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Apeadeiro da Mata

Apeadeiro da Mata

30
Out22

Aldeia da Mata está de Parabéns!

Francisco Carita Mata

Lançamento de livro: “Memórias e Poesias”

De: Falcão da Costa.

E um Poema: «Memórias de um Pastor»

 

Foi apresentado ontem, dia 29/10/22, sábado, pelas 16 h., o livro “Memórias e Poesias” de A. Falcão da Costa, na esplanada da piscina, em Aldeia da Mata.

Este livro é mais um documento sobre a nossa Terra, demonstrativo do amor e gratidão que o Autor dedica à sua Terra Natal, a localidades do Concelho do Crato, ao Alentejo. Textos narrativos em prosa e poesias, que nos falam de tempos passados vividos pelo Autor ou por ele presenciados ou do seu conhecimento.  De lugares e pessoas notáveis da nossa Aldeia, do nosso Concelho. De experiências de vida do Sr. António Falcão da Costa, dos seus Familiares. São prosas e versos que se leem com muito agrado.

Li o livro de uma assentada, no domingo passado, dia 23 de Outubro. Gostei.

Muitos textos documentados com fotos específicas e originais, reportando-se ao respetivo conteúdo, outros com reproduções obtidas na internet.

Está de parabéns Aldeia da Mata, mas muito especialmente o Autor: Falcão da Costa. Também a Junta de Freguesia, Amigos e Familiares que apoiaram a produção, a construção, a edição, a apresentação de mais esta Obra que enriquece o Património da Freguesia. Também todos os Conterrâneos, Matenses de nascimento, de adopção ou afinidade, que compareceram nessa apresentação, que leram ou irão ler o livro.

*******

Ovelhas Vale de Baixo. Foto Original. Out.22

«MEMÓRIAS DE UM PASTOR»

«Sou pastor

Tenho o meu cuidado

Adoro o meu labor

Amigo do meu cajado

 

Sou pastor

No vale e na serra

Adoro o meu labor

Cá na minha terra

 

Sou pastor

Desde o amanhecer

Adoro o meu labor

Até ao anoitecer

 

Sou pastor

É a minha missão

Adoro o meu labor

É a minha solidão

 

Sou pastor

Olho as estrelas no Verão

Adoro o meu labor

Assim passo o meu serão.»

 

“Este poema foi um derivado de palavras numa tarde de Verão junto ao Monte do Vale dos Homens com o pastor o ti António Bacalhau.»

*******

Foto?!

Original. De ovelhas, no “Vale de Baixo”, mas sem pastor, que agora as ovelhas praticamente já não são guardadas por pastores. Tempos modernos! É também esse um dos valores do livro: documenta-nos, fala-nos, relata-nos sobre tempos, modos de vida que já não existem. Mas que importa relembrar e testemunhar! Conforme o Autor, Falcão da Costa, também várias vezes refere.

 

25
Mai22

Poesia dedicada às Fontes de Aldeia da Mata

Francisco Carita Mata

De: «Falcão da Costa / Poeta»

Açucenas a caminho das Pulhas. Foto original. 2022.05.17. jpg

«As Fontes da Minha Terra»

 

«Pus-me um dia a caminhar

Fui ver as fontes da minha terra

E assim pude apreciar

Monumentos de outra era

 

Fui e vi logo a fonte da Bica

Com a sua torneira amarela

E que bem perto fica

Quase junto à nossa janela

 

Caminhei e vi a fonte de Salto

De água pura tão fresquinha

Espera lá no alto

Que enchas a cantarinha

 

Mais adiante vi a fonte das Pulhas

Virada para o Salgueirinho

E no meio das pedregulhas

Vi a beber um passarinho

 

Dei a volta subi ao outeiro

Olhei! e lá no fundeiro

Vi a fonte de Alter

Junto ao caminho do apeadeiro

 

Foi um dia que não esqueço

Andar por estes caminhos

A fonte de Ordem dentro do povo

A do Boneco virada para Pucarinhos»

 

«Falcão da Costa / Poeta»

 

Parabéns ao Sr. Falcão e Obrigado por disponibilizar estas quadras para publicação, enriquecendo o nosso "Apeadeiro da Mata".

 

*******

 

Também em “Apeadeiro da Mata”, voltamos com Poesia. Estas seis quadras, do Srº Falcão, também Poeta. Dedicadas às nossas Fontes. Monumentos singelos, é certo, mas de grande valor. Embora, atualmente, o respetivo valor de uso, não tenha comparação com o que tinham até aos anos sessenta, quando foi instalada a distribuição de água ao domicílio, elas são ainda muito valiosas. Têm um valor cultural, estético, etnográfico. São verdadeiras Obras de Arte. Saibamos nós apreciá-las. E ainda nos fornecem a preciosa água, embora nem todas com a mesma qualidade. A melhor água, minha opinião, é a da Fonte do Salto.

A respetiva limpeza, embelezamento, cuidados de higiene, não deixar lixos, é um dever de nós todos, Cidadãos Matenses ou não! E dos nossos Orgãos Autárquicos, claro!

Mantenham-nas simples, asseadas, e todos ganhamos.

E para quando enquadrá-las em “Percursos Pedestres”?!

Ilustro com foto das Açucenas, a Caminho da Fonte das Pulhas.

E, com este Poema em quadras, continuamos a divulgar Poetas de Aldeia da Mata.

 

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