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Apeadeiro da Mata

Apeadeiro da Mata

23
Nov24

“A Nossa Antologia” – XXVII Edição – 2023

Francisco Carita Mata

Antologia de Poesia de APP – Associação Portuguesa de Poetas

Como referi em postal de Aquém-Tejo, venho aqui expor alguns aspetos referentes à Antologia do ano passado - 2023

Nela participaram 53 Associados, nos moldes habituais.

Coordenação: Maria Graça Melo

Revisão e Capa: Carlos Cardoso Luís, que assim exprime mais uma das suas facetas artísticas – artes plásticas.

Impressão: Print “on demand”

Edição. APP – Associação Portuguesa de Poetas, fundada a 3 de Abril de 1985.

***   ***   ***

Quero agradecer e felicitar a todos os Participantes Associados – Poetas e Poetisas. Deste modo, cooperativamente, conseguimos editar alguma da nossa Poesia e levarmos a vários Leitores o produto da nossa inspiração e labor poéticos. Divulgando e espalhando a nossa Arte Poética!

Especialmente grato à Direção da APP, à Coordenação, Edição, Revisão e Autoria da Capa. Sobre este último aspeto, nomeio – Carlos Cardoso Luís – que fisicamente já não está entre nós, mas assim deixa documentado mais um testemunho do seu estro multifacetado. Obrigado a todos, pelo trabalho desenvolvido em benefício de todos nós. Ao Carlos, obrigado e que esteja em Paz!

***   ***   ***

Como costuma ser habitual neste modelo de Antologias, com participação de vários Autores, na página anterior ao(s) Poema(s), de cada um, vem uma pequena “Biografia”. Mais ou menos desenvolvida, englobando uma página A5 – é esta a estrutura do livro editado – é de responsabilidade do Poeta ou Poetisa, que, nela explana, o que considera relevante.

Sequenciando esta “Biobibliografia”, o/s texto/s poético/s de cada Autor.

Nesta Antologia, a ordenação não foi feita alfabeticamente. Em devido tempo, fiz essa sugestão à Direção da APP e à Coordenação. Mas não foi aceite.

***   ***   ***

Participei com:

“3 Quadras Vagabundas! Errantes em Dia Mundial da Poesia!”

“Maios: Liberdades de Abril!”

“Vou contar-lhe um segredo! Menino que não gostava de tomar banho!”

“4 Quadras Campestres”.

(Não sei se já foram publicados nos blogues, se só alguns poemas. Verei!)

***   ***   ***

Lembrar que, amanhã, será apresentada a XXVIII Antologia APP, deste ano – 2024.

Votos de excelente realização poética: Tertúlia mensal da APP, na Sede – Lisboa (Olivais).

 

06
Nov24

As Cheias das Ribeiras… e a "Tragédia de Valência” (I)!

Francisco Carita Mata

Hoje é daqueles dias em que não faltarão assuntos sobre que opinar.

Mas propus-me escrever algo sobre a “Tragédia de Valência”!

Bem sei que o assunto já vai estando esquecido – esse é o mal – que outros temas, mais mediáticos, surgiram nas agendas. (Mas eu não gosto, nem sei surfar!)

Sobre o que quero escrever, vou reportar-me, inicialmente, à minha Aldeia. Parafraseando o célebre “ditado”: “O Mundo é uma Aldeia e uma Aldeia é um Mundo”!

A minha Aldeia fica situada numa colina, altitude média 249 metros. Ponto mais alto, final da Rua do Saco: 250 m.

A norte da localidade, passa a célebre Ribeira de Cujancas – célebre, porque já escrevi sobre ela várias vezes. Ribeira que é Ribeiras. Porque tem muitos nomes/designações, quando passa junto da Localidade. Junto à Ponte e Ribeira das Pedras, a 200/300 metros da Aldeia, a respetiva cota será de 210/220 metros de altitude.

Esta “Ribeira” passa, simultaneamente, perto e longe da povoação.

Perto, porque se chega fácil e rapidamente à Ribeira das Pedras, para ver as cheias. Longe, porque, quando estas ocorrem, nunca a água chega ou chegará à Aldeia. Só se houver – algum dia – quem sabe(?!) um Dilúvio Universal!

Mas, as cheias acontecem!

A última ocorrida foi em Dezembro de 2022. Em vez de uma, foram duas: a 13 e a 20! Presenciei. Fotografei. Observei a força e o poder das águas. E documentei.

Mas antes houve outras. Pessoas sábias deixaram assinaladas as datas: em 1941 e em 1959. Talvez para lembrar e não esquecer! Desta última, lembro-me. Foi a que destruiu os muretes da ponte da Ribeira do Salto.

A Mãe também me falou que houve outra grande cheia, em Janeiro de 1975. Mas desta não me lembro. À data, não estava a viver na terra. Estava em Lisboa.

(Não sei se houve mais alguma grande cheia neste intervalo de 1975 a 2022.)

Interessante que, em Janeiro de 2022 – longe de imaginar o que aconteceria em Dezembro – não tenho esse poder de adivinhação – eu fora limpar a pedra granítica onde estas datas estão registadas. Para permitir a visualização desse esboço epigráfico. Testemunhar o Património Material e Imaterial da Aldeia, que é constituído de memórias e lembranças. E as cheias são uma delas.

Mas só se lembra das cheias na ribeira da sua aldeia?! Perguntar-me-á, o/a Caro/a Leitor/a.

Também me lembro de ouvir contar sobre as cheias de 67, lá para Lisboa. (Mas, nessa data, estava a milhas da cidade!)

E, regularmente, nas “Cheias do Ribatejo”, quando as havia! E nas cheias da Ribeira, no Porto! E, nas do Mondego, quando elas eram cíclicas…

E, de tantas outras, em tantos lados e lugares, por esse mundo fora… Que acontecem todos os anos.

E, agora, destas de Valência!   (…)

 

 

25
Out24

“Meu Canto” – Poema de Rogélio Mena Gomes

Francisco Carita Mata

«O Percurso Interior das Palavras»

      ***   ***

«Meu Canto»

 

«Sigo

o percurso interior das palavras

e o rio da esperança

das águas de todo o ano.

E gritam:

deixa o Dom Quixote

que tens dentro de ti,

larga a lança

que investes

contra moinhos de vento.

 

Ouço,

respiro fundo

e persisto.

 

Sigo o percurso interior

das dores do mundo

e o rio de fogo,

do ânimo,

nas asas do sonho

abertas ao vento.

E gritam:

deixa o voo de Ícaro

que tens dentro de ti,

vê a cera derretida

no pó da frustração,

do rasto sem sentido.

 

Ouço

respiro fundo

e persisto.

Persisto, porque acredito

que o terreno do homem

nos passos da vida,

não se limita ao espaço,

exíguo,

onde se move Sancho Pança,

nem se constrói

nos olhos do ódio

na baba hiante,

na raiva incontida

e no argênteo atropelo

da ambição desmedida.

 

Persisto.

Não sou herói

nem santo,

mas não desisto.

Não apago a minha voz

e persisto.

 

E com as mãos,

ambas,

moldo o barro

das pegadas

que deixo marcadas

no chão do caminho.

 

E nas palavras

que lavro,

nas linhas que escrevo,

deixo o eco e a voz

deste meu canto.

 

In. “O Percurso Interior das Palavras” – pp. 13 e 14

Poemas de Rogélio Mena Gomes

Ilustração de Susana Veiga Branco

***   ***   ***

(Livro interessantíssimo: um Poema – uma Ilustração ou uma Ilustração – um Poema?!)

Revejo-me bastante neste Poema que apresentei supra.

Parabéns, Rogélio. Parabéns, Susana Veiga Branco.

  1. (Apresentação do livro, amanhã, dia 26, Biblioteca de AlcântaraLisboaPortugal.)

 

15
Mai24

14 de Maio de 2024! Gatos dos Quintais (XXIII)

Francisco Carita Mata

Caro/a Leitor/a, fixe esta data: 14 de Maio de 2024. S.F.F.!

Ah! Bem sei.

Foi nesta data que foram decididas 3 grandes Obras a concretizar:

Aeroporto em Alcochete.

Nova e 3ª Ponte no Tejo, na Grande Lisboa.

E TGV de Lisboa a Madrid, em 3 horas!

Mas... desculpe-me, SFF!

Estas Obras não vêm sendo prometidas, de realizar, há dezenas de anos?!

(...   ...   ...)

E não só, Caro/a Leitor/a

Foi neste dia que a "Gatinha Marinete" resolveu, finalmente, apresentar os seus rebentos!

Também são três!

Mas, por enquanto, só consegui tirar-lhe foto com um dos filhotes.

20240514_202229 (2).jpg

Veremos se conseguirei tirar mais alguma foto, hoje.

(Sobre os gatos no quintal ainda desenvolverei mais o tema.)

(...)

São mais 3 bocas para alimentar!

(Como as "Grandes Obras" também serão um sorvedoiro de dinheiro.)

Caro/a Leitor/a,

Conhece, por aí, Alguém, alguma Alma bondosa, que queira adoptar os gatinhos?!

 

05
Ago23

Jornadas em Lisboa, Festa na Aldeia da Mata!

Francisco Carita Mata

Jornadas por essa(s) Lisboa(s), Festa(s) na(s) Aldeia(s)!

E… infelizmente, um Ocaso de realce!

Pôr do sol. Foto original. 04.08.23.

Enquanto, por “essas Lisboas”, decorrem as JMJ – Jornadas Mundiais da Juventude, na minha Aldeia vão decorrer as Festas de Verão.

Cartaz elucidativo:

Cartaz Festa Aldeia. Ago.23

Sobre as Jornadas e observando apenas pelo que a comunicação social nos mostra, revelam-se um acontecimento deveras impactante. Esse impacto observa-se, no agora, neste imediatismo de curto prazo… Para quem organizou, concebeu, acompanhou, estruturou, se inscreveu… esse impacto terá sido vivenciado já há algum tempo… Para quem as viveu, está vivendo presencialmente, nos variados modos possíveis, persistirá certamente no tempo… Ainda por muito tempo... Certamente para "sempre", nos tempos e nos lugares em que se viveram, se realizaram… Para quem as interiorizou, nos mais variados aspetos e circunstâncias, serão certamente uma marca, quiçá identitária, no seu Ser.

A nível de mensagens, de ideias e ideais veiculadas/os, de princípios dimanados, ressaltam uma grande positividade.

(Algo por demais visível, as notícias da guerra, das guerras sem fim à vista, foram relegadas para plano bem mais secundário.)

Não fui, nem poderia ir. Nem sou especialmente fã de multidões. Melhor, se puder, não me meto em multidões nem confusões. Mas, apesar dessa minha atitude natural, até gostaria de observar, não os eventos em si, mas cirandar um pouco pela(s) Lisboa(s), observando os efeitos destas Jornadas nos vários enquadramentos habituais da(s) cidade(s). Quanto mais não fosse, ter vagueado por Almada, aonde sei que acorreram muitos participantes, peregrinos…

(Gostaria de ter tido oportunidade de ter observado… presencialmente.)

Que os ideais das JMJ persistam na Humanidade. E que frutifiquem positivamente no Mundo!

E voltando à Festa na minha Aldeia... Que corra pelo melhor!

E… Caro/a Leitor/a, aí pela sua Terra também decorrem Festas de Verão?!

E… infelizmente, nova foto de um Ocaso de realce!!...

Pôr do sol. Foto original. 04.08.23.

Infelizmente??!!!...

 

20
Jun23

Rosa singela… Rosa complexa

Francisco Carita Mata

Rosa singela. Original. 04.06.23.

Rosa brava: Alma-Mater de Rosa elaborada.

Ontem, publiquei um postal sobre a Gulbenkian onde pontificava imagem de uma rosa, cuja variedade desconheço. Imagem dessa rosa já surgira, em anterior postal, ilustrando Poema de Camões.

Rosa Gulbenkian. Original. 04.06.23.

Dessa variedade de rosa, temos um exemplar, modesto, no quintal de cima, obtido a partir de semente, trazida precisamente do Jardim da Gulbenkian, talvez há cinco ou seis anos, bem antes da pandemia. (Trazer plantas de variados locais é uma das minhas manias!)

Neste roseiral da Gulbenkian, que ladeia a entrada principal da Fundação, a nordeste, observa-se que as roseiras resultaram de enxerto. Nestes casos, habituais em jardinagem e nas roseiras que disponibilizam os vendedores, há sempre um porta-enxerto de roseira brava – singela, normalmente da cor da roseira que se pretende enxertar.

As fotos documentam o facto. (Os porta enxertos, frequentemente, rebentam na base ramos bravios, muitos florescem e até chegam a criar frutos, contendo sementes.)

A foto titulando o postal é da rosa brava – singela. É lindíssima, na respetiva singeleza! (Também já apresentei fotos de outras roseiras bravas, da minha Aldeia.)

(Na minha opinião, em Portugal, jardim sem rosas não é jardim!)

Este postal, em Apeadeiro, pretende fazer a ligação com o postal de Aquém-Tejo. Também e muito especialmente para verificar um facto que ocorre em Aquém-Tejo, já há alguns meses e que explanarei em postal específico.

Porque será que os meus postais de Aquém-Tejo não figuram nas “janelas” das “tags” habituais?! “Últimos posts”, “Quotidiano”, “Opinião”, “Poesia”, “Natureza”, mesmo quando eu coloco estas “tags”, indexadas ao post!

(Em Apeadeiro os postais surgem sempre.)

Alguma aselhice minha, certamente!

Gostaria que a Equipa SAPO me pudesse ajudar.

Tentarei expor a situação em postal de Aquém Tejo. Obrigado.

 

11
Nov21

"Vamos dar de beber… à Dor"?

Francisco Carita Mata

Em “Dia de São Martinho” é o que apetece, não?!

Mas não. Vamos beber, sim, mas ainda na Fonte da Bica e num texto original.

Fonte da Bica. Geral. 2021.09.01.jpg

A Fonte da Bica: Descrição de J. Guerreiro da Purificação

«A Fonte da Bica»

Fonte, aspeto central. Foto original. 2021.09.01.jpg

«As nascentes vêm de duas minas do terreno do Senhor António Marques, ou seja, do chão que fica em frente quando se sobe a azinhaga onde está a arca, a pouca distância desta. Estas minas foram abertas pelo Senhor Joaquim Paté Caldeira (o Ti Torrado).

Arca da Fonte. Foto original. 2021.07.09.jpg

A arca desta fonte foi feita depois de ter havido um desastre na primeira. Um caso estranho e que passo a contar. A primeira arca da fonte estava construída no meio da azinhaga, um pouco mais acima da direcção da actual, mas soterrada para o trânsito ficar livre. Mas um dia aconteceu que uma vaca do Senhor José Durão, o antigo dono do terreno onde estão as minas, meteu as patas por entre os cascões de pedra que tapavam a arca. Depois, só com a ajuda de vários homens conseguiram tirar de lá o animal.

Azinhaga acima da Arca da Fonte. Foto original. 2021.07.09.jpg

A Fonte da Bica, é das fontes da terra, a mais procurada pelo nosso povo. Há uns anos, antes de haver água canalizada e a Aldeia com mais povoação, a água desta fonte no Verão era todos os anos muito pouca, o que originava a tão maçadora “espera”.»

A Bica. Foto original. 2021.09.01.jpg

In. “A Nossa Terra” – Purificação, João Guerreiro da – Há Cultura / Associação de Amizade à Infância e Terceira Idade de Aldeia da Mata, 2000. Pag.s 146, 147.

(João Guerreiro da Purificação – Aldeia da Mata – 10/07/1927 – 17/12/1997.)

Fonte da Bica. Geral. Foto Original. 2021.07.09.jpg

Continuo a divulgar as “Fontes de Aldeia”, ilustrando os postais com imagens globais ou parcelares das mesmas.

Divulgo igualmente textos do livro supracitado, de Autoria do “Senhor João”. Assim vou dando a conhecer parte do Património material e imaterial, referente a Aldeia da Mata. Estes textos contêm referências à localidade, reportando-se a um tempo muito diverso daquele que conhecemos hoje.

O “trânsito” referido reporta-se a carros movidos por tração animal: muares: machos, mulas, burros, burras e vacas. O episódio referenciado menciona uma situação dessas. Situar-se-á aí pelos anos trinta, quarenta, do séc. XX. Talvez! Até finais dos anos setenta ainda havia muitos carros puxados por tração animal. Os carros motorizados, em Portugal, só se generalizaram a partir da segunda metade desta década, mercê da melhoria generalizada das condições de vida, especialmente das classes trabalhadoras.

Outro termo citado, a “espera”. Refere-se ao facto de, no Verão, as nascentes das fontes serem mais fracas, pelo que corria menos água nas bicas. Como a procura era bastante, dado não haver água canalizada, as pessoas que iam às fontes, quase exclusivamente as mulheres, ficavam esperando, na respetiva “vez”, isto é, ordem de chegada, até que a água voltasse a correr na bica. Para encherem os cântaros, os asados, as infusas.

Lembro-me da instalação da água canalizada na Aldeia e da abertura de canos por todas as ruas. Corria o ano de 1966! A instalação dos esgotos ocorreu bem depois. Já nos finais de setenta ou inícios de oitenta. (Não me lembro com precisão.)

Mas não pense que estas situações de carências de bens e serviços que hoje consideramos básicos eram especificas das Aldeias. Eram comuns nas Cidades também. Atingiam proporções e condições ainda bem piores do que ocorria no Interior. Basta lembrar os “bairros de lata”, que enxameavam toda a Grande Lisboa!

Nos terrenos do supermoderno “Parque das Nações” existia a célebre “Lixeira de Beirolas”. Frisar que foi a “Expo 98”, que despoletou a requalificação de todo aquele espaço.

Só para lembrar este Portugal, ainda recente, que fomos!

Muito Obrigado e Muita Saúde!

 

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