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Apeadeiro da Mata

Apeadeiro da Mata

08
Jan25

Eça de Queirós: as minhas leituras.

Francisco Carita Mata

Eça de Queirós é um dos meus escritores preferidos.

(Também gosto muito de Aquilino Ribeiro. Aliás, atualmente, prefiro ler Aquilino, que é sempre uma nova descoberta. Tem um nível de linguagem, nomeadamente vocabulário, inigualável! Não são apenas os enredos, é também a escrita. Não têm conto as palavras que desconhecemos! É não só o conteúdo, mas também a forma. A roupagem de que se reveste o texto!)

Mas Eça de Queirós é o Escritor de que li mais Obras. Melhor, romances!

O primeiro livro que li foi “O Crime do Padre Amaro”. Na adolescência, aos anos que isso já lá vai. Livro emprestado. Não sei se, na altura, entendi muito bem o livro. Foi ainda nos anos setenta. Julgo até que terá sido ainda antes do 25 Abril. Não sei precisar muito bem.

Depois, na década de oitenta, através do Círculo de Leitores, comprei a coleção do Eça. Por essa época, voltei a ler o livro referido e vários romances do Autor. Escreverei mais adiante…

O mencionado “O Crime…”, voltei a relê-lo mais recentemente, da mesma coleção. Sobre ele, escrevi um postal, em 06/12/ 2017.

Dos outros livros também reli “A Cidade e as Serras”. O livro de que mais gostei. O que considero mais optimista e luminoso! (Vários dos outros livros / romances são um pouco corrosivos, até um pouco “deprimentes”, pessimistas / realistas?!)

Li a trilogia dos amores incestuosos: “O Primo Basílio”, “Os Maias”, “A Tragédia da Rua das Flores”. (Sobre eles, me referi na crónica sobre “O Crime…”)

Também li “A Capital” e “A Relíquia”. Não apreciei muito, nem um nem outro.

A Ilustre Casa de Ramires”, gostei deste livro. É um dos que gostava de reler.

Estes são os livros de que me lembro, de memória, sem ir consultar.

Também gostei dos contos. Há um, julgo que “A Aia”, que trespassa o coração!

Também li algumas das crónicas, nomeadamente de quando trabalhou no Alentejo – Évora.

É assim muito genericamente, o que, de momento, se me oferece escrever sobre Eça, as obras que li, sem aprofundar ou pesquisar sobre os assuntos.

Pensara escrever este postal, mesmo antes do destaque que fizeram no Portal SAPO, sobre Blogs e especificamente sobre o que opinei sobre “Eça e o Panteão”, em “Aquém-Tejo”!

Sobre este assunto quero escrever um agradecimento. Obrigado!

 

30
Set23

Altemira, uma planta singela, mas peculiar!

Francisco Carita Mata

Altemira. original. 29.09.23.

“De altemira fiz um ramo”!

Altemira. original. 29.09.23.

Um postal de agradecimento a José Silva Costa: Blogues “Cheia” e “Sociedade Perfeita”.

O José, através dos seus blogues, e nos comentários que vai deixando nos nossos, é uma Pessoa que espalha Simpatia, Luz, Boa Disposição, Alegria, Poesia, Positividade, nas redes.

A propósito do livro “De altemira fiz um ramo”, em subtítulo neste postal, José Silva Costa teve a amabilidade de tecer simpáticas considerações e divulgar alguns excertos por demais interessantes do livro.

As Pessoas que comentaram também foram bastante simpáticas.

(Obrigado.)

Nem de propósito, esta planta, ainda que simples, mas sempre persistente no quintal, voltou a estar florida neste Outono tão especial que estamos vivendo.

Também ela agradece. A Natureza consegue ser extraordinária e interage connosco, ainda que nós possamos não nos aperceber.

(“Altemira” é o nome por que sempre conheci esta planta. Noutros contextos, designam-na por Artemísia e outras denominações que não me ocorrem.

Altemira. original. 28.09.23.

Quando editámos o livro, fiz questão de o intitular com esse primeiro verso da quadra tradicional, precisamente para grafar, em livro, esta palavra, este regionalismo.)

“De altemira fiz um ramo / De alfazema bem composto / O amor que agora amo / Foi escolhido ao meu gosto.”

Uma questão / Uma pergunta:

A quadra anterior tem quantas sílabas métricas?!

Sete ou oito?!

O que acha O/A Caro/a Leitor/a?!?!

Obrigado a todos/as Poetas e Poetisas!

*******

(Fotos originais.)

 

05
Fev22

E a Luz venceu a Escuridão!

Francisco Carita Mata

Colocação da lâmpada no poste do “Quintal de Doutor Agostinho”!

Luz venceu escuridão. Foto original. 2022.02.01.jpg

Não, não é uma crónica sobre o mítico Estádio da Luz, lá para os lados da Estrada da Luz, mas onde parece imperar, de facto, a escuridão!

Estava eu no remanso do ancestral “Chão da Atafona”, alindando um canteirão do jardim, do meu escritório campestre. Isto, no dia um de Fevereiro, véspera do “Dia da Senhora das Candeias”, também nomeada “Senhora da Luz”!

Apercebendo-me de alguma movimentação para os lados do “Quintal de Doutor Agostinho”, qual não é o meu espanto e contentamento, quando observo um indivíduo alcandorado no célebre poste do dito quintal, já por diversas vezes referenciado nos blogues a que me dedico.

Colocação lâmpada. Foto original. 2022.02.01.jpg

“E fez-se luz”! Estavam a instalar um candeeiro de iluminação no poste, conforme vimos requerendo há algum tempo. Aleluia! É mesmo o efeito da “Senhora da Luz”!

Excelente! A situação merece ser documentada, pensei. Fui a casa buscar o telemóvel. Entretanto falei com os profissionais que estavam tratando do assunto, fotografei, pedi autorização ao jovem que estava colocando o candeeiro e respetiva lâmpada, para publicar foto. Que autorizou. Uma das que documenta o postal. Ao início da noite, fui verificar o local iluminado. Outra foto documental, a que o titula.

E agora?!, dir-me-ão. É só uma lâmpada! É verdade. Mas contraponho: uma caminhada faz-se com o primeiro passo.

E o que se diz quando nos fazem alguma coisa que pedimos? Pois… Muito Obrigado. Obrigado, é sempre uma palavra muito bonita, que devemos usar com frequência.

Os meus agradecimentos a todas as Entidades competentes que diligenciaram nesse sentido: Autarquias - Câmara Municipal de Crato, Junta de Freguesia de Aldeia da Mata, Proteção Civil, Empresa que instalou a lâmpada. “Visabeira” figurava na carrinha em que se deslocaram os trabalhadores. Agradecimento a estes profissionais, com especial realce para o jovem que se alcandorou ao poste, conforme fotografia. Sem o seu trabalho nada feito. Muito obrigado. Grato também aos Vizinhos que também se interessaram e colaboraram e aos Matenses que, em cargos específicos, deram o seu contributo.

E, novamente…. Só por uma lâmpada?! … Uma caminhada faz-se com o primeiro passo.

E, ainda para as Entidades competentes: Agora, é preciso arranjar esse “entroncamento” da Azinhaga do Poço dos Cães com a Azinhaga da Atafona / Travessa do Fundão.

E votos de muita Saúde, para todos e também, especialmente para si, Caro/a Leitor/a.

 

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