Poesia dedicada às Fontes de Aldeia da Mata
De: «Falcão da Costa / Poeta»
«As Fontes da Minha Terra»
«Pus-me um dia a caminhar
Fui ver as fontes da minha terra
E assim pude apreciar
Monumentos de outra era
Fui e vi logo a fonte da Bica
Com a sua torneira amarela
E que bem perto fica
Quase junto à nossa janela
Caminhei e vi a fonte de Salto
De água pura tão fresquinha
Espera lá no alto
Que enchas a cantarinha
Mais adiante vi a fonte das Pulhas
Virada para o Salgueirinho
E no meio das pedregulhas
Vi a beber um passarinho
Dei a volta subi ao outeiro
Olhei! e lá no fundeiro
Vi a fonte de Alter
Junto ao caminho do apeadeiro
Foi um dia que não esqueço
Andar por estes caminhos
A fonte de Ordem dentro do povo
A do Boneco virada para Pucarinhos»
«Falcão da Costa / Poeta»
Parabéns ao Sr. Falcão e Obrigado por disponibilizar estas quadras para publicação, enriquecendo o nosso "Apeadeiro da Mata".
*******
Também em “Apeadeiro da Mata”, voltamos com Poesia. Estas seis quadras, do Srº Falcão, também Poeta. Dedicadas às nossas Fontes. Monumentos singelos, é certo, mas de grande valor. Embora, atualmente, o respetivo valor de uso, não tenha comparação com o que tinham até aos anos sessenta, quando foi instalada a distribuição de água ao domicílio, elas são ainda muito valiosas. Têm um valor cultural, estético, etnográfico. São verdadeiras Obras de Arte. Saibamos nós apreciá-las. E ainda nos fornecem a preciosa água, embora nem todas com a mesma qualidade. A melhor água, minha opinião, é a da Fonte do Salto.
A respetiva limpeza, embelezamento, cuidados de higiene, não deixar lixos, é um dever de nós todos, Cidadãos Matenses ou não! E dos nossos Orgãos Autárquicos, claro!
Mantenham-nas simples, asseadas, e todos ganhamos.
E para quando enquadrá-las em “Percursos Pedestres”?!
Ilustro com foto das Açucenas, a Caminho da Fonte das Pulhas.
E, com este Poema em quadras, continuamos a divulgar Poetas de Aldeia da Mata.