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Apeadeiro da Mata

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04
Jun25

Morreu o Joaquim Vitorino!

Francisco Carita Mata

 Lembranças sobre Pessoas que já partiram!

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(A propósito do passamento do Vitorino, que “as conversas são como as cerejas” e estamos no tempo delas.)

Sabes quem morreu? Pergunta a Mãe, no decurso de uma das habituais conversas telefónicas.

É claro que eu não sabia. Raramente sei as novidades da Aldeia. Estas ou outras. A Mãe as que sabe também são poucas. Estas, dos falecimentos, sabe-as, habitualmente.

Quando faz a pergunta, a mim soa-me a dobre de finados! O sino da igreja matriz a tocar, anunciando a morte de alguém da Terra, ou aí residente. Quando o sino se volteava, para dar a notícia de falecimento ou de funeral. Sacristão que sabia, que era capaz, punha o sino, enorme, a dar uma volta de 360 graus! (O José Xavier, também falecido há algum tempo, conseguia dar a volta ao sino!)

Sobre o Vitorino... Era também um Amigo da infância e adolescência. Ainda era novo. Para morrer! Mal entrara ainda na casa dos setentas.

Ultimamente, a “Ceifeira” vem entrando na minha Geração dos Setentas! (Fora o Zé Gomes. Também a Prima Gisele, mas que era um pouco mais velha, mas ainda nos setenta! Os descendentes da Prima Rufina, que ultrapassou os noventa, abalaram todos cedo. A começar pela Prima Isabelinha, que era da minha idade e nos deixou bem nova! Não sei quantos anos teria, quando abalou. A Mãe disse-me que teria pouco mais de cinquenta!

A Prima Costinha também partiu recentemente. Mas já passara bem dos oitenta. Mas era muito nossa querida. Fomos ao funeral.)

Voltando ao Joaquim Vitorino. No final da adolescência, também migrara. Para o Entroncamento, para onde foram viver muitos dos Alentejanos e dos Matenses. Gerações que se empregaram na CP - Caminhos de Ferro de Portugal. Deram emprego a várias gerações, de naturais de Aldeia da Mata, por todo o século XX, em diferentes e variadas especialidades profissionais.

(A Cidade nasceu e cresceu em função dos comboios. Também aí trabalhei, nos finais dos anos setenta. Mas não foi nas locomotivas, nem nas automotoras. Outras viagens. Nos anos 70/80 andei imenso de comboio.)

Na idade adulta, não convivi muito com o Joaquim. Também migrei, por esse Portugal.

Recentemente, vira-o, também num funeral. Julgo que da esposa do senhor António Falcão. Não sei se estaria doente, se foi morte repentina.

Formulo as minhas condolências à Família. Que a sua Alma Descanse em Paz! “RIP” – “Requiescat in Pace”!

(Este blogue está começando a entrar numa fase de noticiar falecimentos. Não foi imaginado para ter secção de “Necrologia”. Mas a Vida é como é. Faz sentido referir estes assuntos. E prestar homenagem aos meus Conterrâneos e Amigos.)

Ilustro com uma foto original do Salgueiro Chorão que plantei no Vale de Baixo, talvez já nos inícios deste milénio, ou ainda nos finais do anterior. Fez-se enorme! Foto do Outono transato, 21/12/24.

A minha geração está no Outono!

A Vida é uma passagem!

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