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Apeadeiro da Mata

Apeadeiro da Mata

24
Abr25

Plantámos uma Árvore... nasceu uma Flor!

Francisco Carita Mata

No Jardim da Avenida da Liberdade!

20250423_123718 (1).jpg

Em 21. 03. 2024

"Plantámos uma Árvore"

Dizem: Joana, Emília M., Maria S., J. Mercedes, Hermínia, Laura, Maria A., Narcisa, Natália, Aida, Emília V., Fernanda, Mercedes, Ermelinda, Olinda, Ana, Rosa, Maria C., Inês, Gabriela,  Graça, Branca, Balbina, Alexandra, Luísa, Maria L., Gregória, Maria F. 

"Entre Tempos"

***

Estas 28 Personagens, que não sei quem são, dizem que plantaram uma Árvore.

Dizem e fizeram muito bem!

Sabemos que é no Jardim que conheço por "Jardim da Avenida da Liberdade". Também o conheço por "Jardim do Tarro". Na "Cidade Branca", Cidade de Régio"...

Portalegre - Cidade do Alto Alentejo!

Não sei que Árvore!

Julgo ser um dos habituais "Áceres" ou "Plátanos bastardos" ou lá o que sejam!

Melhor seria que fosse uma Árvore Autóctone. Um Carvalho Negral. Um Sobreiro! Uma Azinheira!

"À sombra duma azinheira..."

***

Nasceu uma Flor!

Digo eu! Porque, mal se vendo a Árvore, plantada no ano passado, já nasceu uma flor!

Não da árvore, mas de uma planta / erva que conheço por Soajo. Flor azul, bem bonita!

***

Bons feriados, com saúde e paz!

E Viva a Liberdade e a Poesia!

***

(Em Abril, águas mil, a perdiz no covil!)

23
Abr25

"Em Abril... águas mil!"

Francisco Carita Mata

Este Abril de 2025, tem sido de muita chuva!

***

Carvalho Cerquinho, protegido das ovelhas:

20250417_124904.jpg

(Esperemos que elas não o ataquem e que se desenvolva bem nesta Primavera chuvosa.)

***

Chabouco, cheio de água!

20250414_182320.jpg

No Chão da Zabel!

***

Bons feriados...em Liberdade. Boa Pascoela!

 

08
Abr25

Casa Museu da Aldeia?!?!

Francisco Carita Mata

Não, senhor/a.

É no Centro UNESCO, em Beja!

Rua do Sembrano 74.

20250308_160139.jpg

Autoria - Pelas Mãos do Artesão: Mestre Francisco Soares.

***

Mas, na Casa - Museu de Aldeia também há trabalhos interessantes de Artesanato, de autoria do Ti Zé Levita!

É ir visitar, quando tiver oportunidade!

03
Abr25

A Vida é uma passagem...

Francisco Carita Mata

"A Primavera vai e volta sempre..."

***

Passadeiras da Horta do Porcozunho:

20250319_132011.jpg

(Ribeira do Porcozunho)

***

Primavera Agrilhoada!

Giesta amarela, iniciando floração:

20250319_132748.jpg

(Na Tapada do Rescão.)

***

Carvalhos Negrais:

O Inverno ainda presente!

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(Na Tapada do "Srº Joaquim da Loja". A Leste da Fonte das Pulhas.)

***

Primavera Florida:

Ameixoeiras bravas!

20250319_130345.jpg

(No Vale de Baixo.)

***

(Estas quatro fotos, todas originais, são de 19 de Março: "Dia do Pai". Ainda Inverno, quase Primavera. Que chegou no dia vinte e um. Em dia invernoso, de tempestade.

Entretanto, a Primavera, de sol, apareceu realmente. Mas, ontem 2 de Abril, voltou o tempo de Inverno! O "mau tempo", como se diz.

As fotos lembram isso, ainda.

Como estarão as plantas, passadas duas semanas?!

E a Ribeira e as passadeiras, poldras ou alpodras, do Porcozunho?!)

***

"... só a Mocidade não volta mais!"

 

 

21
Mar25

O Cacto caiu! No Chão da Atafona.

Francisco Carita Mata

Na 2ª feira passada: 17/03/2025

20250318_115445.jpg

Estava neste local desde 2015. De um pedaço de tronco, que trouxe de Almada, foi crescendo anualmente, atingindo o topo do cabanal.

Desde o ano passado que vinha descaindo, ao longo da parede, para o lado do poente, em contraponto à Oliveira.

Pensara cortá-lo. Caiu por si. Até foi melhor!

Cortei seis pedaços que plantei em vários locais.

Deixei a base, como se verifica na foto seguinte, bem atada ao tronco da Oliveira.

20250319_122725.jpg

Protegida, com uma couraça de cortiça e ramos secos.

Para quê e porquê?!

Para que as ovelhas não o comam. Que estas plantas são um verdadeiro petisco para estes herbíveros!

(Teoricamente passaremos a ter sete plantas destas, se tudo correr bem.)

O tempo continua muito chuvoso. A "Tempestade Martinho" tem feito das suas, por esse Portugal!

Que venha bom tempo, que hoje se inicia a Primavera e é "Dia Mundial da Poesia"!

(Escrevi sobre este Cactonoutras ocasiões.)

 

12
Mar25

Ainda de Beja: Jardim Municipal

Francisco Carita Mata

Crónicas de Beja (VI)

Como, nos próximos meses, nos vão dar muita música...

Deem-nos, de preferência uma de Orquestra!

Já temos o Coreto!

20250308_171151.jpg

(No Jardim Municipal de Beja: um local de visita.)

Fotos originais, em "Dia Internacional da Mulher"!

Um painel de azulejos, evocativo de "O Lidador":

20250308_170700.jpg

(No Jardim, também têm uma estátua, em granito, baseada na que apresentei em postal anterior e que está anichada na antecâmara da Torre de Menagem do Castelo de Beja!)

E Árvores emblemáticas: Araucárias destacam-se.

20250308_170413.jpg

Há várias, para além dos triviais Plátanos e outro arboredo.

Também o habitual nos Jardins Públicos: bancos para namorar, ao som da música que têm tocando. Não gosto. Prefiro ouvir os passarinhos, os passarões, também julgo ter visto aves de capoeira. Há laguinhos e patos nadando. Uns gandulos gandulando, pouca gente, que a chuva não convidava a passeios. Mas o Jardim é bem bonito, mais será na Primavera e fresco no Verão. Verão os que lá passearem nessa altura. Que estaremos longe.

Mas o Jardim merece visita, por quem for à Cidade.

É de valor, certamente inspirado no modelo dos Jardins Públicos do séc. XIX. Ou mesmo precursor. Que Beja, nos tempos cerealíferos, não estaria no descalabro atual!

***

E, sobre comidas?!

Estivémos pouco tempo. Apenas a tempo de um almoço, dois jantares e dois pequenos almoços. Mas comemos bem. Comida boa, farta, tradicional alentejana, forte. E não foi cara!

Lombo de porco no forno, Sopa de cação, Sopa de tomate, Bochechas de porco preto, Frango assado, Cachola frita.

Tudo Alentejanices!

Os Pequenos Almoços também foram grandes, fartos, excelentes, também com doces tradicionais!

***

Gostámos muito de visitar Beja, apesar do tempo frio e chuvoso!

 

 

11
Mar25

Crónicas de Beja (IV) – Março 2025!

Francisco Carita Mata

Degradação do Centro Histórico e Problemáticas dos Imigrantes!

20250308_163307.jpg

A foto…

Conhece o edifício, Caro/a Leitor/a?!

Pois, é o imóvel da antiga delegação do Banco de Portugal!

Como a maioria das delegações de Bancos, por esse País afora, foi desativada. Em Portalegre, também. Funcionam serviços das Finanças. Em Beja, o edificado parece querer tomar o aspeto de muitas casas, palacetes, igrejas, do Centro Histórico da Urbe. Degradar-se. Muitos edifícios, deduzem-se de importância, vão-se destruindo. Civis, religiosos, públicos, privados. É cirandar, e ver!

Tanta falta de casas e tantas casas ao abandono! Não é só em Beja. É um pouco por todo o país. Que se vai deteriorando: por cidades, vilas e aldeias. Mas, em Beja, é praticamente todo o Centro Histórico!

Nesta Cidade, como um pouco pelo Alentejo, muitas construções perderam as respetivas funcionalidades, o valor de uso. Não lhes atribuíram outras funções e vão-se degradando. Atestam, muitas delas, marcas de uma grandeza passada, que se extinguiu. Mas as casas, principalmente, podem, devem e precisam ser reconvertidas em novas habitações. É urgente que, quem pode e manda, diligencie e equacione nesse sentido. E há tanta gente de valor, no nosso Alentejo, e fora, que é capaz de operacionalizar, deixando-se de questiúnculas que não levam a nada.

Mas é o País que temos!

(Um parêntesis, sobre este aspeto. Quem viajar pelo nosso Alentejo observa, em quase todas as Vilas e Cidades, especialmente junto das antigas linhas de caminho de ferro e respetivas estações, os célebres silos de cereais. Que novas funcionalidades poderão ter esses edificados monumentais que marcam, atestam, memórias de tempos ainda relativamente recentes, em que o “Alentejo era o Celeiro de Portugal”?!)

O fim de semana, passado na Cidade, antiga “Pax Julia”, apesar do tempo não ter ajudado, deu para passear, mironar, observar, vivenciar.

Praticamente só estivemos no sábado “Dia Internacional da Mulher”! Aí, observámos uma manif à moda antiga. Já não via também há alguns anos! (Tirei fotos e fiz vídeo. Talvez consiga editar foto.) Slogans habituais. Triviais?! “Pão… Paz…” Não falavam na Habitação! Também o pessoal que por ali ia, atrás dum rancho de bombos, tem certamente casa. E, por outro lado, na Cidade o que não faltam são casas, palácios, palacetes, igrejas e conventos… Muita, muita coisa abandonada, é certo, mas casas não faltam!

Também o que não falta, percorrendo ruas e ruelas, praças e pracetas, é pessoal da estranja! Não sei se por ser sábado, se pelo dia chuvoso, o que mais se viam eram pessoas de origem indostânica e africana, calcorreando a urbe, de um lado para o outro.

Normalmente sós ou em pequenos grupos, quase exclusivamente homens. Não sei mesmo se vimos alguma mulher! Com casa? Sem casa? Com trabalho? Sem trabalho? Legalizados? Ilegais? … Tantas questões a saber e tantas problemáticas a resolver.

Estes dois aspetos são questões a equacionar resolução:

Degradação do Centro Histórico e Problemáticas Sociais dos Imigrantes.

(Darão “pano para mangas” a futuros Autarcas.)

Crónica I

Crónica II

Crónica III

 

10
Mar25

"Amor é Cego"! Beja - Crónica I

Francisco Carita Mata

Crónicas de Beja (I) - Março 2025

20250308_161819.jpg

Autoria: Joana Santos, a Boniqueira.

"Busto Amor é Cego - 2023"

"Pasta cerâmica, tintas acrílicas e de àgua."

***

Em Beja?!

Então, mas este Artesanato não é tradicional de Estremoz?!

Sim!.

Mas esta "Boneca" - busto de "Amor é Cego" - tradicional da Cidade de Estremoz, sobre que já tenho escrito em Aquém-Tejo, está exposta na Cidade de Beja, num local de visita imprescindível, a quem passear pela Capital do Baixo Alentejo.

Precisamente no "Centro UNESCO".

R. do Sembrano 74 - Beja

(Os "Bonecos de Estremoz" estão classificados como "Património Imaterial da Humanidade".

Tal como o Cante.)

Este Centro, aparentemente muito simples, ostenta Património de grande valor.

Se puder, ainda escreverei outro postal.

E, se for a Beja, e puder, visite este Centro.

SFF!

Nessa mesma Rua, existe outro Museu extraordinário!

 

17
Fev25

O Zé Gomes morreu!

Francisco Carita Mata

O Zé Gomes morreu! Disse-me ontem, a minha Mãe.

O Zé Gomes era do meu tempo, da minha geração, embora fosse dois anos mais velho.

Coincidimos na Aldeia, na infância e na adolescência.

Na infância e adolescência, anos 60/70, morava na Rua de São Pedro, na casa que já era dos avós maternos, frente ao final da Rua Larga. O começo desta Rua é o Largo do Terreiro, onde a mãe do Zé, a senhora Guilhermina, tinha uma loja, frente à do senhor João. Duas lojas icónicas na Aldeia.

O pai do Zé era o senhor Guilherme: Guilherme e Guilhermina.

A loja era de mercearias, artigos alimentares, guloseimas, carnes de porco variadas. O senhor Guilherme tinha muita iniciativa. Lembro-me de ter moagem, transportava mercadorias diversas, iniciou a venda de frangos, venda de fruta e hortaliças a granel, de gelados: Olá / Rajá! Tinham salsicharia. Faziam os enchidos na casa da sogra. Comprava os porcos aos vários habitantes da localidade, faziam a matança e preparavam a carne para venda. Nos anos 60/70, quase todos os habitantes da Aldeia criavam o seu porquito.

O Zé Gomes tinha, assim, acesso a bens alimentares, de que não dispúnhamos com tanta facilidade. Também era mais encorpado, anafado.

A Rua Larga, desde o Largo do Terreiro até à Rua de São Pedro, era um mundo. E o Mundo! Casas habitadas, diferentes gerações: velhos, novos, crianças, miúdos e miúdas. Ricos, pobres, remediados. Gente de trabalho: homens e mulheres. Profissões do campo, pequenos agricultores, alguns profissionais por conta própria.

A meio da Rua, ao alto, morava a senhora Júlia. Era, assim a víamos, madrinha do Zé Gomes. À hora de lanche, especialmente em férias, ouvia-se a senhora Júlia, a chamar o Zé, que estaria no Largo ou na loja da mãe: Zé Gomes… Zé Gomes…

E lá ia o Zé, na Rua Larga, a caminho da casa da madrinha Júlia!

E que ia fazer a casa da madrinha?!

Em breve saía, na mão, uma valente sandocha de papo-seco, apertando uma omelete de ovo e chouriço. Saía, comendo, para o Largo, em frente à loja da mãe ou do senhor João. Anafando! Encorpando!

Fomos colegas nas aulas do Padre José Maria, no 1º ciclo. Eu no 1º ano e ele no 2º. À data,1965/67, era assim que se se designavam esses dois anos de escolaridade, não obrigatória.

O Padre Zé Maria lecionava as disciplinas correspondentes a este ciclo de estudos. Preparávamo-nos para irmos fazer exames finais no 2º ano, ao Liceu Nacional de Portalegre, onde estávamos matriculados como alunos externos. Era um modo de ensino particular, privado. Pagávamos, obviamente. Mas ficava mais barato do que se fossemos estudar para Liceu ou Escola, tendo de ficar a residir na Cidade, pagando alojamento e alimentação. Foi um modelo de ensino que funcionou, de que eu tenha conhecimento, pelo menos nos distritos de Portalegre e Castelo Branco, ligado à Diocese. Este modelo valeu a dezenas, centenas de jovens, permitiu-lhes acesso a educação formal escolar, que de outro modo não teriam. E muito bem preparados!

Também havia a preocupação de nos proporcionar preparação global, para além das disciplinas sujeitas a exame. Tínhamos também aulas de Educação Física. Os jogos eram fundamentais e, nestes, os jogos tradicionais. Praticávamos no adro, em volta da Igreja.

Um dos jogos praticados era o “Jogo do eixo”. Também lhe chamávamos “jogo da anteira”.

Numa das vezes que jogámos, o colega Zé Gomes, que ia à minha frente, em vez de se baixar, para eu saltar, levantou-se. É claro que eu estatelei-me no chão, à frente dele. Bati e parti a testa na terra dura. Desmaiei! Nunca mais joguei ao eixo.

Também nunca cheguei a perceber porque é que ele se levantou.

Nunca me lembro de lhe ter perguntado! Também já não vou perguntar!

Que a Alma do José descanse em Paz! RIP!

***   ***   ***

Também era Benfiquista! Mas ferrenho! (Não sou!)

 

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