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Apeadeiro da Mata

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11
Mar25

Crónicas de Beja (IV) – Março 2025!

Francisco Carita Mata

Degradação do Centro Histórico e Problemáticas dos Imigrantes!

20250308_163307.jpg

A foto…

Conhece o edifício, Caro/a Leitor/a?!

Pois, é o imóvel da antiga delegação do Banco de Portugal!

Como a maioria das delegações de Bancos, por esse País afora, foi desativada. Em Portalegre, também. Funcionam serviços das Finanças. Em Beja, o edificado parece querer tomar o aspeto de muitas casas, palacetes, igrejas, do Centro Histórico da Urbe. Degradar-se. Muitos edifícios, deduzem-se de importância, vão-se destruindo. Civis, religiosos, públicos, privados. É cirandar, e ver!

Tanta falta de casas e tantas casas ao abandono! Não é só em Beja. É um pouco por todo o país. Que se vai deteriorando: por cidades, vilas e aldeias. Mas, em Beja, é praticamente todo o Centro Histórico!

Nesta Cidade, como um pouco pelo Alentejo, muitas construções perderam as respetivas funcionalidades, o valor de uso. Não lhes atribuíram outras funções e vão-se degradando. Atestam, muitas delas, marcas de uma grandeza passada, que se extinguiu. Mas as casas, principalmente, podem, devem e precisam ser reconvertidas em novas habitações. É urgente que, quem pode e manda, diligencie e equacione nesse sentido. E há tanta gente de valor, no nosso Alentejo, e fora, que é capaz de operacionalizar, deixando-se de questiúnculas que não levam a nada.

Mas é o País que temos!

(Um parêntesis, sobre este aspeto. Quem viajar pelo nosso Alentejo observa, em quase todas as Vilas e Cidades, especialmente junto das antigas linhas de caminho de ferro e respetivas estações, os célebres silos de cereais. Que novas funcionalidades poderão ter esses edificados monumentais que marcam, atestam, memórias de tempos ainda relativamente recentes, em que o “Alentejo era o Celeiro de Portugal”?!)

O fim de semana, passado na Cidade, antiga “Pax Julia”, apesar do tempo não ter ajudado, deu para passear, mironar, observar, vivenciar.

Praticamente só estivemos no sábado “Dia Internacional da Mulher”! Aí, observámos uma manif à moda antiga. Já não via também há alguns anos! (Tirei fotos e fiz vídeo. Talvez consiga editar foto.) Slogans habituais. Triviais?! “Pão… Paz…” Não falavam na Habitação! Também o pessoal que por ali ia, atrás dum rancho de bombos, tem certamente casa. E, por outro lado, na Cidade o que não faltam são casas, palácios, palacetes, igrejas e conventos… Muita, muita coisa abandonada, é certo, mas casas não faltam!

Também o que não falta, percorrendo ruas e ruelas, praças e pracetas, é pessoal da estranja! Não sei se por ser sábado, se pelo dia chuvoso, o que mais se viam eram pessoas de origem indostânica e africana, calcorreando a urbe, de um lado para o outro.

Normalmente sós ou em pequenos grupos, quase exclusivamente homens. Não sei mesmo se vimos alguma mulher! Com casa? Sem casa? Com trabalho? Sem trabalho? Legalizados? Ilegais? … Tantas questões a saber e tantas problemáticas a resolver.

Estes dois aspetos são questões a equacionar resolução:

Degradação do Centro Histórico e Problemáticas Sociais dos Imigrantes.

(Darão “pano para mangas” a futuros Autarcas.)

Crónica I

Crónica II

Crónica III

 

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