Gulbenkian e o novo CAM - Centro de Arte Moderna.
Ainda não foi desta que visitámos o novo acervo do CAM!
Visitar o Novo Jardim da “Dona / Santa Gertrudes” foi um dos objetivos da última visita à Gulbenkian, passado domingo, dia 6/10.
Também lanchámos na nova cafetaria: um bolo de arroz e um pastel de salsicha fresca - excelentes. Não gostámos das mesas, naquele formato obtuso, que não é nada prático. Imprimem um ar de desordem, disfuncionalidade, no espaço!
Para as casas de banho mantem-se a escada em caracol, mas os degraus já não são de pedra, mas de metal. Parecem menos escorregadias. Ir aos WC é mesmo ir para um subterrâneo. É tudo escuro! Não têm os mictórios habituais e as cores negro-cinza ainda reforçam mais o ambiente “underground”. Só têm compartimentos específicos, não esperarão grandes fluxos e afluxos mijatórios, certamente. Haverá por ali também a concretização das ideias, agora tão em voga, face às identidades de género?!
O hall de acesso tem, em contrapartida, muitos espaços para nos sentarmos. Positivo.
Sobre afluxos. De gente. Debaixo da pala continuava a fila enorme, que se prolongou até depois das dezanove. Nos jardins, não houve tanta gente. O dia não esteve tão alegre e luminoso e a criançada teve menos oportunidade de se expandir. São Pedro é que manda, não fez caso da Santa Gertrudes!
Também coscuvilhámos e fotografámos o “Castelo”. (Deixem-me designar assim aquela construção, de finais do século dezanove.)
Espero e desejo que, futuramente, seja lá quando isso for, a Gulbenkian compre o imóvel à Fundação Eugénio de Almeida. Mas que não o deitem abaixo. Integrem-no nas funcionalidades da Fundação Gulbenkian. Sugiro até que utilizem os espaços para explicar e documentar sobre as usanças e a História de toda essa zona de Lisboa, que muitas memórias guardará o “Castelo”!
(A ligação antes mencionada, explica bem sobre o assunto.)
E ainda sobre multidões.
No auditório principal da Fundação iniciou-se um ciclo de cinema subordinado ao título “Os homens do Presidente”. Às 17h 30’, um filme de Frank Capra – “Mr. Smith Goes to Washington” – 1939. (3 euros o bilhete. Cerca de 1200 lugares!)
Uma multidão de gente para assistir. Duas filas. Uma na parte superior, aguardando entrada para o “balcão”. Enroscava-se por todo o hall principal até frente ao painel geométrico de Almada Negreiros! (O que comentariam todas aquelas figuras geométricas?!)
Outra fila, de igual dimensão, para entrar pela plateia, que se enovelava abaixo da escadaria monumental, também frente a obras de Almada Negreiros, as tapeçarias.
(Não sei se personagens aí inseridos comentaram alguma coisa, pois, se falaram, foi baixinho e, eu, já tenho alguma idade!)
E, por aqui me fico. Não quis deixar de publicar postais em dia de anos de “Aquém-Tejo”. Foi para publicar que criámos o blogue e também não sei quando terei oportunidade para escrever e publicar. No computador!
Saúde e Paz, que tanta falta faz!
(O meu maninho mais velho "Aquém-Tejo" - mais novo ainda não tenho - faz, hoje, 10 aninhos!)