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Apeadeiro da Mata

Apeadeiro da Mata

31
Out24

Barragem do Pisão - Crato - Portalegre

Francisco Carita Mata

Por causa de umas notícias que li, hoje, nas redes...

e parece-me que também é dia de bruxas...

e andam uns morcegos só a cirandar no espaço do SAPO...

Resolvi colocar estas ligações, agora no Apeadeiro.

Caro/a Leitor/a,

Faça favor de ler, se tiver vagar e paciência...

https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/maranhao-benavila-pisao-450835

https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/cheias-e-enxurradas-no-alto-alentejo-380631

https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/barragem-do-pisao-talvez-sim-ou-talvez-300068

https://aquem-tejo.blogs.sapo.pt/pisao-portalegre-portugal-poesia-186071

E formule a sua opinião, SFF!

Obrigado.

30
Out24

Aos Autarcas, atuais e futuros, de Aldeia da Mata!

Francisco Carita Mata

Projetos que julgo importantes que Autarcas, atuais e futuros, equacionem para um futuro próximo na Aldeia.

***

O Projeto global é estruturar uma entrada, em condições, para a Aldeia Antiga – São Pedro, Rua da Ladeira, Travessinha, Rua Larga, Travessa do Fundão, Largo do Terreiro, Adro da Igreja, Rua da Igreja, Rua Industrial, a partir do lado Norte da Aldeia. Possibilitar escoamento de trânsito, estacionamento cada vez mais difícil.

(Investir numa zona da Aldeia, que tem vindo a ser esquecida.)

Este projeto de “obras”, no sentido de possibilitar novas acessibilidades em antigos acessos a Aldeia – “Aldeia Antiga”, tenho consciência, que visto globalmente, pode parecer utópico e pouco concretizável. Mas não é.

Analisando, parcelarmente, cada sub-projeto percebe-se da sua exequibilidade. Algumas coisas são tão fáceis de concretizar, que até é estranho não terem sido já feitas. Outras até foram pensadas, planeadas até, alguns anos atrás, mas como se meteram as partidarites…

Se definirmos o Projeto Global, como de médio/longo prazo e os subprojectos a executar gradualmente tudo se torna mais fácil.

É essa síntese que vou procurar fazer.

1 - A proposta mais fácil: Colocar mais 2 lâmpadas nas Azinhagas. Uma na Azinhaga do Poço dos Cães, frente à Azinhaga da Fonte das Pulhas, e outra no início da Azinhaga da Fonte do Salto, frente à Azinhaga do Jogo da Bola. Os postes já lá estão!

(Lâmpadas que darão jeito, quando menos se espera, tal como a que foi instalada no final da Travessa do Fundão / Azinhaga da Atafona.)

2 - Arranjar a primitiva entrada em Aldeia, a Norte.

A valeta da estrada, lado Oeste, precisa ser rebaixada e colocada uma conduta, para escoar as águas pluviais e que funcione como “pontão”.

A ribanceira da propriedade a sudoeste, de argila seca, sem muro, sempre a esboroar-se precisa ser derrubada, de modo a alargar a entrada. (Obviamente, com consentimento do dono.)

3 - A parte de caminho/entrada até ao início efetivo da Aldeia - Rua de São Pedro - que está em pedra / “paralelos” / cubos graníticos, ser tudo alcatroado.

4 - O célebre “entroncamento” de Azinhagas (da Atafona / Travessa do Fundão – Azinhaga Estreitinha) de que tenho falado e proposto uma solução consistente, com alcatrão, canais subterrâneos de escoamento de águas. (Solução que tarda, que apenas tem havido remedeios. Até poderia ser uma das primeiras coisas a fazer.)

5 - A parcela de Chão, a sudoeste desse “entroncamento”, em muro de pedras soltas sempre a caírem, precisa ser tratada – com consentimento do dono. Este é um daqueles trabalhos que a Junta pode fazer, tem meios técnicos e humanos e tenho a certeza de que, conversando, “poriam mãos à obra”.

6 - As Azinhagas da Atafona e Azinhaga do Poço dos Cães transformá-las, alcatroando-as, alargá-las, onde for necessário, até ao Adro da Igreja Matriz. 

(Nos troços confinantes com propriedades minhas já explicitei a minha opinião.)

7 - A “Azinhaga do Jogo da Bola”, devidamente alargada, poderá vir a dar continuidade a essa “nova” entrada na Aldeia. Nos Chãos, a norte do caminho, os respetivos proprietários bem poderão ceder parcelas que permitam o alargamento. 

8 - Toda a ribanceira de Chãos, a noroeste da entrada norte primitiva da Aldeia -esboroando-se e muros a cair, bem podem ser derrubados, de modo a alargar também a entrada. (Obviamente com consentimento dos donos.)

***   ***   ***   ***   ***   ***   ***

Tenho plena consciência que estas ações não podem ser de obrigação apenas da Junta de Freguesia. A Câmara também tem de ser envolvida - (não é só a sede de concelho que conta e importa). Também nós, Cidadãos, nomeadamente donos de terrenos, devemos ser envolvidos, participantes e colaborantes. Dar o nosso apoio e disponibilizarmos meios de que disponhamos.  E os Governos, claro, que isto envolverá outros recursos.

A Empresa Operadora de Telemóveis e a ETAR também deverão ser envolvidas, porque também beneficiam. A EDP!

(…)

***   ***   ***

É preciso é Acreditar, Lutar para… e Fazer!

Deverá ser um projeto global, faseado. Independentemente de qualquer partido que seja. É preciso é projetar o bem comum para a Localidade.

Não é um projeto que se execute de um dia para o outro, mas que pode e deve ser feito. Definir um plano de execução e pô-lo em prática.

(Pela minha parte, podem e devem pegar na ideia, e não me precisam de pagar quaisquer direitos de autor!!!)

(É evidente que isto é um esboço. Competirá aos técnicos adequados formular e concretizar com “efes e erres”. Não sou técnico. Faltam aqui pormenores, como é óbvio.)

Pensem, deixem-se de divergências partidárias, partidarites, unam-se e “ponham mãos à Obra”!

Haja Luz, que a escuridão entristece!

***

Postais em que já explicitei estes assuntos:

“Entrada para o “São Pedro” e para o “Cristo Rei”!

As Azinhagas a Projeto de Estrada?!

“Governanças e Bitaites - Outubro 2024”

 

05
Out24

Notas sobre o casamento na Aldeia da Mata (I)

Francisco Carita Mata

TRABALHOS DO INSTITUTO DE ANTROPOLOGIA

«DR. MENDES CORRÊA»

FACULDADE DE CIÊNCIAS DO PORTO

Director – Prof. Doutor A. Rozeira

Nº 10 

Notas sobre o casamento na Aldeia da Mata 

Por

Agostinho F. Isidoro 

PORTO

1971

*******

«Notas sobre o casamento na Aldeia da Mata»

«Aldeia da Mata é uma das mais importantes freguesias do concelho do Crato, Alto Alentejo.

Fica a oeste, e a 8 Km, da vila do Crato, numa altitude de uns 219 m, assente na cumiada dum monte com a orientação norte-sul.

Em sua volta os terrenos são pobres com abundantes afloramentos graníticos.

O censo de 1960 dá-lhe uma população de 1172 almas e 411 fogos.

Nestes últimos anos a população tem diminuído muito por causa do êxodo de muitos dos seus habitantes, como tem acontecido em muitas outras terras do nosso país.

Uns, emigram definitivamente, outros, fazem temporadas de trabalho na Beira-Baixa e Ribatejo, na época das lenhas, nas vindimas e na apanha da azeitona.

Aldeia da Mata perdeu já muitos dos seus costumes antigos e aspectos da sua vida comunitária, como os fornos de cozer o pão, a adua, etc., por causa das fáceis comunicações ferroviárias e rodoviárias, com outras povoações e vilas.

No entanto conserva ainda no casamento dos seus filhos muito do ritual do passado.

Nesta aldeia, quando nasce uma filha a um casal, é preocupação da mãe, começar a tratar do enxoval do seu casamento, cujas peças depois de compradas, vão sendo colocadas numa arca.

As peças são as mais variadas, desde roupas da cama, designadas por fato, às louças de porcelana e de esmalte, até às de ouro tais como: anéis, fio de ouro, grilhão e cordão.

Muitas destas peças são compradas nas feiras realizadas anualmente em Flor da Rosa, Crato, Chança, Ponte do Sor, Nisa, Portalegre, etc..

Em Aldeia da Mata, com raras excepções, os casamentos são realizados entre os seus habitantes. Mesmo aqueles que na idade do namoro a vida leva para outras regiões, não partem sem deixar ali a sua conversada.

Depois do namoro, que é mais ou menos longo, e que durante muito tempo era consentido em dias determinados e sob os olhares da mãe, os pais do rapaz vão a casa dos pais da rapariga e pedem a filha para o filho.

Geralmente os casamentos ali são realizados com o agrado dos pais.»

(II …  ...)      (III ...  ...  ...)  (IV ... ... ... ...»

 

17
Mai23

“Gentes da Gente” em romaria no Chamiço!

Francisco Carita Mata

De  “Martle Santo” a Santo Isidro?!

Santo Isidro. Maio 23.

Em Aquém-Tejo, apresentei postal referindo que o próximo programa “Gentes da Gente”, da Rádio Portalegre, sábado 20 de Maio, será sobre o Chamiço.

Será também dia de caminhada de Monte da Pedra ao antigo povoado de “Monte Chamisso”!

(Tenho publicado diversos postais em Aquém-Tejo e neste Apeadeiro, sobre esta antiga freguesia do concelho do Crato. Ademais na sequência de visita realizada a 2 de Fevereiro, com o amigo Casimiro e tendo por cicerone o Sr. Aníbal Rosa.)

No próximo “Gentes da Gente”, o Sr. César Azeitona debruçar-se-á sobre este antigo povoado. (Certamente contextualizando-se no presente e na romaria, estabelecendo elo entre um passado distante e adormecido na memória coletiva das povoações próximas e a atualidade, através das nossas vivências modernas, com recurso aos novos meios comunicacionais: rádio, internet, ….)

Para além da visita efetuada em 02/02/23, estive numa romaria, há mais de cinquenta anos, em meados dos anos sessenta, era eu miúdo. Lembro-me de ter estado na ermida, mas não me recordo de detalhes da mesma. Também não me recordo de ter ido à ribeira, à ponte, ao moinho, que ainda ficam a alguma distância da ermida. (A superfície do antigo povoado era bem superior aos “400 metros quadrados”, referidos em “Etnografia Portuguesa”!)

Voltando ao Programa “Gentes da Gente”. O Sr. César teve a amabilidade de ceder algumas fotos. Publiquei duas em Aquém-Tejo. (Não publico nenhuma foto com as pessoas entrevistadas, porque não conheço ninguém e não lhes pedi autorização para divulgação.)

Neste postal, ilustro com duas fotos de um painel de azulejos que estará certamente na ermida. Imagens de Santo Isidro, padroeiro dos agricultores / lavradores.

13.jpg

Há uma questão curiosa que levanto, que também já li, abordada noutro blogue.

O orago / padroeiro da antiga aldeia do “Monte Chamiço”, até à sua extinção, meados do século XIX, era o “Martle Santo”, ou seja, São Sebastião.

Atualmente, desde o século XX, a devoção no Chamiço é direcionada para Santo Isidro.

Como e de que modos se terá processado essa modificação?!

As datas das respetivas celebrações terão tido influência nesse facto?!

*******

Por aqui me fico.

Boa romaria / romagem. Boa caminhada. Excelente audição do Programa “Gentes da Gente!

 

12
Fev23

Visita à “aldeia” do Chamiço (II)

Francisco Carita Mata

Enquadramento(s), Contexto(s) e Sugestão!

Na sequência de postal anterior, com fotos de alguns monumentos específicos desta antiga aldeia abandonada, continuo a documentar aspetos do enquadramento paisagístico do ancestral povoado, em que familiares Carita viveram, até meados do século XIX.

Entroncamento de caminhos: antigas ruas da povoação, com partida da ermida.

Caminhos / Antigas ruas. Foto Original. 02.02.23.

Barragem

Barragem. Foto original. 02.02.23.

Obra recente, construída para servir de reserva à barragem de abastecimento de água ao concelho do Crato. Observa-se, ao fundo, a estrutura para a respetiva captação. Entretanto, o paredão rebentou.

Foi construída em terrenos expropriados ao Primo João Carita, segundo ele me informou muito recentemente. (Também trineto da senhora Carita, ainda aí tem um pequeno chão, à venda.)

Imagens do desfiladeiro da Ribeira do Chamiço...

Desfiladeiro I. Foto Original. 02.02.23.

...a montante do moinho e da ponte.

Desfiladeiro II. Foto Original. 02.02.23.

Excerto de antiga pedreira, na margem direita da ribeira, junto ao desfiladeiro.

Pedreira. Foto Original. 02.02.23.

Pedras mastodontes, também na margem direita, a nordeste do alcantilado anterior.

Pedras mastodontes. foto original. 02.02.23.

Nova perspetiva do alcantilado desfiladeiro.

Desfiladeiro. Foto original. 02.02.23.

Outra perspetiva da barragem.

Barragem. Foto original. 02.02.23.

Portal para propriedade do Srº Aníbal Rosa, o cicerone da visita guiada.

Portal. Foto original. 02.02.23.

Não visitámos, porque ele não tinha a chave do portão.

(Terá sido neste “monte” que habitou a Tia Rosária Carita nos anos sessenta?!)

Última foto: estrutura moderna de apoio às festas e romarias que se realizam em homenagem a Santo Isidro.

alpendre. foto original.02.02.23

No mês de Maio?! (Hei-de saber!)

Apesar de ser uma antiga localidade, extinta, há sempre quem, no presente, reviva o passado. E acredite e projete o futuro!

Finalizando, um apelo / sugestão deixo:

É importante que várias entidades se organizem para classificar globalmente o Chamiço como um Conjunto Monumental. (Independentemente de partidos, as várias Juntas de Freguesia das proximidades, a Câmara Municipal, os Organismos que tutelam as questões culturais e patrimoniais. Da região e nacionais. É Imperioso que tal se estruture!)

 

05
Fev23

Visita à “aldeia” do Chamiço (I):

Francisco Carita Mata

Em boa hora fomos…

Ponte antiga. Foto original. 02.03.23.

Conforme referi em postal de 03/02/23, em Aquém- Tejo, fui à “aldeia” do Chamiço, mais o Amigo Casimiro. (Filho do Ti Marcelino e afilhado de Dona Maria Águeda, já mencionada em Aquém-Tejo com trabalhos poéticos, também inseridos em “De altemira fiz um ramo”!)

Em boa hora fomos e em melhor voltámos.

Na sua carrinha, seguimos pelo caminho vicinal que parte da estrada Crato – Monte da Pedra, após a passagem de nível do Ramal de Cáceres, já perto de Monte da Pedra, na direção Leste. No local onde estão próximas as antenas das telecomunicações e onde houve, não sei há quantos anos, uns pinheiros mansos. (A Oeste, uns eucaliptos que por lá estão há mais de sessenta anos!)

Seguimos nessa direção do nascente, até ao povoado em ruínas. Esse caminho vicinal está em muito mau estado, como consequência das chuvas constantes deste Outono. E tem de se atravessar a Ribeira do Chamiço, à data, ainda com alguma água, mas que a carrinha transpôs.

Antiga igreja. Foto original. 02.03.23.

Chegados ao local do antigo povoado, a ancestral igreja é o primeiro edificado presente e o único reconstruído. Harmoniosamente branca, combinando com o azul ferrete do rodapé, realça  a colina suave em que se insere, mantendo a forma primitiva, conforme se pode verificar em fotos antigas em que estava em ruínas.

No espaço fronteiro, a norte, restos de um antigo monte, casa de habitação, espaço territorial murado e fechado por portão. (Parada, uma camioneta de caixa aberta, vidros das portas igualmente abertos.)

Ó pessoal!? Ó gente!? Há alguém?! Gritei eu, pois haveria alguém por perto, confiante e de confiança, pois deixara tudo aberto.

Caminhos. Antigas ruas. Foto Original. 02.03.23.

Do lado sul, rua antiga da aldeia, atualmente caminho vicinal, fechado por portão, provieram dois homens, parecendo pai e filho, a quem nos dirigimos. O Amigo Casimiro conhecia o mais novo. Eu apresentei-me.

Feitas as apresentações, explicitados os objetivos, o senhor mais novo, espontaneamente, ofereceu-se para nos mostrar o antigo povoado, em cujo território tem duas propriedades, onde cria ovelhas.

Mas quem é este indivíduo que tão gentilmente se disponibilizou para ser nosso cicerone?! Em boa hora o fez e em boa hora nós fomos, nesse dia e nessa tarde, visitar o Chamiço.

Chama-se Aníbal Rosa e tem ascendentes em Aldeia da Mata. A sua avó chamava-se Francisca Rosa - nome bonito - e era da família da senhora Perpétua Farinha.

Antigo moinho. Foto Original. 02.02.23.

Revelou-se um guia de excelência, levando-nos a conhecer os vários cantos e recantos da antiga aldeia, alguns verdadeiros monumentos extraordinários. Os nossos agradecimentos, pois eu e Mestre Casimiro, não conhecendo o local, talvez ficássemos com muito por ver ou, pelo menos, com muito mais dificuldade chegaríamos aos locais adequados.

.Levadas da água para moinho. Foto original..02.02.23.

Com o que vi “claramente visto”, o que pude observar e fotos que tirei, fiquei com material para criar vários postais.  Irei publicando nos blogues, de modo a dar a conhecer tão interessante povoação antiga, cujo Património necessita ser devidamente trabalhado e salvaguardado.

Forno comunitário. Foto original. 02.02.23.

Aqui deixo o meu apelo às Entidades competentes.

Ponte antiga. Foto original. 02.02.23.

Neste postal nº 123, de Apeadeiro, coloquei fotos de:

Antiga ponte,

Igreja,

Cruzamento de antigas ruas,

Antigo moinho,

Levadas de água para o moinho,

Forno comunitário,

Ponte.

Muitas fotos ficam por publicar. Muita coisa por contar, para além do contado!

*******

Se visitar, respeite o local. Não destrua. Não deixe lixo, S.F.F. Obrigado!

 

30
Out22

Aldeia da Mata está de Parabéns!

Francisco Carita Mata

Lançamento de livro: “Memórias e Poesias”

De: Falcão da Costa.

E um Poema: «Memórias de um Pastor»

 

Foi apresentado ontem, dia 29/10/22, sábado, pelas 16 h., o livro “Memórias e Poesias” de A. Falcão da Costa, na esplanada da piscina, em Aldeia da Mata.

Este livro é mais um documento sobre a nossa Terra, demonstrativo do amor e gratidão que o Autor dedica à sua Terra Natal, a localidades do Concelho do Crato, ao Alentejo. Textos narrativos em prosa e poesias, que nos falam de tempos passados vividos pelo Autor ou por ele presenciados ou do seu conhecimento.  De lugares e pessoas notáveis da nossa Aldeia, do nosso Concelho. De experiências de vida do Sr. António Falcão da Costa, dos seus Familiares. São prosas e versos que se leem com muito agrado.

Li o livro de uma assentada, no domingo passado, dia 23 de Outubro. Gostei.

Muitos textos documentados com fotos específicas e originais, reportando-se ao respetivo conteúdo, outros com reproduções obtidas na internet.

Está de parabéns Aldeia da Mata, mas muito especialmente o Autor: Falcão da Costa. Também a Junta de Freguesia, Amigos e Familiares que apoiaram a produção, a construção, a edição, a apresentação de mais esta Obra que enriquece o Património da Freguesia. Também todos os Conterrâneos, Matenses de nascimento, de adopção ou afinidade, que compareceram nessa apresentação, que leram ou irão ler o livro.

*******

Ovelhas Vale de Baixo. Foto Original. Out.22

«MEMÓRIAS DE UM PASTOR»

«Sou pastor

Tenho o meu cuidado

Adoro o meu labor

Amigo do meu cajado

 

Sou pastor

No vale e na serra

Adoro o meu labor

Cá na minha terra

 

Sou pastor

Desde o amanhecer

Adoro o meu labor

Até ao anoitecer

 

Sou pastor

É a minha missão

Adoro o meu labor

É a minha solidão

 

Sou pastor

Olho as estrelas no Verão

Adoro o meu labor

Assim passo o meu serão.»

 

“Este poema foi um derivado de palavras numa tarde de Verão junto ao Monte do Vale dos Homens com o pastor o ti António Bacalhau.»

*******

Foto?!

Original. De ovelhas, no “Vale de Baixo”, mas sem pastor, que agora as ovelhas praticamente já não são guardadas por pastores. Tempos modernos! É também esse um dos valores do livro: documenta-nos, fala-nos, relata-nos sobre tempos, modos de vida que já não existem. Mas que importa relembrar e testemunhar! Conforme o Autor, Falcão da Costa, também várias vezes refere.

 

29
Set22

Limpeza da valeta no “Vale de Baixo” – 28 Set. 22

Francisco Carita Mata

Aldeia da Mata - Crato

A chuva sempre tão necessária, neste ano chegou ainda no Verão, já no final. Veio bem batida, bem chovida e já sabemos… Chuva assim, escorrendo pelas Travessa do Fundão / Azinhaga da Atafona e Azinhaga do Poço dos Cães, logo a gravilha nelas colocada, a fazer de lastro aos caminhos, vai desaguar ao "Vale de Baixo". Foi o que aconteceu novamente este ano.

Contactei a Junta de Freguesia na semana passada e, nesta semana, combinámos ida do funcionário Carlos Véstia a limpar a areia que entupindo a valeta, processa a escorrência das águas e areias para o terreno. Trabalho realizado ontem, 4ª feira, 28 de Setembro, pela manhã.

Fiquei muito agradado com o trabalho realizado.

Com este postal pretendo precisamente agradecer à Junta de Freguesia e ao funcionário Carlos Véstia. Muito Obrigado e muita Saúde para todos.

Entretanto, também na semana passada, a Junta de Freguesia providenciou a colocação de gravilha nas referidas Azinhagas, nomeadamente no “entroncamento” das mesmas. Trabalho de curto prazo, que tinha mesmo de ser feito, pois, desventradas como estavam, dificultavam a circulação tanto de veículos, como de peões.

Todavia não posso deixar de alertar para a imperiosidade de se concretizar uma obra devidamente adequada para esses caminhos vicinais. Trabalho que já tarda. Com o qual ganharemos todos. Toda a Freguesia!

Remeto para outros postais em que me tenho debruçado sobre este assunto.

Os meus renovados agradecimentos e votos de Paz.

E ainda…

Os tristemente "célebres" quintais da Rua Larga, nomeadamente os que eram pertença da Srª Joaquina Calado, da Srª Dolores e da Srª Augusta, quando são limpos?!

Do que sei e tenho observado dos “supostamente” proprietários e usufrutuários, eles nunca farão as respetivas limpezas.

De modo que

Terá de haver intervenção das Entidades Públicas.

Saúde! Paz! E que continue a vir chuvinha como a que caiu hoje, mas em maior quantidade.

Mas não de enxurrada, que leve novamente a gravilha para a valeta do “Vale de Baixo”.

Valha-nos São Pedro!

 

15
Set22

Finalmente a Chuva! Abençoada Chuva!

Francisco Carita Mata

A bendita Água voltou!

(Também em Aldeia da Mata!)

Bendita, para os locais onde não fez estragos. Que isto da chuva, mesmo quando desejada, mal chega, começa logo a enfadar. Mas é por demais necessária. Nalguns locais fez das suas. Em Manteigas, em plena Serra da Estrela, foi o que se viu.  Uma consequência direta dos incêndios de Agosto. Incêndios, principalmente em zonas serranas, mal vêm as primeiras chuvas, logo ocorrem as enxurradas a jusante.

Aqui para os meus lados e na minha Aldeia e nos espaços que conheço e percorro, também a ocorrência habitual.

O “cruzamento” no topo Oeste da Travessa do Fundão, onde esta entronca com a Azinhaga da Atafona e dá seguimento à Azinhaga do Poço dos Cães está como pode ser verificado in loco. A gravilha, terra, entulho, foi quase tudo arrastado pela força das águas, com estas chuvadas destes últimos dias.

Também já sabemos que foi parar ao Vale de Baixo, onde fez enxurrada. É o trivial.

Solução?! A que já tenho apresentado há anos.

Uma intervenção duradoura, de preferência com alcatrão, que cubra esse “cruzamento”, a parte da Travessa do Fundão não calcetada e toda a Azinhaga do Poço dos Cães até ao adro de São Martinho.

Não fazer a solução de remedeio usual: a gravilha. Mais do mesmo. Nas chuvas sequentes toda a gravilha abala.

Para operacionalizar esta obra terá de haver articulação entre as Autarquias: Junta de Freguesia de Aldeia da Mata e Câmara Municipal do Crato.

Provavelmente terá de ser uma obra faseada. Primeiro o “cruzamento” e depois as Azinhagas. Mas terão de equacionar solução para este problema, orçamentando-o.

Certamente este ano civil ainda terão de remediar com gravilha. Mas poderão e deverão prever este trabalho para próximo ano civil. É uma obra que tarda há anos. Dezenas!

Colocar "grelhas" para escoamento das águas em vários pontos nevrálgicos.

Mas todos estes aspetos os responsáveis sabem melhor que eu, que não tenho pretensão de me sobrepor a ninguém. Contudo sou eu que transito naqueles espaços todos os dias. É aos meus terrenos que a terra vai desaguar todos os anos.

Mas esta obra só me irá beneficiar a mim?!

Claro que não! Todos os dias por ali passam outros vizinhos. Uns a pé, outros em carros ou em camionetas. E toda a Aldeia beneficiará.

E se essas Azinhagas fossem iluminadas, tanto melhor!

E, a talho de foice, os célebres quintais abandonados no topo norte da Rua Larga, são ou não limpos?!

Saúde. Paz. E grato pela atenção.

 

12
Jul22

Limpeza dos Quintais em Aldeia da Mata

Francisco Carita Mata

Topo Norte / Noroeste da Rua Larga

Ondas de Calor! Fogos Florestais!

 

Abordar a temática das ondas de calor, dos fogos florestais, na fase crítica que estamos vivendo, será tema recorrente. Importante será sempre providenciar medidas de prevenção. No blogue Aquém-Tejo tenho-me debruçado sobre este assunto.

A obrigação de limpeza dos terrenos é dos proprietários. A responsabilidade de resolução deste assunto é dos respetivos donos. Todavia, não fazendo estes o trabalho que lhes compete, podem as entidades públicas intervir, obedecendo aos requisitos legais inerentes.

No topo norte / noroeste da Rua Larga – Aldeia da Mata, existem vários quintais relativamente “abandonados”, acumulando lixos diversos, nomeadamente pastos, tornando-se perigosos para habitações limítrofes. Aliás, para toda a povoação e respetivos habitantes.

Numa ação de Cidadania ativa, temos diligenciado junto das Entidades competentes, nomeadamente Proteção Civil, Câmara Municipal do Crato e Junta de Freguesia de Aldeia da Mata, para que estes quintais sejam devidamente limpos.

De todos temos recebido a melhor das atenções. Que agradecemos.

Na sequência das solicitações / sugestões e das diligências efetuadas pela Proteção Civil, houve particulares que providenciaram limpeza nos respetivos quintais.

A proprietária do quintal nº 95 operacionalizou essa limpeza.

O quintal nº 41 da “Rua de S. Pedro”, cuja propriedade é um emaranhado de donos, conhecido como quintal do “Papo-seco”, foi ontem limpo, 11/07, por uma empresa particular, por ordem da Proteção Civil.

Agradecemos especialmente ao eng. João Marques o empenho na resolução destes assuntos.

Todavia, tenho de frisar um aspeto.

Os trabalhadores que executam estas tarefas, munidos das respetivas roçadoras, apenas fazem essa parcela de trabalho. Cortam a erva seca. Mas deixam-na no terreno! É mal feito. Disse-lhes isso, inclusivamente.

Então não deveria ser obrigação dos mesmos retirar o material cortado e colocá-lo no lixo?!

Essa situação também se verificou no quintal nº 95. Que está cheio de tudo e mais alguma coisa. De meter medo ao susto!

Quando contratualizamos estas tarefas temos de lhes exigir que façam o trabalho completo. Se não, o material incandescente fica ainda no terreno.

(O mesmo se verificou na Travessa do Fundão e nos caminhos vicinais que observei. Não sei se em todos, que não andei por aí a percorrer azinhagas, com este calor!)

Os quintais nº 81 e 83, supostamente, o proprietário providenciará a correspondente limpeza.

Que o faça, como é seu dever, obedecendo aos cuidados especiais a ter na fase “perigosa” que vivemos. E que deixe o espaço efetivamente limpo. Que está uma lixeira!

Quintal não limpo. Foto original. 2022.06.29.jpg

(A foto documenta este quintal.)

E o do nº 85?!

E Caro/a Leitor/a, aí para os seus lados, os proprietários dos quintais e outros terrenos que tais, providenciam as respetivas limpezas?!

Sim! Porque estes assuntos não são específicos apenas das Aldeias. Nas Cidades também ocorrem e, por vezes, numa escala ainda maior.

Ainda há bem pouco tempo, em Almada, o Koy Park tinha mato até à A2 e quase até ao Fórum. E estava desse modo, há anos!

Não sei como estará neste momento que não passo por lá há alguns meses.

E por aqui me fico. Grato pela atenção prestada e pelas ações desenvolvidas.

Saudações Cordiais. Votos de Saúde e de Paz!

 

 

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