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Apeadeiro da Mata

Apeadeiro da Mata

05
Jul23

Flor do Cato no Chão da Atafona!

Francisco Carita Mata

Aldeia da Mata: Ontem e Hoje

Cacto. Original. 04.07.23.

As flores dos catos costumam estar abertas apenas um dia. É o que tenho ouvido dizer e a modos que se confirma.

Cacto. Original. 04.07.23.

Ontem, 4 de Julho – 3ª feira – estava exuberante, conforme as duas fotos anteriores documentam.

Hoje, 5 de Julho – 4ª feira, já tem este aspeto.

Cacto. Original. 05.07.23.

Ontem, a flor ao nível da parte inferior do cato, florida e um botão de flor que ainda não abriu.

Cacto. Original. 04.07.23.

Hoje, imagem idêntica do tronco do cato, com a 1ª flor já fechada e, a nível superior, quase no teto da planta, o botão que ainda abrirá.

Cacto. Original. 05.07.23.

Se reparar, no tronco desta planta xerófila, notam-se as várias fases do crescimento anual.

Em 2015, trouxe um excerto de tronco de uma planta enorme, que estava no quintal de um vizinho de Almada. Este, em remodelações na habitação, removia o cato, que certamente o incomodaria. Pedi-lhe um dos ramos e plantei-o no Chão da Atafona, junto à parede sul do cabanal e de uma oliveira, para que ele se pudesse “orientar” bem. Tem tido um desenvolvimento regular, crescido singularmente, já atingindo quase o limite da parede. As ovelhas deram-lhe algum desbaste inicial na base, quando era mais novo. Protegi-o com um cortiço, alguns garrafões e ramos secos na parte inferior. Não mais foi incomodado pelas madames, que recentemente foram ao cabeleireiro. Mostrarei!

Este ano é a segunda vez que observo a floração. Também pela segunda vez está criando um rebento. Já criara um outro, não me lembro exatamente em que ano, ramo que dei ao Amigo Marco, que o plantou na sua horta – jardim botânico, que também já deu outros ramos na base.

Por agora e sobre este cato tão especial, cujo nome específico desconheço, fico por aqui.

Mas não quero deixar de apresentar os primos, certamente são familiares, só não sei em que grau de parentesco.

As célebresFigueiras da Índia”, carregadíssimas de figos!

Figueiras da Índia. original. 02.07.23.

E o Gato Gil, em pose aristocrática!

Gato GIL. Foto original. 02.07.23.

Saúde, Paz, bons passeios e cuidado com o calor! E Obrigado pela atenção,

Caro/a Leitor/a.

 

 

13
Mai23

Azinhaga da Fonte das Pulhas: Efeito túnel!

Francisco Carita Mata

Azinhaga. Efeito túnel. Foto original. 12.05.23.

Já abordei várias vezes temáticas sobre este caminho vicinal azinhaga / Aldeia da Mata.

Azinhaga Fonte das Pulhas. Original. 12.05.23.

Bem no início, as árvores que bordejam no lado norte e sul, permitem estruturar um efeito de sombra e proteção a partir de um esboço de túnel. Não atinge a dimensão e amplitude de muitas situações semelhantes, numa escala bem mais emblemática, por esse país fora e no estrangeiro. É o que é! É o que temos. Mas pode e deve ser mantido e melhorado esse efeito.

É uma sugestão que faço e deixo aos vindouros. Tentem manter e melhorar o conjunto de arvoredo, de modo que essa perceção de túnel sombreado fique engrandecida.

Pela minha parte e enquanto cá estiver, tentarei que o lado norte, correspondente ao limite do Chão da Atafona, mantenha as árvores que o compõem e até melhorá-lo.

A saber: Oliveira centenária, plantada por alguém meu antepassado, as Figueiras da Índia e o Loureiro, plantados por mim e ainda sem trinta anos. A Figueira, plantada, segundo me disse o meu Pai, pelo Tio João Carita. Terá para aí um século. Depois seguem-se Oliveiras, todas elas plantadas por antepassados e provavelmente também da mesma idade. Duas Amendoeiras amargas, semeadas e plantadas por mim, há cerca de vinte anos. (Provenientes de amêndoas trazidas de plantas que bordejam a estrada, quase, quase em Arraiolos, lado noroeste, de quem vem de Vimieiro.)

Azinhaga Fonte das Pulhas. Original. 12.05.23.

Entremeando com as várias árvores, vários arbustos: alecrins, roseiras, açucenas, vincas, rapaziadas, lilás. E várias árvores ainda muito pequenas plantadas nestes últimos anos : loureiros, muitos nascidos espontaneamente; gilbardeira, lírios roxos e brancos, muitas figueiras da Índia… Eu sei lá que mais. O tempo o dirá.

Continuando no sentido Oeste, direção da Fonte, várias Azinheiras, que estruturam esse efeito de copa alta. Não sei se nasceram espontaneamente, se foram semeadas ou plantadas. Também terão várias dezenas de anos ou mesmo centena.

Entre as várias árvores centenárias, Oliveiras e Figueiras, tenho várias figueiras da Índia e outras plantas xerófilas, que à medida que no Chão se caminha para Oeste, o terreno é mais seco. E as previsões que se projetam para o futuro também são no sentido de acentuar a secura do clima (Alterações climáticas?!)

Azinhaga Fonte das Pulhas. Original. 12.05.23.

Não importa! As fotos procuram documentar o conteúdo e o enquadramento do espaço.

Azinhaga Fonte das Pulhas. Original. 12.05.23.

(O Gil adora fazer estas caminhadas.)

Votos de bons passeios e Saúde! 

 

 

11
Set22

Árvores dos Frutos de Agosto!

Francisco Carita Mata

… Ainda e agora já em Setembro!

Árvores com história(s)

 

Quando publiquei o postal Frutos de Agosto em “Aquém-Tejo” pensei escrever sobre as Árvores que nos presenteiam com essas dádivas – frutos. Só agora, já em Setembro, me é possível concretizar essa promessa, esse objetivo.

As árvores são: figueiras várias, figueiras da Índia, amendoeira. Localizam-se quase todas no Chão da Atafona, exceto a figueira de pingo - mel, que veraneia no Vale de Baixo, há pouco mais de dez anos.

Sobre esta, já explanei e apresentei foto, em anteriores postais. Abençoado engano! Oferece-nos saborosos figos. Precisava ser mais regada, mas tirar água do poço com balde não é propriamente fácil. Agora tenho dois baldes no poço, que os respetivos cordéis me pregaram a partida de se terem partido. Vagueiam ao cimo das águas, de fundo virado ao sol e lua!

No Chão da Atafona existem, aparentemente, seis figueiras.

Três são verdeais. Os figos são brancos por fora e igualmente claros no interior. Bastante saborosos. Mas isso são todos!

Duas destas figueiras estão no interior da propriedade. Outra bordeja o limite leste, confinando com a Azinhaga do Poço dos Cães.

Uma de figos “esteveiros”. Fica no limite sul - leste do Chão. No início da Azinhaga da Fonte das Pulhas / Ribeira do Porcozunho. É a figueira maior. O meu Pai dizia-me que tinha sido o Tio João Carita que a tinha plantado. Deduzo que terá cerca de um século. Tal como as outras, embora possam não parecer, pois têm sido intervencionadas. Algumas por mim. Outra com ajuda do Amigo Marco. Os figos esteveiros são pretos por fora, branco-pérola, por dentro. Não são dos mais saborosos.

Ainda no limite sul do terreno, mais para oeste, está outra figueira cujo nome desconheço. (A Mãe também não me sabe dizer. Aliás, é a Ela, Dona Bela, que devo o conhecimento dos nomes destes figos: verdeais, esteveiros, abebos.)

Os figos são brancos por fora e branco-pérola, no interior. Ao colherem-se, o pecíolo fica sempre agarrado ao tronco. São muito saborosos. Regalo do amaranto papa-figos. Foi daí que vi escapulir-se um, numa destas manhãs.

No limite sudoeste da pequena propriedade está a figueira que ilustra o postal. Só que não é apenas uma figueira. São pelo menos duas ou mais. Uma que nos dá figos “abebos”, e outra ou outras, figos-reis. A dos figos “abebos” é a mais velha, provavelmente da época das outras. Cem anos, por aí! As marcas da longevidade são bem visíveis no tronco.

As restantes, troncos bem mais jovens, são todas de figos-reis. Como terão ido ali parar?!

Saberá O/A Caro/a Leitor/a dar-me uma ideia?!

(Falta-me escrever sobre a Amendoeira doce, mas ficará para outro postal.)

Saúde e Paz! E bons figos!

 

 

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