Fonte de Alter: Poesia de J. G. da Purificação
Quadras do Sr. João: João Guerreiro da Purificação
«Fonte de Alter»
«Se vou e venho da estação
Ou andar por ali perto
Bebo à bica com a mão
No seu correr sempre certo.
Foi de mergulho e servia
Pois muita sede tapou
Já lá vai longe esse dia
Hoje só a saudade ficou.
Não é a fonte mais querida
Das fontes que nos dão de beber
Mas foi há muito concorrida
Quando de mergulho podem crer.
Não sei qual foi a intenção
Em ser a FONTE DE ALTER
Seria por ALTER DO CHÃO?
Ou por outra coisa qualquer?
Não interessa o nome que tem
Para a ALDEIA tanto faz
Mas o bem que a fazer vem
Desde agora para trás.
Se à cabeça da mulher
O asado já não se vê
Não deixa de ser FONTE D’ALTER
Com água à nossa mercê.»
In. “ANTA” Poesias - João Guerreiro da Purificação – Aldeia da Mata – 1992 – Edição de Autor – Gráfica Almondina, Torres Novas. (pag. 60)
Esta Fonte, no caminho do Apeadeiro, junto à estrada para Alter do Chão, quase no respetivo concelho, que o limite da freguesia de Aldeia da Mata e concelho do Crato fica muito perto, a Sul, na direção da referida Vila.
Na divulgação do Património de Aldeia da Mata continuamos com as Fontes, especificamente a “Fonte de Alter”, já apresentada no blogue.
Mas o realce é a Poesia do “Sr. João” – João Guerreiro da Purificação, sobre esta Fonte em particular, como já aconteceu relativamente a outras Fontes públicas. Divulgamos assim também “Património Imaterial de Aldeia da Mata”!
Caro/a Leitor/a, espero que tenha gostado. Obrigado.