Fonte das Pulhas – Poesia
Quadras de Srº João Guerreiro da Purificação
«Fonte das Pulhas, quem seria
Que te deu um nome assim?
Alguém que sede trazia
Ou mentiu com algum fim.
Tu és fonte de mergulho
Sempre assim te conheci
Se do povo tens orgulho
O povo também tem de ti.
Dás de beber a quem vem lavar,
À ribeira tua vizinha,
E aos que banhos vêm dar
Nesta ribeira tão sozinha.
Que água boa e tão leve
Para os estômagos delicados
O povo muito te deve
E mais os adoentados.
Pareces estar esquecida
Neste cantinho tão feliz
Mas a tua graça é tida
Como qualquer chamariz.
Vem o Verão, vem o calor
Com o sol, sem dó, a queimar bem
E tu dás água com amor
A quem de muito longe vem.»
In. “ANTA” Poesias - João Guerreiro da Purificação – Aldeia da Mata – 1992 – Edição de Autor – Gráfica Almondina, Torres Novas.
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P.S. – Com este postal, agora, em “Apeadeiro da Matta”, damos continuidade à divulgação de Património de Aldeia da Mata. Património Material: as Fontes, neste caso da Fonte das Pulhas e Imaterial: Poesia. De Srº João Guerreiro da Purificação. As Quadras e as ideias e sentimentos nelas expressos são, por demais, relevantes.
Espero que goste.
A fonte era de mergulho.
Atualmente, desde 1989, o local onde estava a antiga fonte de mergulho foi arranjado, protegido e, agora, é a designada “arca da fonte”. A fonte propriamente dita, com a torneira para se obter a água, está um pouco mais abaixo, quase na Ribeira do Porcozunho.
Penso que as fotos são elucidativas.
Apresento também fotos dos espaços envolventes, alguns bem sugestivos.
Aprecie esta imagem, SFF!
O que lhe sugere?!
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Obrigado pela sua atenção. E votos de muita Saúde.