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Apeadeiro da Mata

Apeadeiro da Mata

25
Mai25

Os Tanques da Corredoura!

Francisco Carita Mata

E o Lago?!

Ainda a propósito das “Festas da Cidade” e da Corredoura!

Em tempos, na Corredoura, existiu um Lago. Antes da intervenção do “Polis”, nos primórdios do III Milénio! Até foi habitado por cisnes!

Era um lago curvilíneo, enquadrado por simulacros de grutas fingidas, a modos de paisagens cársicas, fabricadas de cimentos e pedras. Ainda restam uns cocurutos. Do lago, não resta nada! Apenas as memórias. Era um espaço romântico e romantizado. As curvas, o passeio que o rodeava e amurada que o delimitava, proporcionavam recantos singelos e pitorescos. Aí se vivenciaram muitos romances juvenis, em intervalos escolares, em matinés de final de semana e fins de tardes. Às horas e nos modos em que o amor se tornasse urgente! Certamente também a amores mais proibitivos e a tempos mais recônditos.

Não sei mais!

Só sei que do lago, dos cisnes, nada sobrou!

Talvez não!

Quem atualmente passar pela Corredoura e procurar o Lago irá deparar-se com um espaço de skate e desportos radicais.

E algo alienígena, como que uns tanques retilíneos, trapezoides, que se vão esticando e encurtando, no sentido norte – sul.

20250524_100945.jpg

As fotos ilustram a parte central dessas estruturas. Como se fossem o leito médio de um ribeiro, todo em granito, a desembocar, a norte e jusante, nesses pretensos lagos.

Onde nunca vi água! Talvez quando chove…

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São reminiscências do lago curvilíneo, transformado em linhas retas, em tanques de granito claro.

Umas coisas sem jeito, que para ali estão, sem nunca terem exercido a função para que foram idealizados.

Certamente água a correr, descendo de sul para norte, aproveitando a gravidade. Manter operacional essa funcionalidade não deveria ser tarefa isenta de custos e tecnologia.

Testemunham a triste realidade deste País em que tanto se gasta em inutilidades. Haveria outras formas de pôr a água a correr, de modo mais natural.

Frente ao edifício da Câmara, figuram tanques semelhantes. Têm água quando chove. Folhagens dos plátanos, no Outono.

Faltam Árvores na Corredoura, substituindo as que cortaram. Cedros majestosos! Frente ao edifício da Câmara ficavam bem.

(Naquele espaço, tanto granito! – os skaters deram-lhe excelente utilidade!)

E os tanques?!

Se não lhes deitam água, transformem-nos em canteiros!

Plantem bolbosas, rizomas, plantas que aguentem a sede e o calor!

Plantem Árvores Autóctones nos espaços abertos do Parque!

 

02
Mai25

De Londres, num Parque...

Francisco Carita Mata

Um esquilo!

IMG-20250501-WA0037.jpg

De Londres… um esquilo!

Num Parque. Não sei o nome. Não me disseram. Não perguntei! Hei-de saber.

Na minha Aldeia e arredores, também haverá esquilos?!

Penso que não.

Já vi javalis, raposas, doninhas(?!), saca-rabos, texugos, gatos bravos (há muitos!), ginetas… Sei lá que mais!

Há muitos javalis. A ponto de se tornarem praga. Precisam ser caçados. Os prazos de caça aos javalis devem ser alargados. E mais liberalizados. Tornam-se perigosos nas estradas. Destroem paredes, sebes e culturas. São uma praga, repito!

Qualquer dia são os lobos que se tornam praga. Se continuarem deixando que proliferem pelos campos, sem os controlarem.

(Mas nada disso interessa, por agora.)

Os esquilos, a modos que, nos Parques de Londres, são comuns.

Não sairão para as ruas, estradas e avenidas? Não interferirão no trânsito?! Não serão praga?!

Não sei e também não me interessa.

Devem ser giros nos parques.

Já li que também há no Parque de Monsanto, em Lisboa!

Pode ser que um dia veja! Só que nunca vou a esse Parque Lisboeta.

Por agora, termino, sem escrever ainda sobre os meus preconceitos, de anos, sobre Inglaterra!

***

Sobre o apagãohaverá conclusão?! Talvez sim, talvez não!

Felizmente, estávamos longe de Lisboa. Terá sido uma grande confusão!

Quem estivesse longe de casa, fechado em carruagens de metro ou de comboio, terá sido cá um “aperto”!

Pouco se tem divulgado sobre essas ocorrências. Também não interessa.

Saúde, Paz... e haja Luz!

***

(Foto Original de DAPL)

30
Abr25

O Apagão... proseando!

Francisco Carita Mata

O "Apagão", em prosa. Que em verso, foi noutro "canal"!

No decurso do apagão, o que mais me preocupava, seria a chegada da noite e não ter luz. Situação semelhante vivenciada por parte significativa da população. Por demais presenciei, nas lojas dos chineses, gente a comprar velas, procurar pilhas e lanternas. Mas isso foi mais ao final da tarde, enquanto ia escurecendo.

(A China sempre a ganhar com estas coisas! Sabedoria chinesa!)

Na hora do almoço, comprei comida feita. Restaurantes abertos. Quando se iniciou a falha eléctrica já muitos teriam almoços preparados. E terão fogões a gás. 

Pão, já não consegui. Me tivesse levantado cedo e teria arranjado. O apagão foi o meu despertador! 

Atarantados, os miúdos das Escolas! O Supermercado Central estava fechado. É aí que, habitualmente, organizam os almoços, a seu modo. Andavam numa azáfama, vivenciando o inesperado. Houve aulas, de manhã. Não sabiam se de tarde haveria. Mas houve também. 

Afinal, havia luz solar. 

Compras, fiz na "Loja da Mafalda"! Águas, bolos, sumo... A grande preocupação de Dona Beatriz era a possibilidade de o apagão demorar muitas horas. E as carnes e comidas congeladas?! Sentir idêntico do Supermercado Central! Aliás, de toda a gente, com artigos no congelador! (O Supermercado providenciou camiões refrigeradores.)

Com estas voltas, desci e subi as escadas quatro vezes. Quatro andares!

Calcorreámos a Cidade. A Corredoura! O Calvário! O Jardim da Avenida da Liberdade!

Tirei fotos. Publiquei em postais anteriores, para testemunhar situações em que não se processaram "apagões"! Metáforas!

Nas passeatas pela Cidade, ao entardecer, nunca imaginara como também há tantos imigrantes! Afinal, igualmente com os mesmos achaques, buscando os mesmos remédios: velas e pilhas!

E, por fim.

Já se sabe(m) a(s) causa(s)? Aconteceu por acaso?! Há probabilidade de ocorrer outras vezes? Houve "mão maligna" na ocorrência?! Já estão preparando meios, técnicas, recursos, para resolver/colmatar outros hipotéticos acontecimentos semelhantes?!

(Cá, para mim, digo, que este caos não foi nada que não achasse que viria a surgir. Mais tarde ou mais cedo. Não tenho falado no assunto, para não desestabilizar!

Afinal, quem manda nas nossas grandes empresas?! Privatizadas?! "Vendidas" a outros Estados Soberanos! Ironias do Destino!

E, continuando na minha, que não sou de acreditar em "teorias da conspiração", anda por aí "mão maligna"...)

***

E, por Abril, que hoje termina. Parafraseando: "Em Abril, águas mil"! Hoje, voltou a chover! De tarde, retornou o sol!

***

E, afinal, o "apagão" não demorou assim tanto tempo?! Foi tudo resolvido a tempo e horas?!

Não nos queiram atirar areia para os olhos... Isto não foi uma "coisa" assim trivial.

É um assunto bem mais sério do que as nossas "Governanças" nos querem fazer acreditar.

***

Haja Luz!

Saúde e Paz!

 

25
Abr25

Viva a Democracia: 25 de Abril!

Francisco Carita Mata

Imagem colhida na Biblioteca Municipal de Portalegre.

"Palavras de Abril"

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(De Exposição de Alunos dos Cursos de Jornalismo e Comunicação e de Educação Social,  da ESECS, do Instituto Politécnico de Portalegre.)

***

As Bibliotecas são, indubitavelmente, Locais / Instituições, em que melhor se concretizam os ideais associados ao 25 de Abril: Liberdade, Liberdade de Expressão, Democratização, Democratização do acesso à Educação, à Cultura, ao Ensino; Comunicação, Comunicação Social; Igualdade de Oportunidades para todos, sem discriminações...

***

O meu Muito Obrigado à Biblioteca e aos Autores deste original e sugestivo trabalho, exposto no átrio da Biblioteca Municipal de Portalegre.

Não lhes pedi autorização! "Roubei" a imagem?! Usei a "Liberdade de Expressão" ou transgredi?!

***

Viva a Liberdade! Viva a Democracia! Viva o 25 de Abril"

***

Quem conheceu o "antes de vinte e cinco"...Quem viveu o 25 de Abril... jamais esquecerá esses luminosos dias de Liberdade e Democracia.

***

Saúde e Paz, que tanta falta faz!

***

"Opiniões I"

"Opiniões II"

"Opiniões III"

"Opiniões IV"

Muitas mais "Opiniões" podiam ser expressas, relembradas.

O 25 de Abril trouxe-nos a Liberdade e a Liberdade de Expressão!

Viva a Liberdade!

 

11
Abr25

Problema da Habitação! Andorinha ou andorinhão?!

Francisco Carita Mata

Não são apenas as Pessoas que têm problemas com a Habitação!

Este ninho de Andorinha, será que se vai aguentar?!

Ninguém o irá demolir?! 

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... a ver vamos!

***

E, porque nem tudo são tristezas!

Porque a Primavera está aí.

Não sei com que tarifas!

Se usou a liberdade de circulação, de bens, mercadorias, serviços, pessoas, informação...

Não sei!

As Olaias estão floridas!

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Não há como ignorar. Nem como proibir, ou cercear! Descubra estas belas Árvores, também chamadas de Judas, não sei mais de quê... aí, pelo nosso querido Portugal. Estão bastante disseminadas.

***

E, sobre casas...

Será que na minha querida Aldeia, as Entidades competentes já contactaram com os donos das casas caídas, no sentido de resolução do problema que, de facto, são e representam?!

Vêm aí as Autárquicas!

***

Sobre o ninho... não sei se é de andorinha, se de andorinhão...!

 

 

13
Mar25

"Olhares", de João Sardica - Beja

Francisco Carita Mata

Crónicas de Beja (VII)

Centro UNESCO - Rua do Sembrano 74

Exposição de Aguarelas

De entre os vários e interessantíssimos trabalhos expostos, escolhi divulgar estes dois que se seguem, pelas suas particularidades e consonância com as experiências vivenciadas, na visita efetuada na Cidade de Beja.

"Castelo de Beja, em dia de chuva"

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(Nem de propósito! Tal foi esse dia 8 de Março, o dia anterior e os seguintes, até ontem, doze!

Hoje, aqui pela Margem Sul, esteve sol. Amanhã não sabemos!...)

***

E...

"Abandono!"

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Tanta casa abandonada!...

***

Ainda voltaremos ao "Centro UNESCO".

Se puder, quando puder, visite, SFF!

A Exposição de João Sardica é de visita imprescindível!

Ainda de Beja...

12
Mar25

Ainda de Beja: Jardim Municipal

Francisco Carita Mata

Crónicas de Beja (VI)

Como, nos próximos meses, nos vão dar muita música...

Deem-nos, de preferência uma de Orquestra!

Já temos o Coreto!

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(No Jardim Municipal de Beja: um local de visita.)

Fotos originais, em "Dia Internacional da Mulher"!

Um painel de azulejos, evocativo de "O Lidador":

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(No Jardim, também têm uma estátua, em granito, baseada na que apresentei em postal anterior e que está anichada na antecâmara da Torre de Menagem do Castelo de Beja!)

E Árvores emblemáticas: Araucárias destacam-se.

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Há várias, para além dos triviais Plátanos e outro arboredo.

Também o habitual nos Jardins Públicos: bancos para namorar, ao som da música que têm tocando. Não gosto. Prefiro ouvir os passarinhos, os passarões, também julgo ter visto aves de capoeira. Há laguinhos e patos nadando. Uns gandulos gandulando, pouca gente, que a chuva não convidava a passeios. Mas o Jardim é bem bonito, mais será na Primavera e fresco no Verão. Verão os que lá passearem nessa altura. Que estaremos longe.

Mas o Jardim merece visita, por quem for à Cidade.

É de valor, certamente inspirado no modelo dos Jardins Públicos do séc. XIX. Ou mesmo precursor. Que Beja, nos tempos cerealíferos, não estaria no descalabro atual!

***

E, sobre comidas?!

Estivémos pouco tempo. Apenas a tempo de um almoço, dois jantares e dois pequenos almoços. Mas comemos bem. Comida boa, farta, tradicional alentejana, forte. E não foi cara!

Lombo de porco no forno, Sopa de cação, Sopa de tomate, Bochechas de porco preto, Frango assado, Cachola frita.

Tudo Alentejanices!

Os Pequenos Almoços também foram grandes, fartos, excelentes, também com doces tradicionais!

***

Gostámos muito de visitar Beja, apesar do tempo frio e chuvoso!

 

 

11
Mar25

Crónicas de Beja (IV) – Março 2025!

Francisco Carita Mata

Degradação do Centro Histórico e Problemáticas dos Imigrantes!

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A foto…

Conhece o edifício, Caro/a Leitor/a?!

Pois, é o imóvel da antiga delegação do Banco de Portugal!

Como a maioria das delegações de Bancos, por esse País afora, foi desativada. Em Portalegre, também. Funcionam serviços das Finanças. Em Beja, o edificado parece querer tomar o aspeto de muitas casas, palacetes, igrejas, do Centro Histórico da Urbe. Degradar-se. Muitos edifícios, deduzem-se de importância, vão-se destruindo. Civis, religiosos, públicos, privados. É cirandar, e ver!

Tanta falta de casas e tantas casas ao abandono! Não é só em Beja. É um pouco por todo o país. Que se vai deteriorando: por cidades, vilas e aldeias. Mas, em Beja, é praticamente todo o Centro Histórico!

Nesta Cidade, como um pouco pelo Alentejo, muitas construções perderam as respetivas funcionalidades, o valor de uso. Não lhes atribuíram outras funções e vão-se degradando. Atestam, muitas delas, marcas de uma grandeza passada, que se extinguiu. Mas as casas, principalmente, podem, devem e precisam ser reconvertidas em novas habitações. É urgente que, quem pode e manda, diligencie e equacione nesse sentido. E há tanta gente de valor, no nosso Alentejo, e fora, que é capaz de operacionalizar, deixando-se de questiúnculas que não levam a nada.

Mas é o País que temos!

(Um parêntesis, sobre este aspeto. Quem viajar pelo nosso Alentejo observa, em quase todas as Vilas e Cidades, especialmente junto das antigas linhas de caminho de ferro e respetivas estações, os célebres silos de cereais. Que novas funcionalidades poderão ter esses edificados monumentais que marcam, atestam, memórias de tempos ainda relativamente recentes, em que o “Alentejo era o Celeiro de Portugal”?!)

O fim de semana, passado na Cidade, antiga “Pax Julia”, apesar do tempo não ter ajudado, deu para passear, mironar, observar, vivenciar.

Praticamente só estivemos no sábado “Dia Internacional da Mulher”! Aí, observámos uma manif à moda antiga. Já não via também há alguns anos! (Tirei fotos e fiz vídeo. Talvez consiga editar foto.) Slogans habituais. Triviais?! “Pão… Paz…” Não falavam na Habitação! Também o pessoal que por ali ia, atrás dum rancho de bombos, tem certamente casa. E, por outro lado, na Cidade o que não faltam são casas, palácios, palacetes, igrejas e conventos… Muita, muita coisa abandonada, é certo, mas casas não faltam!

Também o que não falta, percorrendo ruas e ruelas, praças e pracetas, é pessoal da estranja! Não sei se por ser sábado, se pelo dia chuvoso, o que mais se viam eram pessoas de origem indostânica e africana, calcorreando a urbe, de um lado para o outro.

Normalmente sós ou em pequenos grupos, quase exclusivamente homens. Não sei mesmo se vimos alguma mulher! Com casa? Sem casa? Com trabalho? Sem trabalho? Legalizados? Ilegais? … Tantas questões a saber e tantas problemáticas a resolver.

Estes dois aspetos são questões a equacionar resolução:

Degradação do Centro Histórico e Problemáticas Sociais dos Imigrantes.

(Darão “pano para mangas” a futuros Autarcas.)

Crónica I

Crónica II

Crónica III

 

26
Jan25

Podas nas árvores da Cidade de Régio!

Francisco Carita Mata

Urge pensar em podar.

Nas Avenidas, nos Parques e Jardins da Cidade de Portalegre

20250125_153836.jpg

Estas árvores, de folha caduca, precisam ser podadas. Sem stress. Sem serem truncadas. Mas devidamente desbastadas.

Por quem saiba da poda.

Hoje, o dia está chocho. De chuva.

Ontem, esteve um dia bonito. Deu para passear no campo. A foto é de ontem. 

Entretanto... A Primavera já se prenuncia...

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Entre as azedas... florescem as estevinhas brancas.

***

Uma Obra...

06
Nov24

As Cheias das Ribeiras… e a "Tragédia de Valência” (I)!

Francisco Carita Mata

Hoje é daqueles dias em que não faltarão assuntos sobre que opinar.

Mas propus-me escrever algo sobre a “Tragédia de Valência”!

Bem sei que o assunto já vai estando esquecido – esse é o mal – que outros temas, mais mediáticos, surgiram nas agendas. (Mas eu não gosto, nem sei surfar!)

Sobre o que quero escrever, vou reportar-me, inicialmente, à minha Aldeia. Parafraseando o célebre “ditado”: “O Mundo é uma Aldeia e uma Aldeia é um Mundo”!

A minha Aldeia fica situada numa colina, altitude média 249 metros. Ponto mais alto, final da Rua do Saco: 250 m.

A norte da localidade, passa a célebre Ribeira de Cujancas – célebre, porque já escrevi sobre ela várias vezes. Ribeira que é Ribeiras. Porque tem muitos nomes/designações, quando passa junto da Localidade. Junto à Ponte e Ribeira das Pedras, a 200/300 metros da Aldeia, a respetiva cota será de 210/220 metros de altitude.

Esta “Ribeira” passa, simultaneamente, perto e longe da povoação.

Perto, porque se chega fácil e rapidamente à Ribeira das Pedras, para ver as cheias. Longe, porque, quando estas ocorrem, nunca a água chega ou chegará à Aldeia. Só se houver – algum dia – quem sabe(?!) um Dilúvio Universal!

Mas, as cheias acontecem!

A última ocorrida foi em Dezembro de 2022. Em vez de uma, foram duas: a 13 e a 20! Presenciei. Fotografei. Observei a força e o poder das águas. E documentei.

Mas antes houve outras. Pessoas sábias deixaram assinaladas as datas: em 1941 e em 1959. Talvez para lembrar e não esquecer! Desta última, lembro-me. Foi a que destruiu os muretes da ponte da Ribeira do Salto.

A Mãe também me falou que houve outra grande cheia, em Janeiro de 1975. Mas desta não me lembro. À data, não estava a viver na terra. Estava em Lisboa.

(Não sei se houve mais alguma grande cheia neste intervalo de 1975 a 2022.)

Interessante que, em Janeiro de 2022 – longe de imaginar o que aconteceria em Dezembro – não tenho esse poder de adivinhação – eu fora limpar a pedra granítica onde estas datas estão registadas. Para permitir a visualização desse esboço epigráfico. Testemunhar o Património Material e Imaterial da Aldeia, que é constituído de memórias e lembranças. E as cheias são uma delas.

Mas só se lembra das cheias na ribeira da sua aldeia?! Perguntar-me-á, o/a Caro/a Leitor/a.

Também me lembro de ouvir contar sobre as cheias de 67, lá para Lisboa. (Mas, nessa data, estava a milhas da cidade!)

E, regularmente, nas “Cheias do Ribatejo”, quando as havia! E nas cheias da Ribeira, no Porto! E, nas do Mondego, quando elas eram cíclicas…

E, de tantas outras, em tantos lados e lugares, por esse mundo fora… Que acontecem todos os anos.

E, agora, destas de Valência!   (…)

 

 

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