. (Já o frisei face à ponte da Ribeira do Salto.)

A 1ª foto, de 21 de Dez., documenta o lado de jusante / Oeste da ponte.

É por demais visível essa necessidade. É só olhar e ver!

A 2ª foto, de 15 de Dez., entre as duas cheias, evidencia como a ponte precisa de ser alargada e como pede que, através desse alargamento, se equacione o desaparecimento da respetiva curvatura.

Estrada e Ponte da Ribeira das Pedras. Foto Original. 15.12.22.

Alargamento da ponte, a montante, de modo que a estrada, a sul e norte, se processe, o mais possível, em linha reta.

Nesse alargamento, melhoria, deverá ser tido em conta que a ponte, num contexto de cheias, funciona como uma barragem. A 3ª foto evidencia o facto.

Ribeira das Pedras. Cheia. Foto original. 20.12. 22.

Tem apenas três arcos, no lado sul e, a norte, o paredão e o parapeito impedem o escoamento das águas. Um quarto arco ou mesmo quinto não destoariam no conjunto da ponte.

Estas serão, obviamente, obras de longo prazo. Ou apenas sementes, ideias, lançadas ao vento…

De curto prazo, para além das revisões, verificações das estruturas da ponte, é imprescindível a reparação dos parapeitos.

E um alvitre meu: porque não fazer algumas aberturas nos parapeitos, de modo a processar um melhor escoamento das águas em tempos de cheias?!

Dir-me-á: mas quando virão as próximas?! Mais de meio século?! Nem nós cá estaremos, nem vale tanto investimento em terra tão pequena!!?!

Respondo eu: Pois… é tudo para as Lisboa(s)… em que se gastam milhões com metros do Metro e se anda numa ciranda, há meio século, a gastar balúrdios com estudos de aeroportos e aeroportos! E outras coisas mais…

Relativamente às Lisboas… é preciso descentralizar e isso começa, por certas obras de envergadura serem realizadas fora do concelho.

(Quanto ao aeroporto… Beja! Daqui a cinquenta anos é já ali!)

 

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