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Apeadeiro da Mata

Apeadeiro da Mata

24
Out24

Homenagem – Tributo a Marco Paulo

Francisco Carita Mata

Hoje, logo pela manhã, deu-me para isto...

Quando falei telefonicamente com a minha Mãe, como diariamente o faço, várias vezes, foi ela que me deu a notícia.

Que o Marco Paulo havia falecido.

Não vou dizer que era um dos meus cantores preferidos, porque não era. Lembro-me dele, desde os festivais da canção, ainda nos anos sessenta/setenta. Naquelas competições renhidas daquela época – quando o festival era o Festival(!) - não torcia por ele ou pelas suas canções.

Nunca foi um cantor ou intérprete dos meus preferidos. Porque não era! Cada pessoa gosta do que gosta e, mentiria se dissesse que era cantor que gostava de ouvir. Que apreciava. Nem quando passava o microfone de uma mão para outra.

Obviamente que também o ouvia, ouvia-se em todo o lado, mesmo na rua – os grandes êxitos – na rádio também, embora preferisse mudar de posto. Na(s) TV(s)…

Mas quero prestar-lhe o meu tributo!

Pela sua capacidade de resistência – resiliência contra todas as adversidades – enquanto Cantor, Intérprete, Artista. Pela sua Voz, que era realmente bonita! (Podendo eu apreciar ou não as suas canções!)

Por se ter sabido impor enquanto Profissional, apesar de todos os detratores. Manter a sua Individualidade, Personalidade própria, o seu Eu!

Alegrou milhões de corações de Portugueses, por cá e por esse Mundo da nossa Diáspora.

O nosso preito de Homenagem.

Espalhou Amor e Luz!

Também pelos seus anos de vida sujeito a vários cancros. Que enfrentou, resistiu, lutou, procurou superar, deu exemplo de abnegação, coragem, resistência, altruísmo, força de vontade. Chegou o seu Dia. Todos teremos o nosso...

Por tudo, merece a nossa consideração e respeito.

Paz à sua Alma.

Descanse em Paz!

(Hoje, deu-me para isto…)

Tenha um bom dia e uma boa tarde, com muita saúde,

Caro/a Leitor/a.

 

01
Out24

Momentos de Poesia: 28/Set./2024

Francisco Carita Mata

Hotel José Régio – Portalegre

Conforme tinha planeado, fui a “Momentos de Poesia”. Vale sempre a pena ir aos eventos poéticos.

Inesperadamente, mal se iniciava a sessão, ocorreu uma situação que nos deixou a todos chocados. Uma senhora, já com alguma idade, ao entrar na sala, não sei bem como, caiu! Prontamente, organizou-se ajuda. Uma amiga telefonou para os bombeiros, o professor João Banheiro acalmou a senhora caída, providenciando e aconselhando que ela não se mexesse, nem se levantasse. Deu-me um telefone e liguei para a filha, que prontamente compareceu, ainda antes dos bombeiros.

Estes, com todos os cuidados e requisitos, aconchegaram a velhota, que gemia e chorava, quando se mexia. Devidamente protegida, resguardada, levaram-na para o hospital.

Depreendia-se que teria partido, certamente a perna, de que se queixava. Viemos a verificar ser esse o facto. Temos mantido contacto com a filha, que diz que ela deverá ser operada.

Situações destas acontecem nestas idades, com alguma frequência, nos mais diversos contextos e lugares. A maioria, na própria casa ou nos lares, onde se encontram pessoas de mais idade.

Ficámos todos afetados pela situação. (Eu alterei o que pensava dizer de poesia.)

Como referi, estes “Momentos de Poesia” são sempre cativantes. Há poesia. Há música. Há canções! Há convívio. Há boa disposição.

Há Poesia original de quem a diz. Há Poesia de autores consagrados.

Desta vez, a música e as canções foram privilégio do Professor João Banheiro e do “Grupo Coral de Momentos de Poesia”.

O Amigo João Banheiro, qual “Rouxinol da Ilha do Pessegueiro” cantou, acompanhou à viola e encantou com “Porto Covo”; com uma canção sobre Portalegre, de que ainda não sabe quem foi o Autor! Também “se fores ao Alentejo” – isto é para o pessoal de fora – e lembra-me o Paco Bandeira. (Será impressão minha?!)

O Grupo Coral, que o Professor ensaia nas horas vagas, também cantou o Hino de “Momentos”, acompanhado pelo Mestre. Faltaram algumas coralistas, mas foi apresentada uma jovem, de nome Micaela, como novo elemento. Parabéns a todas, especialmente à jovem, que deles – jovens - será o futuro.

Abriram a Poesia, pessoas do Grupo, que nos trouxeram clássicos e mestres consagrados desta Arte. Cada “Dizedor / Declamador” com direito a dois poemas.

Luísa disse poema de Ary, sobre a infância e de Ricardo Reis. Madalena disse de João Roiz de Castelo Branco e de Almeida Garrett (?) “senhora partem tão tristes” e “pescador da barca bela”.

Uma senhora, a quem não tive tempo de perguntar nome - o meu pedido de desculpas – disse um poema original e outro de José Régio: “não vou por aí”.

Um jovem de Arronches, Gonçalo Mota, disse poemas de sua autoria, a partir de livro que publicou.

Deolinda Milhano disse “porquê andorinha” e “mãos que Deus me deu”, também a partir de livro seu.

Silvina Candeias também disse, de sua autoria, “primavera” e poema dedicado à neta.

Eu também disse. Um poema de José Branquinho, homenageando-o, “farol na escuridão”. E um poema meu: “triunfará o amor”.

E o “Grupo Coral” executou uma performance poética subordinada ao tema Cor, representando através de lenços de diversas cores, associando palavras / pensamentos a condizer.

Esta “teatralização poética” não terminou a sessão, mas poderia ter encerrado, com “chave de ouro”, como se costuma dizer.

Esta narração é enviesada, como todas as minhas crónicas. Incompleta, limitada. Não segue a cronologia dos acontecimentos. O meu pedido de desculpas a todos os intervenientes. O que esteja incorreto, incompleto, errado, se algum dos participantes não concordar- e tiver a lembrança de ler este texto - deixe ficar um comentário, que eu registarei, conforme for conveniente.

Obrigado a todos os participantes, assistentes, organizadores, ao hotel José Régio.

Obrigado, também a si, Caro/a Leitor/a, por me ler até aqui. Votos de saúde e de paz!

 

 

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