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Apeadeiro da Mata

Apeadeiro da Mata

04
Dez22

Cores Outonais, em Dezembro.

Francisco Carita Mata

Quase Inverno e um Outono como há alguns anos não tínhamos!

As plantas atingem o apogeu dos tons outonais. No Vale de Baixo.

Nesta trintena de anos, desde a década de noventa do séc. XX, tenho vindo a plantar, de forma mais sistemática, árvores no “Vale de Baixo”. Um dos objetivos era criar renques de plantas que nesta época atingissem a plenitude da estação. Proporcionando o espairecer colorido do Outono! (Tenho árvores mais antigas, algumas dos anos oitenta, que já descrevi.)

Individualmente consegue-se. Globalmente não. As árvores ocupam um espaço relativamente diminuto, estão espaçadas e são de tipos diversos, não coincidindo simultaneamente na respetiva coloração amarelada.

Apresento individualmente alguns dos exemplares.

Inicio com um Choupo Negro, proveniente de bacelo que trouxe de Almada. É relativamente recente, década anterior. Sendo de crescimento rápido, já superou em dimensão árvores bem mais velhas.

Choupo negro. Foto original. 01.12.22

Excerto de Carvalho Roble ou Alvarinho. Também proveniente de Almada, trazido sob a forma de bolota, que semeei e transplantei para o Vale. Anos noventa.

Carvalho roble ou alvarinho. Foto original. 01.12.22

Romãzeira, do quintal da minha Avó Carita, que agora é do meu afilhado Carlos. É pequenina, mas também é dos anos noventa. Todos os anos frutifica.

Romãzeira. Foto original. 01.12.22.

Amoreira branca, do quintal da minha Sogra. É mais recente, embora atinja grande porte. Primeira década deste milénio.

Amoreira branca. Foto original. 01.12.22

E um elemento extraordinário: uma pedra. Totalmente coberta de líquenes, que não se consegue vislumbrar um pequeno excerto do elemento original. Presumo que seja de granito, mas também poderá ser de quartzo. Este Outono chuvoso permite estas evidências, que em anos secos passam despercebidas. (Não imagino a respetiva datação, nem tive qualquer intervenção no processo!)

Pedra. Foto original. 01.12.22

Viva o Outono, uma estação bonita. E o Outono da Vida!

Foto final: dois elementos patrimoniais icónicos e identitários de Aldeia da Mata.

Araucária e Torre Sineira. Foto original. 01.12.22.

12
Jul22

Limpeza dos Quintais em Aldeia da Mata

Francisco Carita Mata

Topo Norte / Noroeste da Rua Larga

Ondas de Calor! Fogos Florestais!

 

Abordar a temática das ondas de calor, dos fogos florestais, na fase crítica que estamos vivendo, será tema recorrente. Importante será sempre providenciar medidas de prevenção. No blogue Aquém-Tejo tenho-me debruçado sobre este assunto.

A obrigação de limpeza dos terrenos é dos proprietários. A responsabilidade de resolução deste assunto é dos respetivos donos. Todavia, não fazendo estes o trabalho que lhes compete, podem as entidades públicas intervir, obedecendo aos requisitos legais inerentes.

No topo norte / noroeste da Rua Larga – Aldeia da Mata, existem vários quintais relativamente “abandonados”, acumulando lixos diversos, nomeadamente pastos, tornando-se perigosos para habitações limítrofes. Aliás, para toda a povoação e respetivos habitantes.

Numa ação de Cidadania ativa, temos diligenciado junto das Entidades competentes, nomeadamente Proteção Civil, Câmara Municipal do Crato e Junta de Freguesia de Aldeia da Mata, para que estes quintais sejam devidamente limpos.

De todos temos recebido a melhor das atenções. Que agradecemos.

Na sequência das solicitações / sugestões e das diligências efetuadas pela Proteção Civil, houve particulares que providenciaram limpeza nos respetivos quintais.

A proprietária do quintal nº 95 operacionalizou essa limpeza.

O quintal nº 41 da “Rua de S. Pedro”, cuja propriedade é um emaranhado de donos, conhecido como quintal do “Papo-seco”, foi ontem limpo, 11/07, por uma empresa particular, por ordem da Proteção Civil.

Agradecemos especialmente ao eng. João Marques o empenho na resolução destes assuntos.

Todavia, tenho de frisar um aspeto.

Os trabalhadores que executam estas tarefas, munidos das respetivas roçadoras, apenas fazem essa parcela de trabalho. Cortam a erva seca. Mas deixam-na no terreno! É mal feito. Disse-lhes isso, inclusivamente.

Então não deveria ser obrigação dos mesmos retirar o material cortado e colocá-lo no lixo?!

Essa situação também se verificou no quintal nº 95. Que está cheio de tudo e mais alguma coisa. De meter medo ao susto!

Quando contratualizamos estas tarefas temos de lhes exigir que façam o trabalho completo. Se não, o material incandescente fica ainda no terreno.

(O mesmo se verificou na Travessa do Fundão e nos caminhos vicinais que observei. Não sei se em todos, que não andei por aí a percorrer azinhagas, com este calor!)

Os quintais nº 81 e 83, supostamente, o proprietário providenciará a correspondente limpeza.

Que o faça, como é seu dever, obedecendo aos cuidados especiais a ter na fase “perigosa” que vivemos. E que deixe o espaço efetivamente limpo. Que está uma lixeira!

Quintal não limpo. Foto original. 2022.06.29.jpg

(A foto documenta este quintal.)

E o do nº 85?!

E Caro/a Leitor/a, aí para os seus lados, os proprietários dos quintais e outros terrenos que tais, providenciam as respetivas limpezas?!

Sim! Porque estes assuntos não são específicos apenas das Aldeias. Nas Cidades também ocorrem e, por vezes, numa escala ainda maior.

Ainda há bem pouco tempo, em Almada, o Koy Park tinha mato até à A2 e quase até ao Fórum. E estava desse modo, há anos!

Não sei como estará neste momento que não passo por lá há alguns meses.

E por aqui me fico. Grato pela atenção prestada e pelas ações desenvolvidas.

Saudações Cordiais. Votos de Saúde e de Paz!

 

 

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