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Apeadeiro da Mata

Apeadeiro da Mata

03
Jan25

Enfeites Natalinos na minha Aldeia: 2024 - 2025!

Francisco Carita Mata

Haja Luz, que a escuridão é ignorância!

Sim!

A minha Aldeia da Mata também teve, e tem, direito a enfeites natalícios nas ruas.

Pena não apresentar fotos, mas, como tenho vindo a esclarecer, estamos interditados de editar fotos nos blogues. Atingimos o limite permitido.

Ficamos todos a perder, porque não vemos os adereços colocados nas “ruas principais” e no “centro” da Localidade. No “resto” não!

A Rua Larga – para mim a mais importante – não tem?! E isso que importa?!

Bem que poderia ter. Ao centro, entre as casas das Primas Constância e Rosária, que são bem altas para permitirem um arco. Fica a sugestão para próximo ano.

Também poderia haver um enfeite, a meio da Rua de São Pedro, onde esta confina com a referida Rua Larga. Não tem?! Fica a sugestão para próximo ano.

Todas as localidades deste nosso Portugal, atualmente, disporão de luzes natalícias. Digo eu, ou imagino, que não visitei o país todo.

A Cidade de Régio, do Alto Alentejo, tem uma Árvore de Natal bem sugestiva, no Rossio.

Bonita, estilizada, simbólica. Deveras! E outros adereços, mais ou menos icónicos, espalhados pela Cidade.

A minha Aldeia também tem um presépio, tal como no ano passado.

Na Igreja também há um presépio, que não fui ver. Há sessenta anos, participava nesse trabalho. Giro era ir apanhar os musgos para a Fonte do Salto e a Ribeira estar congelada!

Casas particulares, na Rua Larga, também têm presépio. Luzes nas janelas. Ícones de Natal, originais, nas portas.

Faltam as coroas, na porta da Casa – Museu, que, este ano, o autor não teve vagar, nem paciência, nem disposição. Ficámos todos a perder?!

As “Luzes de Natal e Ano Novo” são sempre muito bonitas, embora se repitam por todo o lado. Originais – relativamente – as da bela Vila de Nisa!

Sobre idiossincrasias natalinas refiro também a das renas do Pai Natal!

Pirosice, por demais, é, quando, nalgumas lojas, supermercados, centros comerciais e afins, as empregadas compõem o penteado com os corninhos das renas!

De livre vontade ou imposição?! Acho o máximo de mau gosto! (Por corninhos, nos basta a menção do tal, que nós sabemos, na Assembleia da República!)

E sobre Natal e Ano Novo e luzes… Que, no próximo ano, na minha Aldeia, distribuam as luzes mais pela periferia e menos pelo centro.

E não se esqueçam de pedir à EDP para instalar duas lâmpadas nas Azinhagas: entradas da Fonte das Pulhas e da Fonte do Salto. Os postes já lá estão!

Seria uma bela prenda de Natal e Ano Novo!

(Haja Luz, que a escuridão é ignorância!)

E comam o bolo-rei! Que já não tem nem prenda nem fava!

 

22
Dez22

Nome do Cão: "Não Convém"!

Francisco Carita Mata

Nome do Cão: Não Convém. Foto Original. 22.12.22

Que raio de nome para Cão!!!!

E a Cadelinha?!

Cadelinha Tareca. Foto original. 20.12.22

Tareca!

Cadelinha Tareca. Foto Original. 20.12.22

Nome a condizer.

Fotos tiradas no dia da “Grande Cheia” – 20 de Dezembro de 2022.

Caminho da Fonte do Salto. Foto Original. 22.12.22.

No Caminho para a Fonte do Salto, junto à horta do Primo Valério. Que já cá não está. Será que a água entrou na casa?! Até parece que sim.

Dono dos Cães?! Um Amigo dos tempos da Escola Primária e da Admissão.

*******

(Veja também, SFF!)

Para si, Caro/a Leitor/a que nos acompanhou até aqui, Votos de Feliz Natal e Excelente Ano Novo!

 

16
Dez22

Imagens de um passeio em dia de cheias!

Francisco Carita Mata

Alguns pormenores, nos caminhos das Ribeiras.

Ribeiras que são apenas uma Ribeira!

Frutos de Carapeteiro / Espinheiro / Pilriteiro: Na Estrada Nacional, junto à ponte da Ribeira das Pedras – margem esquerda, lado sul.

Frutos Espinheiro. Foto original. 14.12.22.

Sobreiro descortiçado, realçada a coloração pela chuva: Caminho da Fonte de Salto, quase frontal ao Caminho da Ribeira da Lavandeira.

Sobreiro descortiçado. Foto original. 14.12.22.

Penedo coberto de líquenes, musgos, fetos, também no Caminho da Fonte do Salto, junto ao Chão Grande.  

Penedo. Foto Original. 14.12.22.

Figueira, no Chão da Atafona, no início do Caminho da Fonte das Pulhas / Porcozunho, ainda com muitas folhas, mas já com as cores outonais.

Figueira outonal. Foto Original. 14.12.22.

Foi plantada pelo Tio João Carita, segundo me dizia o Pai. Terá cerca de cem anos! Os figos são pretos por fora e branco-pérola por dentro. (Também se vislumbra um pequeno ramo de figueira da Índia! Esta é bem mais recente. Foi plantada por mim.)

*******

Bons passeios outonais. Com menos chuva!

 

 

23
Set22

Limpeza das Praias?!

Francisco Carita Mata

Mas que tem Aldeia da Mata a ver com isso?!

Começaram no passado sábado, 17 de Setembro, ações de limpeza em várias praias deste nosso Portugal.

Atividade altamente meritória, com a qual estou plenamente de acordo.

O que não concordo é com as atitudes de muito boa e santa gente deste nosso país que lança lixo por tudo quanto é sítio. Todos os espaços que estão para além das respetivas portas e janelas, seja da casa ou do carro, são locais propícios a despejar todo e qualquer lixo, de toda e qualquer natureza. São uns porcos! (Sem desprimor pelos ditos cujos, que são assim por natureza!)

É só olharmos e vermos! Infelizmente é assim. Não respeitam, nem apreciam, nem valorizam, o lindo País que temos!

Mas o que tem Aldeia da Mata a ver com isso?! Fica a duas centenas de quilómetros do mar!

Pois, aparentemente não. Mas tudo o que se lança de qualquer maneira nas ruas, nos campos, nas estradas, nas azinhagas, nos caminhos vicinais e por ali fica abandonado, mais tarde ou mais cedo, por andas e bolandas, acaba por ir desaguar ao mar!

Na passada 6ª feira, dia dezasseis e na sequência das enxurradas, no Vale de Baixo, apanhei um saco cheio de plásticos variados, garrafas e quejandos, provenientes da Localidade. Uns invólucros que não conheço, vindos da ETAR. Uma série de porcarias, fora as que ficam no terreno e não apanho. No caminho da Fonte das Pulhas / Ribeira do Porcozunho, nem se fala! Na Ribeira do Salto!!!

A propósito... Hoje, 23 de Setembro, já Outono, fomos à Fonte do Salto. A respetiva Ponte está liberta dos arvoredos que lhe tapavam a estrutura. Trabalho de louvar. Parabéns à Junta e aos funcionários que executaram a tarefa.

Vá à Fonte e visite a Ponte, conforme há muito não a víamos. E não deixe lixo, SFF.

Deite o(s) lixo(s) nos locais próprios.

E faça a reciclagem, SFF. (É algo que constato na Freguesia é que muito boa e santa gente, pura e simplesmente, não faz reciclagem. Mesmo com os respetivos contentores bem perto.)

Há até quem se admire por eu fazer reciclagem. Que muito linearmente se recusam a fazer!  Um espanto!!!!

Surpresas da minha querida e santa Aldeia!

Haja Saúde. Vacinas contra a Covid e a gripe. E que haja Paz. Que tarda!

 

21
Mar22

Poema de J. G. P. em "Dia Mundial da Poesia"

Francisco Carita Mata

«Fonte do Salto»

(Poesia de João Guerreiro da Purificação)

 

«Aqui estou,

Com montes de saudades,

De ti,

E das pedras

Que aqui piso com amor,

E daquelas

Que não posso lá chegar

Para beijar.

Aqui estou,

Para beber,

Só beber,

E falar contigo

Até querer,

E ficar

Como se fosse desejado.

Ali está a velha ponte

Com água suja a passar,

Fedorenta e sem vida

Ao pé da tua tão pura.

Ó fonte do salto,

Minha amiga

Das horas más,

Minha esperança.

 

Aqui estou

Não em pensamento

Nem empurrado pelo vento,

Aqui estou

Com o que resta de mim!...

Ah!… Fonte do salto,

Como foi ,

Este caminho

Que contigo no pensamento!...

Percorri,

Mas se a chorar,

Prometi voltar

Para beber da tua água,

Aqui estou,

Bebendo, bebendo

A água pura que vem de ti

Como jurei,

Lá muito longe,

Que viria beber

Da tua bica,

Aqui.»

  

In. “ANTA” Poesias - João Guerreiro da Purificação – Aldeia da Mata – 1992 – Edição de Autor – Gráfica Almondina, Torres Novas. (pag. 92)

******* 

Há algum tempo que não publico textos em “Apeadeiro da Mata”.

Hoje, dia 21 de Março de 2022, “Dia Mundial da Poesia”, um Poema lindíssimo do Sr. João. Sobre a “Fonte do Salto”!

(O poema terá sido escrito em época em que a “Ribeira de Cujancas” corria de água suja, devido ao lagar existente junto a Vale do Peso. Atualmente esse lagar já não funciona, há alguns anos, e a água corre mais limpa.)

(Continuamos na divulgação de “Património Imaterial de Aldeia da Mata”.)

 

Ontem, em “Aquém-Tejo”, também houve direito a Poesia: “Primavera e Paz”!

Ligação para outros poemas sobre Fontes. E também com Fotos:

Fonte-de-alter-poesia

Fonte-do-boneco-poesia

Fonte-do-salto-poesia 

Votos de Saúde e de Paz!

 

01
Mar22

Quem foi J. P. Dias?!

Francisco Carita Mata

Joaquim Pedro Dias, também conhecido por Srº Joaquim Pedro “Cego”!

 

Volto a socorrer-me de “A Nossa Terra” – Purificação, João Guerreiro da – Há Cultura / Associação de Amizade à Infância e Terceira Idade de Aldeia da Mata, 2000. pág.189.

 

«Capela de S. Pedro»

«O Senhor Joaquim Pedro Dias mandou reconstruir esta capela que estava em ruínas. Conta o povo que esta obra foi por uma promessa que fez se pudesse ficar a dirigir a sua casa agrícola depois de ter cegado, motivado por um tiro de pedreira, quando estava numa pedreira em Sampaio junto dos cabouqueiros a ver partir a pedra para fazer o Monte deste Couto. Algumas propriedades deste senhor foram: Murtal, Chamorro, Cujancas, Couto de Sampaio e Mato de Alter.»

 

À data, este senhor seria a pessoa mais rica da Aldeia. Era também conhecido por Joaquim Pedro “Cego”, em resultado do acidente anteriormente referido.

Consultando ainda o livro supracitado, pág. 133, uma verdadeira “Enciclopédia sobre Aldeia da Mata do século XX”, deduz-se que a respetiva riqueza patrimonial resultou de heranças. A mãe deste senhor … «casou quatro vezes e todos os maridos possuíam fortuna, e só no quarto casamento nasceu um filho, o Senhor Joaquim Pedro Cego, como era conhecido, e a Senhora D. Francisca Valério.»

 

Segundo dados documentais registados em pedra, pelo menos em três locais de Aldeia da Mata, viveu no século XIX e primeiras décadas do séc. XX. (Não sei exatamente data de nascimento nem de falecimento.) Os locais que conheço, em que este senhor deixou marca identitária, para além da referia Ermida, são duas casas na Rua Larga.

De certo modo, constatando este hábito de J. P. Dias assinalar e “assinar” as suas Obras, certamente haverá registos semelhantes noutras propriedades que lhe pertenceram. E surpreende-me que na Fonte do Salto, para cujo arranjo também contribuiu, não se observar nenhuma “assinatura”!

No domínio das curiosidades sobre o Sr. Joaquim Pedro “Cego” ainda relatarei mais algumas ocorrências.

 

E, por vezes, nem de propósito…

No pretérito dia dois de Fevereiro, “Dia da Senhora das Candeias”, a meio da tarde, andava eu num dos meus “escritórios” no “entroncamento” da “Azinhaga do Poço dos Cães” com a da “Fonte das Pulhas”. Passou o Sr. José da Costa Domingos. (Matense, 84 anos, 1937.)

Proseámos um pouco.

Lembra-se da cheia de 1959, trabalhava também nas pedreiras graníticas, dos “Cortessais” e da Tapada da Ribeira. Também se recorda da Ponte da Ribeira do Salto, antes de esta ter sido parcialmente destruída por essa enchente. Era em lajedo e tinha uns parapeitos baixos de pedra.

Sobre a “Ermida de S. Pedro” lembra-se que o pai lhe contara que o Srº Joaquim Pedro “Cego” acordara com o Srº Gouveia que mandaria fazer a Ermida, caso este senhor cedesse terreno do seu quintal, espaço das atuais “Quintas de Cima e de Baixo”, para fazer a atualmente designada “Estrada Nova”. Até essa data (1900/1901?) a entrada para Aldeia, provindo do Norte, era pela Rua de São Pedro, que ainda hoje é muito inclinada e que não era calcetada. Dificultava muito o “trânsito” da época, especialmente carros de bois muito carregados e quando era necessário puxar a máquina da debulha que ia para a eira da “Soalheira”.

Ambas as Obras estão feitas.

(Haverá documentos escritos sobre tal?!)

Face à motivação transcrita no livro citado, pode parecer haver divergência, mas talvez seja apenas aparente. Provavelmente ambos os motivos têm consistência. Um mais de ordem espiritual, outro mais prático. Ambos condizentes ao mesmo objetivo.

 

(E sobre J. P. Dias – Joaquim Pedro Dias – Srº Joaquim Pedro “Cego”, ainda contaremos mais algumas narrativas.)

 

17
Jan22

Fontes Públicas da Aldeia

Francisco Carita Mata

Síntese Avaliativa

Na senda de divulgação do Património de Aldeia da Mata, publicámos vários postais, inicialmente em “Aquém-Tejo” e, após a criação de “Apeadeiro da Mata”, principalmente neste blogue.

Sobre as pontes, as ribeiras, as fontes, as passadeiras, as paisagens, monumentos geológicos, a casa-museu, as ruas, as casas…

Também Património Imaterial: Poemas de vários conterrâneos, cantigas tradicionais, lengalengas

Em “Apeadeiro”, o último grande tema desenvolvido foram as Fontes. Através de fotos, de algumas opiniões e comentários meus e, muito especialmente, dos “Livros do Srº João, em prosa e em verso:

Sobre as Fontes, apresentei postais sobre:

Fonte de Alter

Fonte de Alter. Foto Original. 2021.12.01.jpg

Fonte do Boneco

Fonte do Boneco. Foto original. 2021.12.01.jpg

Fonte da Ordem

Fonte da Ordem. Foto original. 2021.07.09.jpg

Fonte da Bica

Fonte da Bica. Foto original. 2021.07.09.jpg

Fonte do Salto

Fonte do Salto. Foto Original. 2021.07.11.jpg

Fonte das Pulhas

Fonte das Pulhas. Foto Original. 2021.07.08.jpg

As três últimas são as que dispõem de melhores águas, sendo, todavia, diferentes. São também as que são mais procuradas. São as três aonde também vamos com mais ou menos regularidade.

Algumas considerações se me oferecem referir:

É imprescindível limpar todos os anos o espaço circundante das fontes. A respetiva pintura não precisará de ser anual, todavia com a regularidade necessária. Os caminhos arranjados, segundo as possibilidades.

As respetivas arcas e a água existente, limpas interiormente, também de forma periódica.

As águas destas três últimas fontes, as que são mais procuradas, deveriam ser analisadas com a regularidade possível.

É fundamental criar “Percursos Pedestres” na Aldeia, que incluam as Fontes, as Passadeiras e as Pontes. Devidamente organizados, publicitados, promovidos, são suscetíveis de atrair pessoas.

(Três destas fontes foram incluídas, em meados de 2021, num Percurso Pedestre Histórico, que parte do Mosteiro de Flor da Rosa e termina na Anta de Aldeia da Mata. São elas, as Fontes do Boneco, da Ordem e da Bica. Percurso esse que, sendo histórico, paradoxalmente, não inclui as “Alminhas”!)

 

Os utentes das Fontes deverão ter o cuidado de não deixarem lixos e, sempre que possam, deslocar-se a pé até elas. Andar a pé, caminhar, faz muito bem à saúde. Se não puderem com um garrafão, levem uma garrafa.

 

E já que estamos em “maré eleitoral”, nas últimas “Eleições Autárquicas”, uma das candidaturas propunha criar um “Parque de Merendas” na Fonte do Salto. Discordo em absoluto dessa proposta. O espaço é curto e acidentado para tal fim e o pior de tudo, seria uma fonte de lixos, de todas as naturezas e feitios. A Fonte, de certeza, caso pudesse opinar, também discordaria.

Deixem a Fonte como está, cumprindo a sua função primordial: fornecer água a quem lha pedir, que a dá de muito boa vontade. Não a regateia.

Bebam boas águas, SFF. Andem a pé! Ide à Fonte, com regularidade! 

 

Caro/a Leitor/a, se tivesse que escolher uma Fonte, qual delas escolheria?

Muito Obrigado!

 

14
Jan22

Fonte do Salto: Poesia de J. G. da Purificação

Francisco Carita Mata

Quadras do Sr. João: João Guerreiro da Purificação 

Fonte do Salto e penedos. Foto Original. 2021.09.05.jpg

«Fonte do Salto»

Fonte do Salto. Frontaria. Foto Original. 2021.09.05.jpg

«Ó velha fonte do Salto,

Quem não te esquece sou eu

Nem as pedras lá do alto

Parecendo tocar o céu.

 

Ó linda fonte velhinha,

Com nascente numa frágua

Que tens toda a avezinha

Gostando da tua água.

 

Tu és rainha, como fonte,

Deixa-me dizer-te baixinho

Não ouça a fonte do Monte

A das Pulhas e Salgueirinho.

 

Já não ouves as crianças,

Brincando despreocupadas,

Nem o roçar das suas tranças

Nas tuas bicas douradas.

 

Junto a ti algumas asneiras

Eram ditas com doçura

Por lindas moças solteiras

Sorvendo a água pura.

 

Nem o eco perto ficou

Das cantigas doutra era

Toda a alegria acabou

E na Fonte havia espera.

 

Eu bem sinto o teu sofrer,

Assim como o rosmaninho,

Só quem pára para beber

É quem passa de caminho.

 

Só não muda a tua água

Saída das tuas bicas

Vem o tempo cura a mágoa

Tudo passa e tu ficas.

 

Tens a ribeira à tua frente

Correndo ao seu destino.

Ó Salto, fica contente

Não te julgues sozinho.

 

Estás aonde estamos

Esta verdade é certa

De ti todos te lembramos

Quando a sede aperta.»

 

In. “ANTA” Poesias - João Guerreiro da Purificação – Aldeia da Mata – 1992 – Edição de Autor – Gráfica Almondina, Torres Novas. (pag.s 16 e 17)

Fonte do Salto. Perspetiva de SW. Foto Original. 2021.09.05.jpg

Com este Postal Nº 39, em “Apeadeiro”, continuamos na divulgação do Património Material e Imaterial de Aldeia da Mata.

Retornamos às Fontes e, em Poesia! Lindas e sugestivas Quadras do Sr. João.

(Não sei quando esta Poesia terá sido escrita. Nela, o Autor lamenta, com nostalgia, o facto de a Fonte já não ser procurada para buscar água. Já havia distribuição da dita ao domicílio. Facto ocorrido na segunda metade da década de sessenta. O livro foi publicado em 1992. A criação das quadras terá ocorrido entre estas datas, suponho eu, claro!)

Continuaremos em futuros postais com esta temática das Fontes.

Caro/a Leitor/a: Muito Obrigado pela sua atenção. Votos de muita Saúde.

 

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