Mas em Aldeia da Mata há algum ginásio?!
![Vale de Baixo. Aldeia da Mata. Foto original.]()
Se há ginásio?! Tenho pelo menos quatro à minha disposição. Vendo bem, até cinco! Ou até mais! Que tenho os campos, os caminhos e azinhagas ancestrais, que posso percorrer, calcorrear à minha vontade.
Aos quatro “ginásios” também lhes chamo “escritórios”. Escritórios?! Sim! De enxada, forquilha, ancinhos, forquilhão, tesouras de podar, podão, podoa, eu sei lá, os instrumentos e ferramentas que utilizo nestes meus trabalhos campestres.
![Carro de mão e ferramentas. Vale de Baixo. Aldeia da Mata. Foto Original.]()
Ontem, dia 1 de Outubro, sábado, já Outono, e hoje, parece Verão. (São Pedro, precisamos de chuva!)
Foi ontem que concluí um “projeto” que vinha delineando há alguns anos. Limpar das silvas a parte da parede central e sul do Vale de Baixo.
Esta propriedade que o meu Pai comprou ao Sr. Gouveia, em 1974, dada a respetiva localização, em cota inferior relativamente a Aldeia, é atravessada por valetas que drenam águas pluviais de montante.
Duas valetas correm longitudinalmente ao limite sul da propriedade, rentes à Azinhaga do Porcosunho. Ambas drenam águas da Povoação. Uma delas é a célebre valeta onde desaguam as gravilhas. Drena no sentido Leste – Oeste.
A outra drena no sentido contrário: Oeste – Leste.
Ambas vão entroncar com outras duas valetas transversais ao terreno, provenientes do “Vale do Meio”. Drenam no sentido Sul – Norte, juntando-se no topo do terreno e prosseguindo para a Ribeira da Lavandeira, atravessando outras propriedades.
Estas duas valetas transversais dividem o espaço em três folhas. A leste é a de maior superfície. A de Oeste e a central têm menor dimensão. A soma das duas é inferior à de Leste.
É nesta faixa central de terreno, parte sul, que temos a maioria das árvores, nomeadamente seguindo as linhas de água determinadas pelas duas valetas transversais.
O topo sul da parte central no murete confinante com a Azinhaga, está bordejado por ameixoeiras silvestres, que estavam enxameadas de silvas. Foi aí que neste Verão e Outono fiz a respetiva limpeza.
E tem sido aí um dos meus ginásios, há três ou quatro meses.
(Desenvolverei este assunto.)
Documento com fotos originais. A primeira, que não é de minha autoria, proporciona uma visão global do terreno, no sentido Leste – Oeste. (Não, não vai até ao limite do horizonte.)
A segunda e terceiras são de minha autoria. A 2ª documenta parte da “caixa” das ferramentas e colheita de amoras silvestres.
![Amoreira. Vale de Baixo. Aldeia da Mata. Foto original.]()
A 3ª uma das árvores mais recentes, uma amoreira, com tentativas de proteção face às ovelhas.
Obrigado pela atenção. Bons passeios e melhores ginásios! Saúde e Paz!