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Apeadeiro da Mata

Apeadeiro da Mata

24
Nov23

Fogo regenerador! Queimas e Queimadas.

Francisco Carita Mata

Queimada Vale de Baixo. Original. 21.11.23

Vale de Baixo – Aldeia da Mata - Novembro 23

O Fogo um dos “quatro elementos”, segundo os “Antigos”, pode ser altamente destruidor. Nos últimos anos, fruto de variadas circunstâncias, a que não é alheia a incúria dos homens, essa tem sido a sua proeminente faceta.

Mas também pode ser regenerador. E também um modo simples e preventivo do respetivo efeito destruidor.

A foto inicial documenta queima de inertes no Vale de Baixo, na passada 3ª feira, 21/11, durante a manhã e tarde.

Ao final da tarde, quem haveria de me aparecer, no limite NW da propriedade, onde estava na queimada?!

Pois… O Gato Gil.

Gato GIL. Foto original. Nov.23.

Apenas com três patitas, coxeando, lá chegou ele, a fazer-me companhia!

Ficou até depois do sol-posto, quando dei por terminada a função naquele dia.

Regressou. E teve a recompensa. Ele e os sobrinhos. E a mana.

Os animais são deveras interessantes!

Por aqui, os dias continuam soalheiros, apesar de frios. Ontem, o pôr-do-sol voltou a ser de magia!

Saúde e Paz, tanta falta faz!

 

18
Out23

O gato Gil voltou!

Francisco Carita Mata

Mas... voltou ferido!

Gatos do Quintal (XIX)

Hoje, quando fui dar almoço aos gatos, já no final, aparece-me um que nem reconhecia.

Magrérrimo! Só depois me apercebi que era o Gil!

Mas... fiquei chocadíssimo!

Arrastando a perna traseira esquerda, toda esfacelada!

Foi, de certeza, apanhado numa armadilha.

Tirei fotos, mas ainda não me atrevo a revelar.

Pelo menos voltou.

Como devo proceder?!

Dar-lhe comida com antibiótico?!

Será que ele aceita tratamento de algum veterinário?!

É chocante ver assim o animal!

Tanta guerra! Tanto ódio! O Mundo anda perdido!

 

15
Out23

Um postal que não gostaria de escrever… (Gatos do Quintal - XVIII)

Francisco Carita Mata

Mas que vai ter de ser escrito!

Gil. original 04.03. 23

Gatos do Quintal XVIII – Crónica de tristeza e desalento!

Gil. original 14.03. 23

Não gostaria de escrever, porque encerra duas notícias desagradáveis.

Gil. Original. 07.05.23.

O gato Gil, um dos protagonistas que deambularam por estas crónicas sobre “Gatos do Quintal” anda desaparecido há oito dias! O que, dado o historial dos irmãos – Ricardina, em Julho e Bart, em Abril – não mais aparecerá.

E, não aparecerá, porquê?! Presume-se, deduz-se que terá morrido!

Mas de “morte natural”?! Duvido completamente. O mais certo é ter sido morto.

Propositadamente?! Provavelmente não! Alguma armadilha colocada nos campos, para “apanhar” outros bichos. E, os gatos… exploradores e curiosos como são, nelas terão caído.

Isto é o que eu imagino. Que não sei nada sobre o assunto. Não vi. Não sei! Mas que as há, há!

Mas este é já o terceiro gato que desaparece! Dos quatro irmãos, apenas resta Mi-Dú e os dois filhos: Du-Dú e Riscadinho, sobrinhos duplamente de Gil!.

E esta é necessariamente a segunda notícia desagradável: Quem terá armadilhado?!

(Não vou escalpelizar mais o assunto. Ponto final.)

Gil e sobrinhos comendo. original. 28.09.23.

Mas que sentimos a falta de Gil, lá isso sentimos! A desenvoltura, a sofreguidão na comida, o afago e simpatia que demonstrava sempre, apesar de lhe chamar “chato”, a companhia que fazia, uma presença tutelar, de guarda, enquanto eu cirandava no Chão ou no Vale. A correria, a subida às árvores a mostrar as habilidades, o instinto caçador, catando, espreitando, atento ao menor ruído e movimento. Lá que caçava pássaros, lá isso apanhava; talvez até os ninhos, é provável; também as lagartixas, nunca mais se viram! Mas também ratos, nunca mais houve nos quintais, nem no palheiro. Cobras também, mas pequenas. Que caçadora de cobras como nenhum, era Ricardina – heroína!

Mi-Dú sempre foi mais recatada. É mais maternal. Julgo que andará novamente de bebé! É para povoar o espaço. Que, agora, só ela e os filhotes.

Gil, Mi-Dú, Du-Dú, Riscadinho. Original. 28.09.23.

Destes, Du-Dú tenta imitar o tio Gil, mas ainda não consegue. Esperemos que se afoite mais e me acompanhe nas passeatas. Também ainda não é adulto. Estará nos cinco meses.

Gil e Du - Dú.  28.09.23.

Mas que sentimos a falta de Gil, lá isso sentimos!

Gato GIL. Foto original. 24.09.23.

É uma sensação de perda, de algo que falta, situação que eu julgaria completamente improvável, há dois anos (2021)! Mas a Vida é uma constante aprendizagem e nada é a preto e branco. Tudo muda e há imensas cambiantes na realidade em que vivemos e que nos cerca.

Neste Mundo atroz, em que as guerras, a destruição, imperam, às mãos dos homens entre si. Que importância tem um gato ser morto, provavelmente numa armadilha?! Mesmo que tenha nome de explorador: Gil (Eanes)!!!

Termino esta crónica desalentada sobre gatos. Para não falar da desumanidade dos seres humanos. Que se matam estupidamente e que destroem tudo o que constroem em guerras atrozes, em que milhares de inocentes morrem, são sacrificados… em nome de quê??!!

*******

Fotos Originais, de minha autoria, para o bem e para o mal! Todas de 2023.

4 Março: Gil, descansando no Caminho.

14 Março: Gil, vigilante, desperto por algum ruído.

07 Maio: Gil, seguindo-me, apanhando-me na passeata.

28 de Setembro: Gil e sobrinhos.

28 Setembro: Gil, a irmã e os filhos desta, seus sobrinhos.

28 Setembro: Gil e sobrinho Du-Dú.

24 Setembro: Gil, deitado, numa postura que lhe era muito peculiar, esfregando-se na areia.

 

 

28
Set23

Outono – Verão – Primavera!

Francisco Carita Mata

Catalpa florida. Original. 24.09.23.

Três estações do ano em simultâneo!

Loureiro. Foto original.23

Para efeitos “institucionais” estamos no Outono. No passado dia 23, sábado, pouco depois das sete horas da manhã, ocorreu o equinócio de Setembro. Iniciou-se esta estação do ano. O sol, no seu movimento aparente, atingiu a linha do equador. “Caminha” até ao trópico de capricórnio, no hemisfério sul, aonde “chegará” lá para Dezembro, próximo do Natal. Será o solstício de Inverno. Até lá os dias irão sempre diminuindo: Outono!

Nascer do sol. Original. 25.09.23.

Todos estes “andamentos” sabemos que são aparentes. Quem se desloca é a nossa Terra. Todos os dias se desloca, dando uma volta completa sobre si mesma, em torno de um eixo imaginário. Essa rotação diária, 24 horas, origina a sucessão dos dias e das noites. Simultaneamente, vai-se deslocando em torno do sol, num movimento de translação de um pouco mais de 365 dias. Nesse movimento aproxima-se mais ou menos do sol e simultaneamente inclina-se também de forma diferente face ao mesmo, expondo mais o hemisfério norte ou o sul. Todos estes movimentos originam as diferentes estações do ano.

(Todas estas pretensas “explicações” resultam do que assimilei de quando estudei Geografia. Não pretendo “dar lições” a ninguém. Simplesmente apeteceu-me escrever sobre este assunto do tempo e sobre o tempo que vivemos.)

Pôr do sol. Foto original. 27.09.23.

Estamos, factualmente, no Outono.

Mas o calor reporta-nos para o Verão. (Ademais bem quente!)

E, já reparou nas plantas?!

Altemira. original. 24.09.23.

Dezenas delas estão floridas! Florescentes como se estivéssemos na Primavera!

Planta que desconheço. Foto original. 24.09.23

3 estações do ano em simultâneo: Outono, Verão, Primavera!

Carvalho roble ou alvarinho. Foto original. 01.09.23

O Gil é o que menos se importa com estas coisas...!

Gil. original set 23

Bons passeios! Bom descanso! Bom Outono!

*******

Fotos?

Todas originais:

Catalpa florida - loureiro seco do verão - nascer do sol - pôr do sol - altemira - flor que desconheço nome - carvalho roble ou alvarinho - gato gil.

 

24
Set23

Outono a Chegar… Verão a terminar!

Francisco Carita Mata

Ontem, sábado - 23/09, começou o Outono, pouco depois das sete da manhã.

Mas o dia mais pareceu de Verão. E, hoje, 24/09, também!

Como referi, em postal de Aquém-Tejo, ontem, sábado, foi dia de campo.

De manhã, fui até ao Vale de Baixo. Os javalis andam numa grande fossadeira. Já lhes tapei algumas entradas / saídas, especialmente as que envolvem as paredes que derrubam. Abrem outras. Por enquanto, não têm voltado a derribar paredes, pois vêm através do canavial e balsedo limítrofe, a partir do Chão da Prima Maria Constança.

Cortei canas e mais canas e com elas estruturei molhes com que tapei as possíveis entradas e saídas. Observarei os resultados nos próximos dias.

Quem me acompanha nestas campanhas?!

Gato GIL. Foto original. 23.09.23.

Pois. O improvável “amigo Gil”! A foto titulando o postal é dele. Explorando. Caça, caça. Ontem, apanhou uma cobrita e comeu-a. Gafanhotos, borboletas, bichos que se mexam, lá está o animal feroz em função. Gatos são felinos e têm um terrível instinto de caçadores.

Na limpeza efetuada no canavial observei este ninho antigo, da última Primavera.

Ninho. Original. Set. 23.

 Deduzo ser talvez de melro, pela base argilosa envolvida em ervas secas.

O ciclo das estações continua. Anteontem, oficialmente Verão. Desde ontem, sábado, já Outono.

As fotos seguintes são ainda de anteontem, 6ª feira - 22 de Setembro.

Do “Quintal de Cima”:

Rosas de Santa Teresinha

Rosas Santa Teresinha. 09.23.

Rosa branca.

Rosa Branca. Foto original. 22.09.23

(Nesta foto se observam dois intrusos. Consegue identificá-los?!)

As inefáveis “Despedidas de Verão

Despedidas de Verão. Foto original. 22.09.23.

O meu rudimentar e improvisado “Viveiro de plantas”

Viveiro. original. 09.23

Consegue identificar algumas?!

E uma “pratada” de cogumelos!

Cogumelos. Foto original. 22.09.23

Esta foto já não é na Aldeia, mas na Cidade de Régio – Portalegre. No “Jardim do Tarro”.

Disse “pratada”… mas não aconselho a ninguém comer estes cogumelos. São certamente venenosos!

Ontem, sábado - 23/09 - ainda fui ao adro para fotografar o poente. Mas não foi tão apelativo como na 6ª feira, último dia de Verão.

E, chaminés na Travessinha.

Chaminés. Original. 22.09.23.

(Ainda na 6ª feira, dia 22/09/23.)

 

23
Jul23

Gatos do(s) Quintal(ais) (XV ): Novo rebento!

Francisco Carita Mata

Há um novo elemento na trupe! No Gatil, diga-se.

Voltamos, apresentando fotos dos elementos do Gatil dos Quintais.

A foto titulando o postal, apresenta Maria Eduarda – Mi-Dú, a 27/05/23, no regresso

Mi-Dú. Original. Maio 23.

…após o desaparecimento em Abril, com o mano Bart – Bartolomeu Dias. Ele nunca mais se viu. Ela, viríamos a constatar, estivera em trabalhos de parto, no “Quintal do Ti Zé Fadista”.

No dia 31 de Maio, observei aí, espreitando de fugida, três rebentos, dos quais apresento um, na última foto.

(A pose está estruturada na entrada de uma casa “abandonada”, sobre que tenho pugnado a respetiva limpeza!!!! Nada feito!!!! Não fossem os gatos e aquilo seria um ninho de ratos e cobras!)

Na 2ª foto, Ricardina e o mano Gil – 27/06/23

Ricardina e Gil. Original. junho.23.

Ricardina, a solo – 28/06/23

Ricardina. Original. junho.23.

02/07/23 – Gil, quando me acompanha nas minhas deambulações pelos terrenos.

Gil. Original. Julho.23.

Eu trabalho. Ele descansa periodicamente. Faz-se à foto, no caso! Muitas vezes caça, mostra as habilidades. Geralmente acaba por se perder nas pesquisas e explorações que faz pelos “matos”. Caça. É terrível! Pena que não cace os javalis, que faz imensa falta caçar os javalis todo o ano! Mas as competências de Gil não chegam a tanto! Toupeiras, ratos, certamente, que nunca mais se viram; lagartixas, pássaros, licranços. Cobras também não. Isso é mais Ricardina.

E a célebre cena de 07/07/23

Gil e Ricardina. Original. 07.07.23.

Ricardina guardando o troféu: a cobra. Gil "desligado" (?) do trabalho da mana?!

E a última foto: Um “rebento” de "Maria Eduarda"!

DuDu. Original. Julho 23

Precisamente também na soleira da porta da casa “abandonada”, onde fotografei a progenitora: Mi-Dú (Maria Eduarda).

(Como chamar-lhe?! Por enquanto, Du-Du. Não sabemos se é menino, se menina! Depois, veremos como baptizá-lo.)

Quando observei os “rebentos” pela 1ª vez, a 31 de Maio, vi três. Dois assim da cor deste aqui apresentado e um malhado.

Que terá sido feito dos outros?!

Aguardamos notícias em futuros postais.

 

05
Jul23

Flor do Cato no Chão da Atafona!

Francisco Carita Mata

Aldeia da Mata: Ontem e Hoje

Cacto. Original. 04.07.23.

As flores dos catos costumam estar abertas apenas um dia. É o que tenho ouvido dizer e a modos que se confirma.

Cacto. Original. 04.07.23.

Ontem, 4 de Julho – 3ª feira – estava exuberante, conforme as duas fotos anteriores documentam.

Hoje, 5 de Julho – 4ª feira, já tem este aspeto.

Cacto. Original. 05.07.23.

Ontem, a flor ao nível da parte inferior do cato, florida e um botão de flor que ainda não abriu.

Cacto. Original. 04.07.23.

Hoje, imagem idêntica do tronco do cato, com a 1ª flor já fechada e, a nível superior, quase no teto da planta, o botão que ainda abrirá.

Cacto. Original. 05.07.23.

Se reparar, no tronco desta planta xerófila, notam-se as várias fases do crescimento anual.

Em 2015, trouxe um excerto de tronco de uma planta enorme, que estava no quintal de um vizinho de Almada. Este, em remodelações na habitação, removia o cato, que certamente o incomodaria. Pedi-lhe um dos ramos e plantei-o no Chão da Atafona, junto à parede sul do cabanal e de uma oliveira, para que ele se pudesse “orientar” bem. Tem tido um desenvolvimento regular, crescido singularmente, já atingindo quase o limite da parede. As ovelhas deram-lhe algum desbaste inicial na base, quando era mais novo. Protegi-o com um cortiço, alguns garrafões e ramos secos na parte inferior. Não mais foi incomodado pelas madames, que recentemente foram ao cabeleireiro. Mostrarei!

Este ano é a segunda vez que observo a floração. Também pela segunda vez está criando um rebento. Já criara um outro, não me lembro exatamente em que ano, ramo que dei ao Amigo Marco, que o plantou na sua horta – jardim botânico, que também já deu outros ramos na base.

Por agora e sobre este cato tão especial, cujo nome específico desconheço, fico por aqui.

Mas não quero deixar de apresentar os primos, certamente são familiares, só não sei em que grau de parentesco.

As célebresFigueiras da Índia”, carregadíssimas de figos!

Figueiras da Índia. original. 02.07.23.

E o Gato Gil, em pose aristocrática!

Gato GIL. Foto original. 02.07.23.

Saúde, Paz, bons passeios e cuidado com o calor! E Obrigado pela atenção,

Caro/a Leitor/a.

 

 

16
Abr23

Crónica sobre Gatos do meu Quintal (X)

Francisco Carita Mata

Nunca mais soube nada de Bart nem de Mi-Dú!

No último postal, em “Aquém-Tejo”, abordei tema muito do meu agrado. Neste, do “Apeadeiro”, a parte inicial desagrada-me. Nunca mais soube nada dos manos referidos, mano e mana. Já perguntei a vizinhos, mas também não os viram. Que terá sido feito deles?!

Em contrapartida, Gil e Ricardina lá andam pelo “Quintal de Baixo”. Andam, cirandam, amesendam-se, que há muita e variada comida. Gil é muito mais afoito. Acompanha-me no Chão da Atafona, vai comigo para o Vale de Baixo, segue-me pela Azinhaga da Fonte das Pulhas, vai até ao Rescão e, se me disponho, segue-me, acompanha-me, quase nele tropeço, até ao Porcozunho.

O aposento deles, hotel, motel, maternidade, continua sendo o quintal abandonado de “Ti Zé Fadista”, pegado ao “Quintal de Cima”. Onde primeiramente eles se ambientaram e interagiram connosco. Mas fui-os “educando” para não frequentarem esse quintal e estabeleceram-se no “Quintal de Baixo”. No de “Cima”, tenho canteiros, flores frágeis. Não convinha nada que por aí cirandassem.

É do quintal abandonado que partem, de manhã, quando me dirijo ao “Quintal de Baixo”, com alguma comida.

Mal chegam, espojam-se, esfregam as costas na terra, viram-se de barriga para cima, numa atitude de disponibilidade, de simpatia, de entrega, entendo eu, porque, ao agirem desse modo, colocam-se numa situação de completo à vontade, sem defesas, confiantes na reciprocidade de afeto, porque ficam, obviamente, numa posição totalmente vulnerável. Ao longo do dia, e se eu continuar pelo quintal, repetem estes gestos várias vezes, sinais de completa confiança com a minha pessoa. Digo eu, que não percebo nada de gatos, estou observando e tentando entender estas atitudes dos animais. Ainda não chegámos à situação de festas, que não sou nada afoito, nem tenho muita confiança… Alguma arranhadela! Mas Gil, enrosca-se-me nas pernas com a cauda, que receio pisá-lo.

Voltando ao “Quintal de Cima”. Tenho andado por lá, a regar, arrancando ervas, tratando das plantas, que semeei e abacelei. Passo aí várias horas, pelas tardes. No ano passado, enquanto aí andava, eles eram minha companhia. Nos muros, nos telhados do cabanal do Ti Zé, em correria pelos talhões das plantas e arbustos. Isto, antes dos ensinamentos do “processo educativo”. Agora, nestas minhas permanências de atividades de jardinagem, pura e simplesmente não aparecem. Ausentaram-se. Aprenderam certamente, pelo menos, eu quero crer que é assim.

Mas, na semana passada, numa das tardes que por lá estive várias horas, ao terminar as atividades, já sol-posto, onde venho encontrar Gil e Ricardina?!

Pois, no exterior, no cruzamento das azinhagas, lá estavam os manos! Esperando-me?! Velando-me, à distância?! Não sei! Mas quero crer que sim!

P.S. – Se em 2020, me dissessem que eu andaria a tratar de gatos, a interessar-me por estes animais tão peculiares, eu talvez dissesse: “Tal há-de ser a parvoeira!” Mas a Vida é assim!

Quanto às sementeiras e abacelamentos do Outono passado, informo que várias azinheiras, carvalhos, sobreiros, espargos, gilbardeiras, roseiras, estão germinadas e rebentadas. Das do ano passado também várias plantas estão consistentes. Agora, e no futuro, há que manter o que vingou. E, regar. Regar, que o tempo está péssimo. Que este calor, ainda que o pessoal deste meu querido País ache que é só praia, sol e maravilhas, para quem trabalha e vive dos campos, este Abril, com calor de Junho, é muito mau. E, diz-se que “Em Abril, águas mil!”

Saúde, Paz e que venha chuva!

 

03
Abr23

Primavera(s) na Aldeia...

Francisco Carita Mata

... da Mata!

Na(s) Aldeia(s), a Primavera também se manifesta sob diversos modos e maneiras. E tempos!

(As fotos vão testemunhando o conteúdo verbal.)

Lírio Roxo, a caminho da Fonte da Bica.

Lírio Roxo. Foto original. 30.03.23.

Figueirinha de São João, já rebentada.

Figueira de S. João. Foto original. 31.03.23.

Quer dizer que pegou no terreno do Vale, para onde a transplantei. Agora, há que protegê-la melhor do gado. E, no Verão, ir regando.

Resulta de um ramo que abacelei, em vaso, no Outono de 21, que vingou na Primavera, em 22, e no Outono de 22 mudei para o local atual. Agora, vamos tratar dela!

O Carvalho Roble também “florido”!

Carvalho Roble. Foto original. 31.03.23.

A curiosidade do “amigo” Gil, que me acompanha nas lides campestres.

Gato GIL. Foto original. 01.04.23.

(Também se quererá dedicar às “agrícolas”?!)

Ameixoeira silvestre!

Ameixoeira Silvestre. Foto original. 02.04.23.

E… um "Passarão", um Grifo(?) tentando a bissetriz do ângulo dos fios elétricos!

Grifo. Foto original. 02.04.23.

E as curiosas Cabras, anunciadoras das Páscoas!

Cabras. Foto original. 02.04.23.

Já ouviu o concerto da chocalhada do rebanho em movimento?!

(Pena eu não conseguir transpor vídeos para o blogue.)

Votos de Páscoa Feliz!

 

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