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Apeadeiro da Mata

Apeadeiro da Mata

19
Ago23

Rebento do Cacto!

Francisco Carita Mata

Chão da Atafona - Aldeia da Mata

Rebento do Cacto. Original. 04.08.23.

Apresento este rebento do Cacto, que deu as três lindas flores, divulgadas em anteriores postais. Este é o segundo rebento que dá, o primeiro dei-o ao Amigo  Marco, que o plantou no seu terreno e que também já está uma planta crescida, também já com rebentos.

Esta é a forma mais fácil de propagar estas plantas. Com as figueiras da Índia é o mesmo processo.

Esta foto é de 4 de Agosto. Agora já o tenho mais protegido, com um pedaço de cortiça, para que as ovelhas não lhe "chamem um figo".

Será que este tipo de plantas irão ser mais frequentes com as alterações climáticas previstas?!

Hoje, continua calor, apesar de manhã ter estado fresco.

Bons passeios, boas férias e menos calor, por favor!

Saúde e Paz!

13
Jun23

Uma Canção de Camões!

Francisco Carita Mata

«JÁ A ROXA MANHÃ CLARA»

   «Já a roxa manhã clara

Do Oriente as portas vem abrindo,

Dos montes descobrindo

A negra escuridão da luz avara.

O Sol, que nunca pára,

Da sua alegre vista saudoso,

Trás ela, pressuroso,

Nos cavalos cansados do trabalho,

Que respiram nas ervas fresco orvalho,

Se estende, claro, alegre e luminoso.

Os pássaros, voando,

De raminho em raminho vão saltando,

E com suave e doce melodia

O claro dia estão manifestando.

(…) (…) (…) (…)

Pôr-do-sol. Foto original.17.04.23.

   Canção de cisne, feita na hora extrema,

Na dura pedra fria

Da memória te deixo, em companhia

Do letreiro da minha sepultura;

Que a sombra escura já me impede o dia

*******

 In. “…  Sonetos e Canções (Camões) – para o 5º ano dos Liceus – Porto Editora – Porto

Por J. Simão Portugal e M. Francisco Catarino

Edição: Anos 60? (séc. XX).

(pp. 91, 93.)

*******

Nunca é demais homenagear Luís Vaz de Camões.

Para além de Sonetos… também Canções!

(Hoje também é Dia de Outro Poeta!)

*******

Foto?! Pôr do Sol, em Aldeia da Mata (17/04/23). É mais difícil "apanhar" o Nascer do Sol!!!!

 

12
Mai23

Gatos e Aves combinam?!

Francisco Carita Mata

Crónica sobre Gatos do meu Quintal (XII)

Desde Abril que não escrevo nada sobre os gatos no quintal e nunca mais soube de Bart nem de Mi-Dú!

A pergunta que titula o postal teve ontem, onze de Maio, uma resposta dramática. Gil aparece-me no “Quintal de Baixo” com um passarinho na boca. Parecia-me de ninho, ainda mal nascido. Logo tentei que largasse o “troféu” que me vinha mostrar. Fugiu com ele para o Chão, voltou novamente, repreendi-o outra vez, voltou a fugir, mas sem largar a presa. Assustei-o, mas nada. Tentei mostrar-lhe que não gostava da cena, ameacei-o. Impedi-o de ir dar a volta habitual, no circuito de manutenção, não lhe dei os mimos habituais. Será que compreendeu?!

Coisas de gatos! Decididamente gatos e pássaros não combinam, ou se há alguma combinação, os passarinhos perdem. Até há um ditado, talvez um pouco sádico: “o céu dos pardais é a barriga dos gatos”! Aliás a banda desenhada relatava esta saga entre o célebre Gato Silvester e o Piu – Piu. O gato sempre a querer papar o passarinho, a querer levá-lo para o céu!

“Mi-Dú” e Bart nunca mais apareceram. Todavia, nestes inícios de Maio, tem surgido um exemplar fugidio, não sei se gato se gata, ao final da tarde, para a amesendação vespertina. Sorrateiro, receoso, escapulindo-se por entre as sarugas, contornando os postes do cabanal, atreve-se ao repasto deixado nos recipientes.

Nem Gil ou Ricardina manifestam qualquer oposição. O medo, vergonha(?), do bicho é mais da minha pessoa. Não sei se será Bart, julgo que não, pois este chegou a ir comigo e o irmão até ao Porcozunho e Fonte das Pulhas. Mas como tem estado tanto tempo ausente, não sei. Também não tenho facilidade em conhecer. Penso ser outro da coleção dos gatos malhados, que nos foram adotando desde 2020. (Pelas minhas contas, seriam sete. Todavia, o máximo que vi, simultaneamente foram cinco: a mãe e os quatro filhotes.) “7 vidas têm os gatos”!

Sobre Ricardina. Em meados de Abril, observei que a barriga lhe crescia de ambos os lados. Pensei que estaria grávida. Tudo indicava que sim. Muito marralheira, pouco aparecia, quase apenas para comer. Pensei: para quando o nascimento?! Finais de Maio, princípios de Junho?!

Qual o meu espanto, quando a observo a 4 de Maio, de ventre liso. Ainda na véspera, a vira cheia. Que lhe acontecera?! Dera à luz?! Onde?! Quando nos apresenta os gatinhos?! Miava, miava muito, continuou miando nos dias seguintes. E os gatinhos não apareciam!

Tê-los-ia perdido? Teria abortado?! Teria parido nalgum quintal e o respetivo/a dono/a terá enviado os bebés para alguma “tecedeira de anjos”?! Perguntas sem resposta, até agora.

Continuou miando, meia aflita, por alguns dias. Até que veio ganhando ânimo. Recentemente, nos dias nove – dez, observei-a, em alegres brincadeiras, de namorisco com o Gil. Temos caso?!

E ocorreu-me uma pergunta impertinente. Será que o Gil, em comportamento típico de felino, terá exercido a função de “tecelão de anjos”?! Não sei!

Aguardemos o desenrolar de futuros acontecimentos. Os dois manos, casal(?) são presença permanente no “Quintal de Baixo”. Gil continua a acompanhar-me no circuito de manutenção. (O comportamento de ambos, perante diversas situações, é completamente oposto. Até na comida.)

Gil e Ricardina. Original. 08.05.23.

(Gil e Ricardina)

Voltarei a estas narrativas de gatos!

 

08
Mai23

Coletânea "ERA UMA VEZ...ALENTEJO" 23

Francisco Carita Mata

Os meus contributos 2023

Aldeia da Mata vista do Rescão. Foto original. 04.04.23.

Aldeia da Mata - Povoação centenária do Alto Alentejo.

Vista a partir da Tapada do Rescão.

O perfil do povoado mais antigo: "Terreiro". A Torre Sineira da Igreja Matriz e a Araucária, os dois ícones da Aldeia. 

Enquadrando a paisagem e a foto, ramagens de azinheiras. E oliveiras.

Os restos dos muros antigos de pedras graníticas, delimitando as propriedades. A partir da Tapada do Rescão, de onde tirei a foto, identifica-se o Chão da Pereira, a Tapada das Freiras, o Vale de Baixo. Seguem-se os Chãos e quintais junto às habitações.

*******

Esta foto inclui-se na Antologia Virtual, integrando a referida Coletânea, promovida pelo Instituto Cultural de Évora e divulgada através da Editora Recanto das Letras.

Consulte SFF.

Participei também com um poema: Maios de Abril, interligado com foto também original, que divulguei em Aquém-Tejo.

No ano passado também já havia participado.

Ainda penso organizar postal, com ligações para outros participantes do universo SAPO.

Boas leituras virtuais é o que lhe desejo, Caro/a Leitor/a.

Obrigado pela sua atenção.

 

04
Mai23

“Dia da Bela Cruz” – 3 de Maio

Francisco Carita Mata

Cruzeiro de São Pedro. Foto original. 02.05.23.

Dia 3 de Maio também é o “Dia de ir esperar a Dona Rosa”!

Cheguei a ir esperar a “Dona Rosa”, em criança, nos tempos de Escola Primária.

Em adulto, nos anos oitenta, escrevi um conto sobre esse assunto. (Haveria de publicá-lo online.)

(Com esse conto, concorri a Jogos Florais de Arronches, julgo que em 1987. Ficou em 2º lugar. Em 1º, ficou um conto de Hugo Santos.)

Mas estou para aqui a falar da “Dona Rosa”. Saberá, o/a Caro/a Leitor/a, quem era esta “Dona Rosa”?!

Não se admire se não souber. Julgo que esta Senhora faz parte das “Alentejanices”!

Na altura, inícios dos anos sessenta, com mais colegas da Primária, fomos esperar a Dona Rosa, ao Apeadeiro da Matta. Julgava que era uma nova Professora Primária que viria dar-nos aulas.

Não era! Soubemos depois, ou soube eu, não sei se os outros já sabiam, quando chegámos ao Apeadeiro e não veio nenhuma “Dona Rosa”.

“Dona Rosa” era a sesta que começava a ser usufruída, a partir de três de Maio, quando os trabalhadores labutavam de sol a sol e começava o calor. Era um dia muito desejado, já se vê.

Nestes novos tempos de labuta caiu em desuso. Não, para a minha banda. Neste ano, comecei ainda em Abril a usufruir da sesta, mesmo sem trabalhar do nascer ao pôr do sol.

Anteontem e ontem, trabalhei no Vale de Baixo: instalação de rede protetora em duas figueiritas. Na de São João, rebentada a partir de bacelo na Primavera do ano passado, e transplantada para o local atual, no Outono. As cabritas já lhe depenicaram o rebento superior, mas continua viva, com novas folhas laterais. E “figos”.

Na figueira de pingo mel, trazida de rebento – ladrão, que vizinho Gonçalves, de Almada, nos deu, também instalei proteção. Dos quatro “ladrões” ofertados, parece-me que apenas um vingará.

Depois destes trabalhos, duche e após almoço, a sesta. Hoje, foi dia de recolher lixos para reciclagem. Não houve trabalho de campo, mas também houve sesta!

Sesta, antigamente designada de “Dona Rosa”, cuja chegada se celebrava a 3 de Maio.

Juntamente com o “Dia de Dona Rosa” também o “Dia da Bela Cruz”.

Cruzeiros enfeitados, o de São Pedro fotografei ainda a 02/05, que o enfeitamento é feito de véspera. O de Santo António ainda não pude lá ir. Quando for, já as flores estarão secas, com este calor!

(Fotos?! Continuo sem conseguir colocar no blogue?! Consegui! Através do Meo Cloud.)

Os inícios de Maio são dias muito celebrados. O 1º de Maio é certamente o mais célebre. O três de Maio também tem as suas lembranças tradicionais.

Também “As Maias” eram festejadas. E ainda são lembradas nalgumas localidades. Já escrevi sobre o tema e documentei nos anos oitenta. Também foi assunto publicado em De Altemira…”

E os dias de “Exaltação da Santa Cruz” também continuam a ser lembrados. Barcelos tem as nomeadas “Festas das Cruzes”. (A RTP1 transmitiu programa sobre o assunto.)

(E sobre festividades de Maio, ficamos por aqui. Aguardo comunicação das 20 horas!)

 

 

01
Fev23

O Apelido Carita e o Chamiço.

Francisco Carita Mata

A Trisavó Rosa!

Roseira da Avó Rosa. Foto Original. 14.05.22.

Quando publiquei postal sobre o apelido Carita e o Alto Alentejo, propus-me divulgar algumas narrativas sobre a origem, melhor, relacionamento, entre este apelido e a aldeia do Chamiço.

A minha Avó, Rosa Carita, sempre contara que a Avó dela vivera nessa aldeia e fora uma das últimas pessoas que lá haviam vivido. (Cabe aqui um parêntesis para mencionar que essa minha Avó Carita foi uma das motivações para eu utilizar no pseudónimo este apelido. Uma homenagem ao seu pendor narrativo. Que ela sabia, conhecia e contava-me imensos contos populares. Eu, criança, pedia-lhe sempre mais contos e estórias, até lhe esgotar a paciência.)

Contava ela que a sua avó aí vivera, tendo vida de lavoura. Mas a povoação foi sendo acometida por salteadores que roubavam e ameaçavam os poucos moradores. A situação tornou-se cada vez mais perigosa, sendo que, numa noite, os ladrões lhe assaltaram a casa, apernaram os criados, a ameaçaram de morte, a roubaram. Face à situação que se tornou insustentável, acabou por abalar para Aldeia da Mata.

(Contava, a minha Avó, que os salteadores vinham mascarados, mas um dos criados da sua avó conseguiu puxar a máscara de um dos meliantes e reconhecê-lo e saber de que localidade era. A Avó disse a terra, mas não vale a pena referir tal facto, ocorrido cerca de meados do século XIX.)

(Não é de somenos referir que a primeira metade do séc. XIX foi de grande turbulência, daí advindo grande insegurança por todo o país. Lembremos a “Guerra das Laranjas”,1801, em que ocorrências militares de diversos níveis aconteceram em toda a região norte alentejana. Depois as invasões francesas, 1807, 1808, 1810, a fuga do rei, a vinda e permanência dos militares ingleses, a revolução de 1820, a guerra civil entre liberais e absolutistas e mais uma série de revoltas populares pelas cinco décadas iniciais do século.)

Mas não é isso que importa. Todavia, não é de somenos frisar que essa insegurança, falta de autoridade do Estado, teve influência na disseminação do banditismo, infundindo medo nas populações, nomeadamente as mais desprotegidas, em localidades mais pequenas, como era o Chamiço. Tudo isso terá contribuído para o acelerar do respetivo despovoamento.

Deixemos a questão nacional e foquemo-nos na saga familiar da senhora Carita.

Na verdade, o apelido era do marido - João Carita. A lavradora chamava-se Rosa de Matos. Tiveram três filhos: Maria Conceição Carita, minha bisavó; Manuel Carita e Francisco Carita, que casou com a célebre Tia Maria de Sousa. Este casal teve apenas um filho, o Dr. João Carita de Sousa, médico, que faleceu muito novo, com trinta e um anos, por volta de 1930.

Sendo este casal, lavradores de muitas posses e não tendo deixado herdeiros, foram os bens divididos pelos vários familiares Carita, tanto os de Aldeia, como os do Monte da Pedra. Que foram muitos mais dos que mencionei, pois havia vários ramos de Carita.

Voltando agora ao tempo presente. No ano passado, 2022, a Prima Arlete Carita, também trineta da citada lavradora “Carita”, bisneta de Manuel Carita, deu-me fotocópia de um excelente texto sobre o Chamiço, que eu desconhecia, de autoria de Prof. Manuel Subtil, publicado no Jornal “A Mensagem”: “O Chamiço, antiga freguesia do Priorado do Crato”.

Aí também se aborda a história da familiar Carita. Publicarei o texto, em capítulos. Também divulgarei outras referências ao assunto, a partir de Etnografia Portuguesa, de D.or J. Leite de Vasconcellos.

*******

(Notas: As informações sobre os ascendentes Carita, obtive-as nos anos setenta do séc. XX, junta da Avó Rosa (1893 – 1978) e do seu irmão, Tio João Carita Valério (21/05/1897 - 1971).

A foto, original, de 14/05/22, é de Roseira branca, no Quintal de Cima. É proveniente de planta que existia no quintal da minha avó. Já a temos no local, há quase cinquenta anos. Veio de rebento - ladrão, a partir da original. Quantos anos terá efetivamente? Quem sabe se não terá também vindo do Chamiço!!??)

 

26
Dez22

Gato(s) no Quintal (IV)

Francisco Carita Mata

Neste caso, apenas um! No Quintal de Baixo - Aldeia da Mata.

Gato ou Gata. Foto Original. 26.12.22

Um ou Uma?! Não sei de todo, se é gato, se é gata!

Seja lá o que for, enquanto ando pelo quintal a cirandar, lá estão eles também. Habitualmente três, que também são patentes às refeições. Nestas, acaba por aparecer mais um quarto elemento. De cor mais clara e de menor porte que os outros, julgo que é gata! Mas sem quaisquer certezas. Suposição minha, apenas.

Lá que têm pose, têm! Este prestou-se mesmo para a fotografia!

A gataria também gosta! Não são apenas os humanos!

Festas Felizes!

Os gatos gostam muito de festas. Mas eu não me atrevo. Nem de longe nem de perto! Festas de gato!?

 

21
Nov22

Os Gatos no Quintal III – Aldeia da Mata

Francisco Carita Mata

Gatos no Quintal. Foto Original. 12.09.22.

Para não haver mais ciumeiras!

Anteontem, publiquei uma foto da Cadela Violeta. Bonita, enquanto animal e bonita também de nome. Violeta!

Os Gatos quando souberam, por portas travessas, do postal sobre a Violeta, fartaram-se de reclamar! Ciúmes. “Andas há tempos a prometer escrever sobre nós e nada!” Soube, através de fonte bem informada.

De modo que, para não haver mais ciumeiras, hoje, publico uma foto dos três gatinhos que são patentes no “Quintal de Baixo”. Geralmente também aparece um quarto, às horas de comida, mas nunca os consegui fotografar simultaneamente. Ontem, já quase sol-posto, perto das dezassete e trinta, juntaram-se os quatro, precisamente no poleiro da foto anterior. Não levara telemóvel, ademais já estava escuro. E a cor deles não favorece nada as fotos!

São irmãos e nasceram este ano. Também, muito esporadicamente, os vejo com a mãe. Atualmente é muitíssimo raro. Quando eram mais pequenos, lá mais para o início do ano, andavam os cinco. Agora, patentes, todos os dias, todas as horas que vou ao quintal, com ou sem comida, lá andam os três a cirandar à minha volta. No meio das ervas, debaixo do telheiro, pelo cabanal, em cima das antigas manjedouras das vacas, sobre o carro da mula, onde não os quero, pelos vários muros. Correm tudo, em triunvirato.

Na foto, estão sobre o velho telhado do antigo galinheiro, há vários anos desativado, talvez vinte anos, mais ou menos.

E, para não faltar ao prometido, já continuei as “Narrativas dos Gatos”!

Gatos? Ou Gatas?! De ambos os sexos?! Identidade de género?! Não sei, verdadeiramente!

Voltarei a escrever.

 

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