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Apeadeiro da Mata

Apeadeiro da Mata

06
Jun23

No “Vale de Baixo” – Aldeia da Mata!

Francisco Carita Mata

No Caminho da Fonte das Pulhas – Alto Alentejo

No início do Caminho da Fonte das Pulhas que também vai dar ao “Porcos Unho” - (horta, ribeira e passadeiras) – após o “Chão da Atafona”, nem cem metros percorridos, temos no lado direito – Norte – o “Vale de Baixo”!

Imagem global, o Vale, enquadrado por ramo de Catalpa:

Vale de Baixo. Original. 27.05.23.

(O campo semeado de azevém, uma parte já ceifada. Em plano médio, o renque de árvores formado pelos freixos e o choupo negro)

Um ramo de Catalpa florida.

Catalpa. Original. 27.05.23.

A planura semeada de feno – azevém (?) – e mal se vendo, falta de habilidade fotográfica, uma ave.

Vale. original. 27.05.23.

Uma pega azul! Que me lembre, este ano foi a primeira vez que vi este tipo de ave, na minha região. (Já vira no Algarve.)

Fotos da romeira cheia de flor.

Romeira. original. 23.05.23

E o “amigo” Gil (Eanes), o “Caçador”, numa das suas passeatas, acompanhando-me.

Gil. Original. 28.05.23.

(Quis realçar a flor da silva, mas ficou "desfocada". O gato estragou a foto?!)

(As fotos são todas de finais de Maio, já havia chovido ou estava em vias de...)

Bons passeios, com saúde, e Obrigado pela visita!

 

 

01
Mar23

Os Gatos do meu Quintal (VIII)

Francisco Carita Mata

Gil na Fonte. Foto Original. 25.02.23.

Estórias de gatos… e fotos.

Gil e Bart no Porcozunho. Foto original. 26.02.23.

Os gatos também nos oferecem prendas??!

Quando ando pelo Chão da Atafona, os dois manos, como habitualmente, circulam por ali numa ciranda. Deitam-se, rebolam, põem-se a olhar-me, descansam no telheiro da antiga pocilga, sobem às oliveiras. Em suma, fazem-me companhia e a modos que têm consciência desse papel, que não desandam enquanto eu por ali ando a fazer qualquer coisa de maior ou menor préstimo.

Na tarde de onze de Fevereiro, a dado momento, observo um deles, depois os dois, deitados, esticados, olhando fixamente para determinada localização rente ao solo, na posição típica dos felinos, à espreita de uma qualquer presa. Que eu ignorava o quê, o quer que fosse.

Não me aproximei, não quis espantá-los. Fui-me embora, que dera por findas as minhas lides no campo.

Espantado fiquei eu, quando no dia seguinte, doze de Fevereiro, ao chegar ao local da respetiva amesendação, vejo um pequeno animal, o que a foto mostra. Uma toupeira!

Toupeira. Foto original. 12.02.23.

Fora o resultado da respetiva caçada de final de tarde no dia anterior. Caçaram duas, que, mais tarde, descobri outra.

Porquê caçar, não comer e deixar no local de restauração habitual?!

(Alguém mais entendido nestas coisas de gatos, do que eu, me disse que os animais é como se nos “oferecessem” essa “prenda”. Será?!?!)

Coisas de gatos. Estórias de gatos! E uma gata.
*******

Das fotos, apenas a terceira diz respeito à estória.

A 1ª foto, de 25/02/23, é o Gil. No muro da “Horta do Miguel”, junto à “Fonte das Pulhas” e à “Ribeira do Porcozunho”. Também se observam os “painéis solares”. E o Gil está naquela posição exploratória, tão peculiar de felino.

A 2ª foto documenta os dois manos, Gil e Bart, a 26/02/23, nos terrenos fronteiros à Ribeira do Porcozunho e Fonte das Pulhas.

A 3ª foto é da toupeira!

*******

Mano e mana. Foto original. 04.02.23.

A 4ª e 5ª foto são de 4 de Fevereiro. Numa tarde em que a mana Ricardina também se aventurou numa surtida exploratória, mas apenas até às paredes do “Vale”.

Mana Ricardina. Foto original. 04.02.23.

Na 6ª, o mano e a mana petiscando, após a caminhada.

Mano e mana comendo. Foto original. 04.02.23.

E a 7ª estão os quatro manos amesendando-se, a 14 de Fevereiro. O quarto – mano ou mana (?) - nunca mais vi. “Dia de Namorados”… Terá arranjado companhia?! 

Quatro manos. Foto original. 14.02.23.

*******

(Quero frisar que este “conhecimento” identitário dos bichos e respetivo “batismo” é relativamente recente. Terá sido aí pelo findar do Carnaval, início da Quaresma - dias 20 / 21 /22 de Fevereiro, que comecei a identificá-los melhor. Embora, por vezes, ainda tenha alguma dificuldade em distingui-los.)

 

 

26
Fev23

Os Gatos do meu Quintal (VII)

Francisco Carita Mata

São um espanto!

Uma fonte de narrativas, não fora eu comodista e me apetecesse ou me esforçasse por escrever. São quatro irmãos todos malhados. Cinzentos.

Gatos no quintal. Foto original. 20.02.23.

Agora, desde há poucos dias, julgo já saber distingui-los e até os batizei. Os três que estão na foto são diariamente patentes no Quintal de Baixo, local de amesendação, de recreio e descanso. (A dormida é no quintal do Ti Zé “Fadista”.)

Os mais escuros são gatos. A mais clara e maneirinha é uma gata. Chame-se Ricardina, personagem de romance.

Os manos são: Gil, o mais escurinho e delgado e o mais clarinho e um pouco mais encorpado, batizei-o de Bart. São dois grandes exploradores, daí a homenagem a Gil Eanes e a Bartolomeu Dias. Vão comigo, a correr, a saltitar, até à Ribeira do Porcozunho.

Gato na fonte. Gil. Foto original. 25.02.23.

Ontem, 25 de Fevereiro, só foi o Gil. Fomos até à Fonte das Pulhas. Serão aí uns quatrocentos ou quinhentos metros de ida e outros tanto de volta. Quase um Quilómetro?! Por aí, mais ou menos.

Gatos. Gil. Bart. Porcozunho. Foto original.

Hoje, 26/02/23, foram os dois manos. Mas, de manhã, só fomos até ao final do Vale, junto à “ETAR”. (Mas, de tarde, foram os dois comigo até à Fonte. Tiveram direito a mimo, junto ao portal da Tapada do Rescão e perto da fonte. “Com papas e bolos…”)

No regresso têm direito a dieta reforçada. Uns mimos! Ontem apenas o Gil usufruiu. Hoje ambos: Gil e Bart. No Quintal dou-lhes novamente. Que a mana – deles – Ricardina, também precisa de comer. E bem que comem. Mas a menina Ricardina acho-a um pouco alquebrada. Não sei…

Com esta prosa toda sobre os bichos, quero frisar que são animais silvestres. Com tudo o que isso representa. Nasceram em quintal abandonado, por aí circulam, por esses espaços decadentes, de dia e de noite. E são animais, acentuo! Não faço, nem partilho das confusões identitárias que por aí abundam, atualmente. Animais não são família!

Mas que se estabelece afetividade entre seres diferentes, de condição diversa, também é verdade. E há reciprocidade nesses afetos também é verdade! Mas, “cada macaco no seu galho, cada rato no seu buraco”. E parafraseando, cada gato no seu lugar!

Gatos no telheiro. Foto original. 17.02.23.

Mas vendo as fotos: Diga, SFF, se são ou não o máximo?!

Foto dos 4 irmãos:

Quatro gatos malhados. Foto original. 06.01.23.

(Esta foto é de 6 de Janeiro. O /A quarto/a elemento anda muito ausente. Não sei o que se passa!)

Saúde. Paz. E bons passeios. E Poesia!

 

17
Jan23

Os Gatos no meu Quintal (VI)

Francisco Carita Mata

Os gatos voltam a protagonizar cena peculiar!

Gato curioso. Foto Original. 26.12.22.

Ontem, dezasseis de Janeiro, 2ª feira, pela tarde, já dezasseis horas, vou até ao “Quintal de Baixo”, na expectativa de fazer alguns trabalhos de campo. (Que acabei por não fazer, porque, entretanto, voltou a chover. Tal como hoje, chuviscos pela tarde, muito vento todo o dia e frio. Frio! É Inverno.)

Mas, ontem…

… Ao entrar no cabanal, comecei a ouvir um pipilar, parecia-me um piar. Intrigante! Inusual, porque julguei, inicialmente, ser alguma coruja. Mas admirava-me, porque, à hora referida, ainda de tarde, não é costume ouvir já as corujas. Lá mais para diante, mais ao final do dia, sol-posto, é costume ouvi-las. Ou mocho a piar.

Escutando mais atentamente, parecia-me um miar de gato. Olhei para os dois compinchas, estacionados na entrada do cabanal, mirando-me. Observei-os bem e não me parecia estarem a miar. Aproximando-me mais da porta do palheiro, a que a cabana dá acesso, pude precisar que dele provinha um miar, quase um pedido de socorro, de ajuda.

Gato! Aqui, melhor… ali, há gato! Há gato no palheiro!

(Mas como foi o bicho lá parar?! Não há buracos nas paredes nem no telhado!)

Um certo receio de abrir a porta, não viesse ele de lá esbaforido. Mas não havia como não abrir!

Aberta a porta com cuidado, lá estava um dos gatinhos, um dos quatro companheiros, mosqueteiros!

Como lá entrara? Só pela mesma porta, pela qual saíra.

No domingo, de tarde, andei no quintal limpando um ervaçal e tive a porta do palheiro aberta. Curiosos como são os gatos, um deles, o referido, entrou.

Quando me fui embora, fechei a porta, ignorando que lá ficara um dos animais.

Nunca me apercebera, até ontem, que eles lá tivessem entrado. O dito terá lá ficado cerca de vinte e quatro horas. Da tarde de domingo para a de segunda-feira. Espero que a curiosidade fique curada!

Comer?! Só algum inseto perdido. Porque ratos não há. Nem no quintal, nem no cabanal, nem no palheiro. Desde que por ali cirandam os gatos.

Não lhe faltou água, porque tenho um balde cheio, no palheiro.

Terá sido uma cena curiosa para o bichano enclausurado e para os manos, cá fora, a ouvirem-no.

Ficará de emenda?! Não sei, mexeriqueiros como são os gatos!

Agora, quando me vou embora, bato na porta, é de chapa, a fazer barulho.

E chamo-os.

Bichano! Bichano!

*******

(As fotos?! Não correspondem à cena descrita. A minha capacidade fotográfica ainda não atingiu a destreza de fotografar instantâneos. Até porque também fiquei surpreso.

A 1ª, é de um dos mosqueteiros, mas não sei se é o protagonista referido. Não os consigo distinguir. São todos malhados.

A 2ª e a 3ª são das paredes do palheiro. Repare nas técnicas construtivas. Julgo ser edifício ainda do séc. XIX.

Cabanal. Lados sul e oeste. Foto original. 12.09.22.

Na 3ª foto junto à oliveira, de cerca de um século, está um cacto, que plantei ali em 2015. Trouxe-o do Feijó.)

Parede sul do cabanal e cacto. Foto original. 12.09.22.

 

15
Jan23

Os Gatos dos meus Quintais (V)

Francisco Carita Mata

Gatos V. Foto original. 12.01.23.

Fotos no Quintal de Baixo e narrativa de cena peculiar!

Gatos V. Foto original. 12.01.23.

Volto a publicar mais um postal sobre os gatos nos meus quintais. Repare, Caro/a Leitor/a, que coloco o pronome possessivo relativamente aos quintais e não no concernente aos gatos. Os quintais são meus. Os gatos não! São silvestres, por demais independentes, andam e cirandam nos Quintais, à minha volta, observando-me. Estrategicamente, no Chão, vão quase até ao Vale, quando por lá ando.

Ontem vivemos uma cena por demais engraçada. Peculiar!

Já sol-posto fui levar-lhes uns mimos. Comida “moderna”, especialmente para gatos.

O produto está na caixa de cartão usual, que levo num saco plástico.

Não entrei de imediato no Quintal de Baixo, local de amesendação e recreio dos bichos. Primeiro dei meu passeio acelerado pela Azinhaga do Porcozunho, até depois do Vale, para além da ETAR, relativamente afastado do quintal. Para desentorpecer as pernas.

Quando decido retornar, qual não é o meu espanto, ao observar dois dos gatos dos meus quintais que vinham a correr atrás de mim!

Eles também ficaram espantados, com a minha mudança rápida de sentido e saltaram para o muro do Vale do Meio.

Passei por eles, lembrei-lhes que o local da paparoca era no Quintal de Baixo, onde iria deixar-lhes a comida. O que fiz. E eles certamente terão ido papá-la, que sempre se regalam.

Os animais têm estes comportamentos de se afeiçoarem a nós. É claro que a ração é um elemento primordial da ligação afetuosa. Amigos por interesse?!

Não sei. Mas se me dissessem, há algum tempo, que eu andaria a dar de comer aos gatos, eu diria que era disparate!

Vidas!

Nossas e dos gatos!

Gatos V. Foto original. 06.01.23.

(As fotos apresentadas não correspondem à cena descrita. Mas são dos ditos cujos, no Quintal de Baixo, nos muros da antiga pocilga.)

Bons passeios, que os dias estão bonitos.

 

22
Out21

Gatos no meu Quintal (II)

Francisco Carita Mata

Gatos ou Gatas?!

Gatos manos. Foto Original. 2021.10.20.jpg

Não sei. Dizem que com três cores são gatas. Com uma, são gatos. Estes têm duas cores, não sei mesmo  nada.

O que sei é que ganharam cada vez mais confiança. Mais à vontade. Paparoca, até da especial... Bem, já não nos largam. Estamos adotados!

Quando por ali estamos, mais pela tarde, lá estão eles empoleirados nos muros do quintal ou nos do vizinho, a olharem para nós.

Estas fotos são documentais sobre o respetivo comportamento.

No muro do vizinho. Foto original. 2021.10.19.jpg

Gato?!... Gata?!... Gatos?!... Gatas?!...

 

02
Out21

Gatos no meu Quintal (I)!

Francisco Carita Mata

Sim! Que no meu Quintal não há apenas flores!

E também um ninho.

A propósito do postal anterior e de “Cats”, hoje escrevo sobre os gatitos que resolveram adotar o Quintal, como poiso de contemplação, de amesendação fugidia, de treino atlético, de veraneio.

Gato no quintal. Foto original. 2021.08.08.jpg

Sim! Porque foi mais ou menos no início do Verão, finais da Primavera, que eles começaram a assentar mais no espaço.

Terão começado a frequentar o território ainda antes, que não consigo precisar bem.

Primeiro foi a mãe gata. A breve trecho, apareceu com dois gatinhos. Ou gatinhas, que não sei distinguir. São pedreses, conforme a imagem documenta.

Foram ganhando confiança. Fomos deixando comida em recipientes, à sombra, abrigados do calor. Que no Verão abrasa. Também vários depósitos com água, espalhados pelo espaço. Água também para a passarada e outros animais, insetos, que abundam. Também as aves, na Primavera, têm poiso certo. Inclusive, fazem ninhos todos os anos. Este ano, pelo menos dois que detetámos. Hei de apresentar mais fotos.

Ninho. Roseira Avó. Foto Original. 2021.09.05.jpg

Os gatos, nos meses anteriores, Agosto e Setembro, foi vê-los nas poses tão peculiares, de esfinges, observando-nos. Como a foto evidencia. Nos muros, emoldurados pela videira e as uvas. Nos taludes, sempre a alguma distância. Se nos deslocamos, logo fogem, subindo as árvores, trepando os postes das latadas, galgando os muros.

Mas sempre à coca.

Acompanhando-nos, principalmente ao final da tarde. Buscando comida, sempre a correr… fugidios.

Coisas de Gatos, digamos… ou Gatas, que não sei!

Saúde!

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