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Apeadeiro da Mata

Apeadeiro da Mata

11
Mai23

Ameixoeira Frutificada!

Francisco Carita Mata

Vale de Baixo – Aldeia da Mata

No caminho da Fonte das Pulhas ou do Porcos Unho!

Ameixoeira frutificada. Original. 05.05.23

Há cerca de vinte anos, pouco mais ou menos, semeei uns caroços de ameixas, no Vale de Baixo, entre a valeta sul e a parede, bordejando a Azinhaga da Fonte das Pulhas. A maioria não terá nascido, como é costume. (Se eu me orientasse pela taxa de sucesso das minhas sementeiras / plantações, há muito que eu teria desistido desta tarefa / função / mania / trabalho / idiossincrasia. Outro nome lhe chamaria, pensarei eu, mas não escrevo.)

Preciso de ter uma confirmação exata que esta ameixoeira resulta dessa sementeira, mas para isso tenho de a ver com os frutos amadurecidos. Veremos se será neste ano.

Frutos já tem, neste ano de 2023, como se pode observar na primeira foto. Não são muitos, mas esperemos que os poucos que tem, amadureçam.

Ameixoeira. Foto original. 07.05.23.

Em 2020 estava carregada. Mas foi o ano da pandemia. E, na altura em que estariam maduros, já lá mais para finais de Junho / Julho, ocorreram situações constrangedoras, no âmbito da Covid, e não pudemos vir à Aldeia. De modo que nunca vi os frutos no estádio final.

Perguntei a alguns dos passantes habituais, mas ninguém se lembrava dos frutos, de como eram ou deixavam de ser, de cor, forma, sabor. Adiante… Há muito boa e santa gente que não liga a estas coisas peculiares da Natureza.

Mas a Árvore terá amadurado as ameixas. Não me parece que a covid tenha afetado o respetivo amadurecimento! Se, ninguém, humano, as comeu, tê-las-ão comido os passarinhos, julgo eu. Mas esses também questionei, mas também nenhum me respondeu. Os rouxinóis dão-me música. E que música! Celestial! Todos os dias, quando faço o meu circuito de manutenção, muitas vezes acompanhado pelo Gil, eles cantam, cantam, trinam, trilam, gorjeiam, é algo sublime, encantador, inigualável, inimitável.

- Caro/a Leitor/a, costuma assistir aos concertos dos rouxinóis, aí para os lados onde habita?!

(Ainda sobre a Covid, será que as pessoas ainda têm consciência de como foi esse singular ano das nossas vidas?! Ou a Covid nunca existiu?! O Ser Humano tem por vezes amnésias seletivas!)

Mas nada disso é relevante para o fundamental.

Não sei o nome das ameixas ou abrunhos que semeei. Sei que eram caroços de uns frutos dessa espécie, muito vulgares, pretos, oblongos, carnudos e saborosos. Vendem-se todos os anos nos supermercados. Gosto de comprar, habitualmente.

Os desta ameixoeira, lembro-me de os ver verdes e tinham o formato elíptico. Os da foto inicial já apontam para essa formação. Aguardemos.

Se forem pretos, confirma-se a minha hipótese. A Árvore resultou da minha sementeira.

Ameixoeira. Foto original. 07.05.23.

Até lá, se chovesse um pouquinho, não faria mal.

Bem sei, que anda pessoal nos fenos…

(Não chovendo, terei de começar a regar.)

 

21
Jan23

Pôr-do-sol – 21/01/23 – Aldeia da Mata.

Francisco Carita Mata

Uma imagem lembrando as cores dos Mestres Italianos!

Pôr do sol. Foto original. 21.01.23.

(Presunção… e água benta!)

Relativamente ao dia 20 de janeiro e no referente ao aumento dos dias, costuma-se dizer:

“Em vinte de Janeiro, uma hora por inteiro, mas quem bem contar, hora e meia lhe há de achar”

As fotos do pôr-do-sol não são de ontem, porque o ocaso não proporcionou imagens bonitas. São de hoje, 21/01/23, sábado, em que o sol, ao pôr-se, possibilitou boas fotos.

Relativamente ao aumento dos dias, não tenho valores exatos. Não fui verificar a que horas o sol nasceu. Levantar cedo?! Com o frio que está, não apetece nada. O pôr do sol tem ocorrido já um pouco depois das 17h e 40’. Como em Dezembro, no 1º dia de Inverno, essa ocorrência aconteceu pelas 17h. e 15’, então relativamente ao poente, o dia já tem mais 25’. Ao nascer?! (…)

Bem… ditados são ditados. Devem ser entendidos de modo genérico. Neste, querendo  significar que os dias são realmente maiores. E esse é um facto por demais percetível. Quem se levanta cedo também se aperceberá, certamente, da situação pela manhã.

A 1ª foto, titulando o postal, o sol acabando de se pôr.

Na 2ª, temporalmente anterior à que tutela o postal, tirada no Chão da Atafona, o sol ainda a ver-se por entre as oliveiras.

Pôr do sol. Foto original. 21.01.23.

A 3ª, os dois ícones de Aldeia da Mata. O sol ainda se vislumbra no alto da torre sineira, lado oeste.

Pôr do sol. Foto original. 21.01.23.

Na 3ª, o sol ainda, por cima do cabanal.

Pôr do sol. Foto original. 21.01.23.

Na 4ª, o sol quase a pôr-se, visto do início da Azinhaga do Porcozunho.

Pôr do sol. Foto original. 21.01.23.

E, na 5ª, já após o sol se ter posto. O realce da grandeza da Araucária!

Pôr do sol. Foto original. 21.01.23.

Veja o pôr-do-sol, SFF!

15
Jan23

Os Gatos dos meus Quintais (V)

Francisco Carita Mata

Gatos V. Foto original. 12.01.23.

Fotos no Quintal de Baixo e narrativa de cena peculiar!

Gatos V. Foto original. 12.01.23.

Volto a publicar mais um postal sobre os gatos nos meus quintais. Repare, Caro/a Leitor/a, que coloco o pronome possessivo relativamente aos quintais e não no concernente aos gatos. Os quintais são meus. Os gatos não! São silvestres, por demais independentes, andam e cirandam nos Quintais, à minha volta, observando-me. Estrategicamente, no Chão, vão quase até ao Vale, quando por lá ando.

Ontem vivemos uma cena por demais engraçada. Peculiar!

Já sol-posto fui levar-lhes uns mimos. Comida “moderna”, especialmente para gatos.

O produto está na caixa de cartão usual, que levo num saco plástico.

Não entrei de imediato no Quintal de Baixo, local de amesendação e recreio dos bichos. Primeiro dei meu passeio acelerado pela Azinhaga do Porcozunho, até depois do Vale, para além da ETAR, relativamente afastado do quintal. Para desentorpecer as pernas.

Quando decido retornar, qual não é o meu espanto, ao observar dois dos gatos dos meus quintais que vinham a correr atrás de mim!

Eles também ficaram espantados, com a minha mudança rápida de sentido e saltaram para o muro do Vale do Meio.

Passei por eles, lembrei-lhes que o local da paparoca era no Quintal de Baixo, onde iria deixar-lhes a comida. O que fiz. E eles certamente terão ido papá-la, que sempre se regalam.

Os animais têm estes comportamentos de se afeiçoarem a nós. É claro que a ração é um elemento primordial da ligação afetuosa. Amigos por interesse?!

Não sei. Mas se me dissessem, há algum tempo, que eu andaria a dar de comer aos gatos, eu diria que era disparate!

Vidas!

Nossas e dos gatos!

Gatos V. Foto original. 06.01.23.

(As fotos apresentadas não correspondem à cena descrita. Mas são dos ditos cujos, no Quintal de Baixo, nos muros da antiga pocilga.)

Bons passeios, que os dias estão bonitos.

 

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