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Apeadeiro da Mata

Apeadeiro da Mata

25
Nov23

Árvores plantadas neste “Verão de S. Martinho”!

Francisco Carita Mata

Freixo e Choupo. Original. 21.11.23

Trabalhos de “Ginásio”, associados a queimadas. E também gatos…

O/A Caro/a Leitor/a tem toda a razão!

As árvores que titulam o postal não foram plantadas este ano.

Já agora, será que consegue identificá-las?!

Bem… eu digo. A que ainda tem folhas outonais é um choupo negro. Será da década passada. Terá para aí uns dez anos. Não sei bem… Obtive-a através de ramo, que abacelei. Cresce muito depressa.

A que está em primeiro plano e já sem folhas, é freixo. São vários, obtidos por sementeira. São dos anos noventa do séc. XX.

Em fundo, está o canavial, de que queimei algumas canas secas. Precisa de grande desbaste. Propaga-se muito, apesar das ovelhas gostarem muito dos ramos verdes. Não tive qualquer ação no plantio destas canas. Estarão por ali há décadas! Sempre as lá vi!

Também uma grande azinheira. Vislumbra-se resto de fumo da queimada.

As fotos que se seguem são de árvores e arbustos que transplantei, dos vasos em que as semeara, para os terrenos em que as pretendo consolidar. Aproveitei este Outono primaveril de meados de Novembro, conhecido por “Verão de São Martinho”. Vamos ver se pegam!

Um Sanguinho, no Vale de Baixo.

Sanguinho. Original. 16.11.23

Bem “vedado”, que as ovelhas são muito gulosas. (Plantei dois.)

No Vale também plantei uma Figueira, mas não sei de que variedade!

Tenho também consolidado os tapumes das outras figueiras e das restantes plantas: amoreira, azinheira, sobreiro, carvalho, romãzeira, marmeleiro, loureiros. Refiro-me às plantas mais pequenas, que as maiores e mais velhas já se protegem por si mesmas.

No “Quintal de Baixo” plantei:

Nespereira!

Nespereira. Original. Nov 23

Roseira Brava

Roseira Brava. original. 15.11.23.

E ainda um espinheiro, algumas murtas, junto de madressilva e figueiras da Índia. Perspetivo que, ao crescerem, formarão uma sebe face ao muro e ao caminho vicinal.

Azinhaga da Atafona. Original. 15.11.23.

Esperemos que assim seja! Que aguentem, principalmente os calores excessivos de Verão, as secas e que eu tenha tempo, possibilidade e paciência para as regar.

E, já se sabe, as companhias…

Gatos. Original. 17.11.23

Na foto anterior, estão manos da ninhada deste ano (Abril / Maio), aconchegados no muro do tanque, no Vale de Baixo.

O branco é Du-Dú. São ambos filhos de Mi-Dú (Dona Maria Eduarda). O “malhado”, a modos e afinal, é “malhada”. Era conhecido por “Riscadinho”, mas já que “mudou de identidade”, batizámo-lo novamente. Passou a chamar-se “Marinete”!

Saúde, Paz, boa disposição e bons trabalhos de tempos livres!

 

05
Out23

Trabalhos de campo / Atividades no Ginásio IV!!!

Francisco Carita Mata

Proteção figueiras. Set. 23. original

Proteção de Figueiras no Vale de Baixo.

Proteção figueiras. Set. 23. original

Apesar do calor ou precisamente por isso, têm de ser feitos alguns trabalhos nos campos. Um deles é precisamente regar.

Outra atividade que tenho de desenvolver, periodicamente, é proteger algumas árvores mais pequenas. As ovelhas são terríveis! Têm uma predileção especial por pequenas árvores. Então pelas figueiras!…

As fotos são de 29 de Setembro, e testemunham o trabalho de proteção de duas figueiritas, que já foram depenicadas este ano. Uma figueira de São João que as cabras comeram, julgo que ainda na primavera, que, entretanto, rebentou e agora completei a proteção que já tinha, reforçando com segunda leva de rede. Por dentro da rede, coloco habitualmente ramos ou troncos secos ou canas, de modo a esconder as folhas verdes, motivo especialíssimo de atração do gado.

As redes, per si, protegem, mas não são totalmente eficazes. As ovelhas pressionam, empurram, levantam a rede por baixo, tentam ultrapassá-la por cima, de modo a alcançarem as folhas e, com esforço e persistência, acabam por conseguir.

É esse trabalho de ação contrária que tenho de executar, contrariando os intentos dos animais.

As fotos mostram as duas figueiritas protegidas, há também uma de pingo - mel e uma amoreira.

Na correnteza das árvores, no lado direito da valeta, também há quatro ou cinco freixos, uma pequena azinheira e um choupo negro.

As fotos documentam genericamente a situação.

Proteção figueiras. Set. 23. original

O aspeto das proteções não parece muito estético, mas o que importa é que seja eficaz!

20230929_105201 (3).jpg

Bons passeios, bons trabalhos de campo, de jardim, boas idas aos ginásios!

Promovem a Saúde e trazem-nos Paz!

 

06
Jun23

No “Vale de Baixo” – Aldeia da Mata!

Francisco Carita Mata

No Caminho da Fonte das Pulhas – Alto Alentejo

No início do Caminho da Fonte das Pulhas que também vai dar ao “Porcos Unho” - (horta, ribeira e passadeiras) – após o “Chão da Atafona”, nem cem metros percorridos, temos no lado direito – Norte – o “Vale de Baixo”!

Imagem global, o Vale, enquadrado por ramo de Catalpa:

Vale de Baixo. Original. 27.05.23.

(O campo semeado de azevém, uma parte já ceifada. Em plano médio, o renque de árvores formado pelos freixos e o choupo negro)

Um ramo de Catalpa florida.

Catalpa. Original. 27.05.23.

A planura semeada de feno – azevém (?) – e mal se vendo, falta de habilidade fotográfica, uma ave.

Vale. original. 27.05.23.

Uma pega azul! Que me lembre, este ano foi a primeira vez que vi este tipo de ave, na minha região. (Já vira no Algarve.)

Fotos da romeira cheia de flor.

Romeira. original. 23.05.23

E o “amigo” Gil (Eanes), o “Caçador”, numa das suas passeatas, acompanhando-me.

Gil. Original. 28.05.23.

(Quis realçar a flor da silva, mas ficou "desfocada". O gato estragou a foto?!)

(As fotos são todas de finais de Maio, já havia chovido ou estava em vias de...)

Bons passeios, com saúde, e Obrigado pela visita!

 

 

24
Jan22

A Ponte da Ribeira das Pedras

Francisco Carita Mata

 

 

Ponte da Ribeira das Pedras a montante. Foto Original. 2022.01.12.jpg

Por agora, concluímos o “Roteiro das Fontes Públicas” de Aldeia da Mata.

Mas continuamos na divulgação do respetivo Património Material.

Neste postal, faremos uma viagem à Ribeira das Pedras e à respetiva Ponte.

Ponte Ribeira das Pedras a jusante. Foto original. 2021.12.24.jpg

A “Ribeira das Pedras” é um excerto da Ribeira que contorna Aldeia da Mata, a Norte e a Oeste, simultaneamente perto, permitindo que Aldeia tenha dela beneficiado ao longo de séculos e relativamente distante, de modo que não tenha prejudicado a povoação, nas ocasionais cheias.

Registo de cheias de 1941 e 1959. Foto original. 2022.01.21.jpg

Esta Ribeira, cujo nome oficial é “Ribeira de Cujancas”, vai adquirindo diferentes nomenclaturas ao aproximar-se da Localidade e só volta a adquirir o nome oficial já bem afastada, quando chega à ponte ferroviária da Linha de Leste, quando esta transpõe a Ribeira.

Que eu conheça tem os seguintes nomes, de montante para jusante: Ribeira da Vargem, Ribeira das Caldeiras, entre estes dois excertos tem o Moinho do Ti Luís Belo. A seguir ao trecho das Caldeiras, tem a parte que hoje documentaremos: Ribeira das Pedras. (Entre estes dois excertos também tem um moinho, precisamente o “Moinho das Caldeiras.) Segue-se Ribeira da Lavandeira, Ribeira do Salto, Ribeira do Porcozunho, Ribeira da Tapada Grande, Ribeira do Salgueirinho, Ribeira da Midre, Ribeira da Lameira. E, finalmente, readquire o nome de batismo, ao chegar à ponte da Linha do Leste: Ribeira de Cujancas!

Hoje postamos sobre “Ribeira das Pedras”! E a respetiva Ponte.

Estrada sobre a Ponte. Foto Original. 2021.12.24.jpg

Já apresentámos imagens da Ponte, a montante e a jusante da Ribeira. Também de registos, gravados na pedra, de cheias excepcionais, ocorridas em 1941 e em 1959! Da estrada que a percorre, vista do lado Norte.

Seguiremos com mais imagens globais:

As "Passadeiras"!

Passadeiras. Foto original. 2022.01.21.jpg

A Nora

Nora. Foto Original. 2022.01.12.jpg

Árvores Autóctones:

Sobreiro

Sobreiro. Foto Original. 2022.01.12.jpg

Freixo

Freixo.  Foto Original. 2021.12.24.jpg

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