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Apeadeiro da Mata

Apeadeiro da Mata

08
Abr25

Casa Museu da Aldeia?!?!

Francisco Carita Mata

Não, senhor/a.

É no Centro UNESCO, em Beja!

Rua do Sembrano 74.

20250308_160139.jpg

Autoria - Pelas Mãos do Artesão: Mestre Francisco Soares.

***

Mas, na Casa - Museu de Aldeia também há trabalhos interessantes de Artesanato, de autoria do Ti Zé Levita!

É ir visitar, quando tiver oportunidade!

10
Mar25

"Amor é Cego"! Beja - Crónica I

Francisco Carita Mata

Crónicas de Beja (I) - Março 2025

20250308_161819.jpg

Autoria: Joana Santos, a Boniqueira.

"Busto Amor é Cego - 2023"

"Pasta cerâmica, tintas acrílicas e de àgua."

***

Em Beja?!

Então, mas este Artesanato não é tradicional de Estremoz?!

Sim!.

Mas esta "Boneca" - busto de "Amor é Cego" - tradicional da Cidade de Estremoz, sobre que já tenho escrito em Aquém-Tejo, está exposta na Cidade de Beja, num local de visita imprescindível, a quem passear pela Capital do Baixo Alentejo.

Precisamente no "Centro UNESCO".

R. do Sembrano 74 - Beja

(Os "Bonecos de Estremoz" estão classificados como "Património Imaterial da Humanidade".

Tal como o Cante.)

Este Centro, aparentemente muito simples, ostenta Património de grande valor.

Se puder, ainda escreverei outro postal.

E, se for a Beja, e puder, visite este Centro.

SFF!

Nessa mesma Rua, existe outro Museu extraordinário!

 

12
Out23

Arte “Pastoril” na Aldeia (II)

Francisco Carita Mata

Trabalhos de Conterrâneos e algumas incursões minhas neste campo.

(“Manias minhas”, já se vê!)

Uma moca!

Arte Pastoril. Foto Original. Out.23.

Houve um tempo específico, neste nosso querido Portugal, em que as mocas estiveram na moda.

Ainda se lembra Caro/a Leitor/a?! (Intolerâncias!)

Esta moca foi feita, a partir de um ramo de azinho, nessa época, pelo Srº Joaquim Mariano Belo, também conhecido – sem ofensa – por “Vira – Milho” e “Come batatas”! (Os anexins das Aldeias são um tratado de Sabedoria!) E ofereceu-a ao meu Pai.

Arte Pastoril. Foto Original. Out.23.

Eu, nos anos oitenta, decorei a base do “cone” com umas “caraças” e a face, com estilização de folhas de carvalho e um sol. Depois, envernizei. (Os desenhos estão muito gastos. Precisam ser retocados.)

Arte Pastoril. Foto Original. Out.23.

Porta – Chaves!

Arte Pastoril. Foto Original. Out.23.

Também feito pelo Sr. Joaquim Mariano Belo, que deu ao meu Pai. Na face, que está na foto, as iniciais do meu Pai. Na outra face está o nome da Rua e o nº., para não se perder. Ou se se perder, encontrar o caminho de volta. Muito bem pensado. Também é em madeira. Não sei de que tipo. Mas que é muito resistente, lá isso é!

O formato é deveras interessante. Remete-nos para o perfil de antigas figuras antropomórficas, ancestrais, associadas a culturas primitivas, pré-históricas.

Uma cabaça com um formato muito original!

Arte Pastoril. Foto Original. out.23.

Nela, também em meados dos anos oitenta, fiz uns desenhos estilizados de folhas de carvalho negral. São muito recortadas e isso permite obter desenhos muito interessantes. Depois, também envernizei. O cordel de pendurar é de fio de barbante entrançado. Também dá um efeito agradável.

Um tapete em cortiça.

Arte Pastoril. Foto Original. Out.23.

Foi-me oferecido, provavelmente também lá pelos anos oitenta ou noventa, pelo “Ti Zé Fadista”, meu vizinho do “Quintal de Cima” – lado poente. (Convém frisar que o Sr. Joaquim Mariano Belo era vizinho também do “Quintal”, lado leste.)

Penso que ambos, em novos, também tiravam cortiça.

Este tapete, para além do trabalho de transformar / aplanar a cortiça tem as decorações estilizadas deste tipo de artesanato. Remete-nos também para a decoração que se encontra em vasos de cerâmica antigos, pré-históricos, comuns nas culturas ancestrais de antigos povos peninsulares.

E, como se conseguia aplanar a cortiça?! Julgo que era cozida / escaldada. Depois colocada em superfície direita e sobrepondo-lhe pesos consideráveis durante algum tempo, para que ficasse direita. Depois seria cortada à medida.

Não sei quem fez os desenhos, se foi o “Ti Zé Fadista”. Mas sei que ele era muito habilidoso.

Os últimos trabalhos aqui apresentados são três cajados.

Arte Pastoril. Foto Original. Out.23.

Estruturados e desenhados por mim, inspirando-me (?!) nesse tipo de artesanato.

Quando vou para o campo gosto sempre de levar um cajado. (Conselho do meu Pai!)

O da esquerda é de ramo de amendoeira amarga. É o que levo, habitualmente, quando o Gil vai comigo no caminho da Fonte das Pulhas. (A propósito, o gato Gil não aparece para aí há quatro dias. Que lhe terá sucedido?!)

O cajado do centro é de oliveira. É o mais decorado, mas é o mais frágil.

O da direita é de loureiro.

O que acha O/A Caro/a Leitor/a?!

(É caso para se dizer: "presunção e água benta cada um toma a que quer"!)

 

10
Out23

Arte Pastoril na Aldeia (I)

Francisco Carita Mata

Aldeia da Mata!

Num dos últimos postais em “Aquém-Tejo”, que, aliás, continuam a não aparecer em “Últimos Posts”, publiquei sobre “Arte Pastoril”, na Rua da Amargura, em Portalegre.

Pois, na minha Aldeia, também várias Pessoas, de antigamente, “produziam” objetos artísticos integrados neste conceito de Artesanato.

Resolvi apresentar fotos de alguns dos trabalhos que temos na nossa posse.

Na primeira, que titula o postal, o Caro/a Leitor/a, sabe o que são os objetos?

Arte Pastoril. Foto Original. 07.10.23.

Pois… são brinquedos de arame que se faziam, quando éramos crianças. Havia pessoas, novas e velhas, que eram habilidosíssimas. Lembro-me do Primo Cané, que era mestre, nos anos sessenta.

Estes dois brinquedos, vaca e cavalo não foram feitos por ele. Nem foram feitos para eu brincar! Foi o meu Pai que os fez, nos finais dos anos noventa, já reformado e Avô!

O objeto seguinte sabe que é uma tropeça ou tropeço.

Tropeça. original. 07.10.23

Foi feito pelo meu Avô Materno, também Francisco, para aí nos anos cinquenta ou sessenta, brinquei e sentei-me muito nele, tropecei também, como é perfeitamente visível, que as mazelas não enganam!

O 3º objeto também conhece: um cocho.

Cocho. original. 07.10.23.

Muita água terá servido, não era brinquedo, mas objeto utilitário. Muita cochada terá sido nele bebida! Também tem as marcas do tempo e do uso, que está também engatado.

O 4º objeto não saberá o que era, que eu também não sabia. Nem sei o nome! Também era um objeto utilitário, agora é peça de Museu!

Objeto que não sei nome. original. 07.10.23.

Perguntei à Mãe, que me disse ser um objeto utilizado pelos caçadores, quando iam à caça e levavam furões! Aos anos que isso já terá sido! Foi o Ti Bernardino Pinheiro que o deu ao meu Pai, certamente lá pelos anos trinta ou quarenta, que eu não cheguei sequer a conhecer o senhor.

Na 5ª foto, temos dois objetos: uma colher e um garfo, em madeira, deduzo que de pau-buxo.

Colher e garfo. Original. 07.10.23.

Uma verdadeira obra de arte, apesar do garfo também ter um dente partido. Não será da idade, pois não é assim tão velho, mas foi de queda que deu!

Comprei-os, algures numa feira ou mostra de artesanato, não me lembro nem onde nem quando. Mas, provavelmente, até já terá sido neste século ou nos finais do anterior.

Por agora, fiquemos por aqui!

Os próximos objetos resultam, em parte, de tentativas minhas de aproximação a este tipo de artesanato. Manias minhas! E trabalhos de outros artesãos, de que ainda quero tirar fotos.

Mas ficará para próximo postal.

Obrigado, pela sua atenção. Votos de Saúde. E de Paz!

 

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