Marinete e os filhotes – Gatos dos Quintais (XXIV)
Sobre os gatinhos que menina Marinete nos apresentou no dia catorze de Maio, 3ª feira passada…
Nesse dia, ao final da tarde, quando fui dar de comer a Marinete, Du-Dú e Gil, gatos sempre patentes no “Quintal de Baixo”, fui surpreendido pelos gatinhos das fotos. Contei três.
Um que se destacou, conforme foto seguinte.
Mais tarde descobri-os, escondidos, na base da parede norte do cabanal, bem fundidos entre a pedra.
Um deles, espreitando, conforme a foto documenta.
Antes de mais, frisar que, a partir de agora, Marinete, menina - agora mamã - gostará que a tratemos por Dona: Dona Marinete!
Os gatinhos deduzo, terão nascido ainda em Abril. Terão cerca de um mês.
Nascidos, e caso consigam ser criados, são a 4ª geração que frequenta os quintais.
Marinete e o irmão Du-Dú constituem a 3ª geração.
São filhos de Dona Mi-Dú, atualmente muito esquiva no quintal, aparecendo quase sempre nos finais dos repastos, pouco comendo. Esta é irmã de Gil, sempre o mais presente, embora muito diferente, desde que ficou preso em armadilha, em Outubro de 2023, tendo perdido a perna traseira esquerda.
Estes, Gil e Mi-Dú fazem parte de uma ninhada de quatro, surgida no início de 2022. Vistos, pela primeira vez, no início da Azinhaga da Fonte das Pulhas.
Os outros dois dessa ninhada foram Bart – “Bartolomeu Dias” e Ricardina – a heroína, que despareceram no ano passado, 2023.
Constituíram a 2ª geração. Partindo do pressuposto que a respetiva mãe foi a 1ª geração. Esta gata só frequentou o quintal no início de 2022, quando trouxe os quatro filhos, já crescidotes.
Estes, face ao alimento que lhes fomos dando, amesendaram-se.
Atualmente, e de forma constante, apenas ficou o Gil.
O conhecimento dos bichos apenas se foi concretizando em 2023. À medida que os fui identificando. Sabendo quem era macho ou fêmea, distinguindo-os e nomeando-os.
Agora, veremos o que irá suceder a estes três elementos novos.
(Que eles pouco se deixam ver. Na 4ª feira não os vi. E ontem, 5ª feira, apenas vislumbrei um, que depressa se escapuliu, não sei para onde!)
Cronicamos sobre os gatos, para não falarmos de coisas tristes. E talvez, escrevendo sobre gatos, também perpasse um pouco sobre pessoas.
Acha que os animais também têm, digamos, “personalidade”, melhor, identidade própria?!