Quantos anos terá esta Videira?!
Algures, num páteo centenário, numa Cidade milenar!
![]()
Numa Cidade sem tempo, com templo!
![]()
Évora, capital do Alentejo e também do Reino de Portugal!
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Algures, num páteo centenário, numa Cidade milenar!
![]()
Numa Cidade sem tempo, com templo!
![]()
Évora, capital do Alentejo e também do Reino de Portugal!
Conhece, certamente.
É o célebre, valente, resistente, Gato Gil!
![]()
Em poses instagramáveis, muito peculiares!
![]()
Nesta 2ª foto, percebe-se que lhe falta a perna e o pé, traseiro, esquerdo. Só tem o coto correspondente à anca e coxa.
Resultado de ter ficado preso numa armadilha, em Outubro de 2023.
(Pensava que fora um acidente casual e aleatório.)
Recentemente, fiquei a saber que não será algo fortuito. É propositado!
Um tipo mata os gatos!
***
Dir-me-á, e com razão, que há por aí quem ande a matar e mandar matar Pessoas!
Infelizmente, bem verdade!
Saúde e Paz!
(Aldeia da Mata - Alentejo - Portugal)
Um poema de António Falcão da Costa e fotos minhas.
***
«Poema dedicado à Rua do Saco»
![]()
«A rua do Saco sempre a cantar
Era o celeiro das raparigas
Tudo tem vindo acabar
Já não há rapazes já não há raparigas
Rua do Saco sempre a marcar
Com gente muito boa
Com tantos grupinhos a dançar
Fazia a festa e batia palmas a ti, Baloa
Rua do Saco com pessoas de muita gentileza
Pessoas sempre de mãos dadas
A caminho da loja da senhora Maria Teresa
Que facilitava muitas coisas fiadas
Rua do Saco, nada, nada faltava
O ti Saboga a vender o pão
Era uma rua que marcava
E o Pelado com suas bailaradas no seu Salão
Palavras de verdade
Nas pedras ficou gravado
Os passos da mocidade
Que passeavam com seus pares de braço-dado»
***
![]()
(Uma porta peculiar na Rua do Saco)
E o nome atual da Rua do Saco:
![]()
(A 1ª foto ilustra o porquê de terem batizado a Rua do Saco de Rua das Curvas.)
*** *** ***
Postal publicado em mais um dia de calor extenuante. De fogos matando este desequilibrado País, lentamente. De guerras absurdas, sem final à vista. De massacres de inocentes, que Herodes há muitos, por este Mundo desgovernado!
Saúde e Paz.
l“Um Património Colectivo a Preservar”.
A alegria de uma mãe
É uma filha solteira
Casa a filha, vai-se embora
Vai-se a rosa da roseira.
A terra rebate a terra
E a terra rebate o homem
A terra é que nos cria
E a terra é que nos come. ***
Ao meu pai peço desculpa
Se me puder desculpar
Quero ir a correr mundo
Quero a casa abandonar.
Cantei uma, cantei duas
Com esta já são três
Canta lá ó rapariga
Que agora é a tua vez.
Deixa-me ver se ainda sei
Minha cantiga cantar
E os pontos que escolhi
Se ainda os sei juntar.
Eu bem sei que sabes, sabes
Eu bem sei que sabes bem
Eu bem sei que sabes dar
O valor a quem o tem.
Felicidade encontrada
Vela à noite na mão
Basta um ventinho de nada
E estamos na escuridão.
In. “Quadras Tradicionais (e não só) – Um Património Colectivo a Preservar”
Deolinda Milhano
(Pag.s 14, 21, 28, 35, 42, 49, 56)
![]()
Notas e Questões Finais…
*** O meu Pai também dizia esta quadra, dizendo home – em vez de homem – como, tradicional e oralmente se dizia, no Alentejo. E também para rimar.
7 Quadras de 7 páginas de números múltiplos de 7!
E porquê 7?!
![]()
A primeira vez que vi este passarote a saltitar à minha frente, como que a indicar-me o caminho...
Terá sido para aí há dez anos, mais ou menos. Numa rua do Concelho de Almada, perto da minha. Ia, eu, a caminho dum supermercado de referência.
Pouco mais tarde, talvez no mesmo ano, vi outro passarinho da mesma espécie, em Cascais.
Não sabia que nome tinha esta ave, que nunca vira até aí.
Voltei a ver novamente pássaro idêntico, num estranho exercício de defesa do ninho, com filhotes.
Pasme-se! Numa rua movimentada da Cidade de Régio! O ninho encavalitado no alpendre de uma sapataria! A dona da loja, também pasmada, os transeuntes idem.
A ave, esvoaçando aflita, procurava afastar-nos do seu lar e dos seus rebentos. Que presumi, se preparavam para deixar a casa materna!
À data, não sabia o nome do indivíduo voador.
Soube mais tarde, através das redes sociais, especificamente, de blogues aqui do SAPO!
Rabirruivo - Preto!
Agora já sei! Também andam exemplares na minha Aldeia! Também já vimos noutras localidades. Sempre naquela atitude de interação connosco. Saltitando à nossa frente. Abanando, tremilicando a cauda.
Esta foto é de anteontem, 2ª feira, 14 de Julho. Na Cidade de Régio, Avenida Pio XII, no muro do antigo Colégio Diocesano!
(A propósito, quando dão uma utilidade condigna ao edifício do antigo Colégio?!)
Anteontem, final do dia.
Quintal de Baixo:
![]()
Os efeitos da "guerra" travada pelo Gil, com uma armadilha, marcaram-no: falta de perna e pé traseiro esquerdo.
Saúde e Paz, que tanta falta faz!
![]()
Extraordinário!
De louvar esta brilhante iniciativa.
Se, no Mundo, toda a gente tivesse iniciativas destas, viveríamos num Mundo muito melhor!
O viveiro está bastante aumentado. Inicialmente, contava quatro vasos, agora já vai em nove!
***
Terá de começar a distribuí-los?!
(É o que tenho feito no meu viveiro. Na semana passada, dei dois exemplares de Murtas ao Artur.)
***
Saúde e Paz, que tanta falta faz!
![]()
(Foto original, de1 Janeiro 2025)
Presto a minha Homenagem aos Conterrâneos recentemente falecidos:
Joaquim Vitorino, da minha geração.
Senhor José Teixeira,
Dona Maria Ana,
Senhor Alberto.
***
Que descansem em Paz!
R.I.P.
Condolências aos Familiares.
Lembranças sobre Pessoas que já partiram!
![]()
(A propósito do passamento do Vitorino, que “as conversas são como as cerejas” e estamos no tempo delas.)
Sabes quem morreu? Pergunta a Mãe, no decurso de uma das habituais conversas telefónicas.
É claro que eu não sabia. Raramente sei as novidades da Aldeia. Estas ou outras. A Mãe as que sabe também são poucas. Estas, dos falecimentos, sabe-as, habitualmente.
Quando faz a pergunta, a mim soa-me a dobre de finados! O sino da igreja matriz a tocar, anunciando a morte de alguém da Terra, ou aí residente. Quando o sino se volteava, para dar a notícia de falecimento ou de funeral. Sacristão que sabia, que era capaz, punha o sino, enorme, a dar uma volta de 360 graus! (O José Xavier, também falecido há algum tempo, conseguia dar a volta ao sino!)
Sobre o Vitorino... Era também um Amigo da infância e adolescência. Ainda era novo. Para morrer! Mal entrara ainda na casa dos setentas.
Ultimamente, a “Ceifeira” vem entrando na minha Geração dos Setentas! (Fora o Zé Gomes. Também a Prima Gisele, mas que era um pouco mais velha, mas ainda nos setenta! Os descendentes da Prima Rufina, que ultrapassou os noventa, abalaram todos cedo. A começar pela Prima Isabelinha, que era da minha idade e nos deixou bem nova! Não sei quantos anos teria, quando abalou. A Mãe disse-me que teria pouco mais de cinquenta!
A Prima Costinha também partiu recentemente. Mas já passara bem dos oitenta. Mas era muito nossa querida. Fomos ao funeral.)
Voltando ao Joaquim Vitorino. No final da adolescência, também migrara. Para o Entroncamento, para onde foram viver muitos dos Alentejanos e dos Matenses. Gerações que se empregaram na CP - Caminhos de Ferro de Portugal. Deram emprego a várias gerações, de naturais de Aldeia da Mata, por todo o século XX, em diferentes e variadas especialidades profissionais.
(A Cidade nasceu e cresceu em função dos comboios. Também aí trabalhei, nos finais dos anos setenta. Mas não foi nas locomotivas, nem nas automotoras. Outras viagens. Nos anos 70/80 andei imenso de comboio.)
Na idade adulta, não convivi muito com o Joaquim. Também migrei, por esse Portugal.
Recentemente, vira-o, também num funeral. Julgo que da esposa do senhor António Falcão. Não sei se estaria doente, se foi morte repentina.
Formulo as minhas condolências à Família. Que a sua Alma Descanse em Paz! “RIP” – “Requiescat in Pace”!
(Este blogue está começando a entrar numa fase de noticiar falecimentos. Não foi imaginado para ter secção de “Necrologia”. Mas a Vida é como é. Faz sentido referir estes assuntos. E prestar homenagem aos meus Conterrâneos e Amigos.)
Ilustro com uma foto original do Salgueiro Chorão que plantei no Vale de Baixo, talvez já nos inícios deste milénio, ou ainda nos finais do anterior. Fez-se enorme! Foto do Outono transato, 21/12/24.
A minha geração está no Outono!