Ameixoeira Frutificada!
Vale de Baixo – Aldeia da Mata
No caminho da Fonte das Pulhas ou do Porcos Unho!
Há cerca de vinte anos, pouco mais ou menos, semeei uns caroços de ameixas, no Vale de Baixo, entre a valeta sul e a parede, bordejando a Azinhaga da Fonte das Pulhas. A maioria não terá nascido, como é costume. (Se eu me orientasse pela taxa de sucesso das minhas sementeiras / plantações, há muito que eu teria desistido desta tarefa / função / mania / trabalho / idiossincrasia. Outro nome lhe chamaria, pensarei eu, mas não escrevo.)
Preciso de ter uma confirmação exata que esta ameixoeira resulta dessa sementeira, mas para isso tenho de a ver com os frutos amadurecidos. Veremos se será neste ano.
Frutos já tem, neste ano de 2023, como se pode observar na primeira foto. Não são muitos, mas esperemos que os poucos que tem, amadureçam.
Em 2020 estava carregada. Mas foi o ano da pandemia. E, na altura em que estariam maduros, já lá mais para finais de Junho / Julho, ocorreram situações constrangedoras, no âmbito da Covid, e não pudemos vir à Aldeia. De modo que nunca vi os frutos no estádio final.
Perguntei a alguns dos passantes habituais, mas ninguém se lembrava dos frutos, de como eram ou deixavam de ser, de cor, forma, sabor. Adiante… Há muito boa e santa gente que não liga a estas coisas peculiares da Natureza.
Mas a Árvore terá amadurado as ameixas. Não me parece que a covid tenha afetado o respetivo amadurecimento! Se, ninguém, humano, as comeu, tê-las-ão comido os passarinhos, julgo eu. Mas esses também questionei, mas também nenhum me respondeu. Os rouxinóis dão-me música. E que música! Celestial! Todos os dias, quando faço o meu circuito de manutenção, muitas vezes acompanhado pelo Gil, eles cantam, cantam, trinam, trilam, gorjeiam, é algo sublime, encantador, inigualável, inimitável.
- Caro/a Leitor/a, costuma assistir aos concertos dos rouxinóis, aí para os lados onde habita?!
(Ainda sobre a Covid, será que as pessoas ainda têm consciência de como foi esse singular ano das nossas vidas?! Ou a Covid nunca existiu?! O Ser Humano tem por vezes amnésias seletivas!)
Mas nada disso é relevante para o fundamental.
Não sei o nome das ameixas ou abrunhos que semeei. Sei que eram caroços de uns frutos dessa espécie, muito vulgares, pretos, oblongos, carnudos e saborosos. Vendem-se todos os anos nos supermercados. Gosto de comprar, habitualmente.
Os desta ameixoeira, lembro-me de os ver verdes e tinham o formato elíptico. Os da foto inicial já apontam para essa formação. Aguardemos.
Se forem pretos, confirma-se a minha hipótese. A Árvore resultou da minha sementeira.
Até lá, se chovesse um pouquinho, não faria mal.
Bem sei, que anda pessoal nos fenos…
(Não chovendo, terei de começar a regar.)