Os Gatos dos meus Quintais (V)
Fotos no Quintal de Baixo e narrativa de cena peculiar!
Volto a publicar mais um postal sobre os gatos nos meus quintais. Repare, Caro/a Leitor/a, que coloco o pronome possessivo relativamente aos quintais e não no concernente aos gatos. Os quintais são meus. Os gatos não! São silvestres, por demais independentes, andam e cirandam nos Quintais, à minha volta, observando-me. Estrategicamente, no Chão, vão quase até ao Vale, quando por lá ando.
Ontem vivemos uma cena por demais engraçada. Peculiar!
Já sol-posto fui levar-lhes uns mimos. Comida “moderna”, especialmente para gatos.
O produto está na caixa de cartão usual, que levo num saco plástico.
Não entrei de imediato no Quintal de Baixo, local de amesendação e recreio dos bichos. Primeiro dei meu passeio acelerado pela Azinhaga do Porcozunho, até depois do Vale, para além da ETAR, relativamente afastado do quintal. Para desentorpecer as pernas.
Quando decido retornar, qual não é o meu espanto, ao observar dois dos gatos dos meus quintais que vinham a correr atrás de mim!
Eles também ficaram espantados, com a minha mudança rápida de sentido e saltaram para o muro do Vale do Meio.
Passei por eles, lembrei-lhes que o local da paparoca era no Quintal de Baixo, onde iria deixar-lhes a comida. O que fiz. E eles certamente terão ido papá-la, que sempre se regalam.
Os animais têm estes comportamentos de se afeiçoarem a nós. É claro que a ração é um elemento primordial da ligação afetuosa. Amigos por interesse?!
Não sei. Mas se me dissessem, há algum tempo, que eu andaria a dar de comer aos gatos, eu diria que era disparate!
Vidas!
Nossas e dos gatos!
(As fotos apresentadas não correspondem à cena descrita. Mas são dos ditos cujos, no Quintal de Baixo, nos muros da antiga pocilga.)
Bons passeios, que os dias estão bonitos.