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Apeadeiro da Mata

Apeadeiro da Mata

13
Nov24

Quadras Tradicionais VIII

Francisco Carita Mata

…e aforismos (I) - de Aldeia - 2024

(Recolha efetuada, em 2024, junto de Dona MariBela!)

 ***

“Já lá vai, já s’acabou

O tempo em qu’eu t’amava

Tinha olhos e não via

Na cegueira qu’eu andava!”

 

“Já chove, já quer chover

Já correm os ribeirinhos

Já semeiam os alqueves

Já cantam os passarinhos.”

 

***

 

“Tudo quer ver o seu dono ao pé, até o pão ao sair do forno.”

 

***

 

“Ai homem, a nossa seara!...  / O pompilho vai ao sarilho. / A margaça dá-lhe graça. / E o joio vai ao moio!”

(Pompilho: boninhas amarelas   / Margaça: boninhas brancas pequenas   / Boninhas: boninas, malmequeres campestres.)

***

(Voltamos assim à Poesia Tradicional. E aos aforismos…)

Parabéns Mãe e Muito Obrigado!

Ver Tb. SFF!

 

30
Set23

Altemira, uma planta singela, mas peculiar!

Francisco Carita Mata

Altemira. original. 29.09.23.

“De altemira fiz um ramo”!

Altemira. original. 29.09.23.

Um postal de agradecimento a José Silva Costa: Blogues “Cheia” e “Sociedade Perfeita”.

O José, através dos seus blogues, e nos comentários que vai deixando nos nossos, é uma Pessoa que espalha Simpatia, Luz, Boa Disposição, Alegria, Poesia, Positividade, nas redes.

A propósito do livro “De altemira fiz um ramo”, em subtítulo neste postal, José Silva Costa teve a amabilidade de tecer simpáticas considerações e divulgar alguns excertos por demais interessantes do livro.

As Pessoas que comentaram também foram bastante simpáticas.

(Obrigado.)

Nem de propósito, esta planta, ainda que simples, mas sempre persistente no quintal, voltou a estar florida neste Outono tão especial que estamos vivendo.

Também ela agradece. A Natureza consegue ser extraordinária e interage connosco, ainda que nós possamos não nos aperceber.

(“Altemira” é o nome por que sempre conheci esta planta. Noutros contextos, designam-na por Artemísia e outras denominações que não me ocorrem.

Altemira. original. 28.09.23.

Quando editámos o livro, fiz questão de o intitular com esse primeiro verso da quadra tradicional, precisamente para grafar, em livro, esta palavra, este regionalismo.)

“De altemira fiz um ramo / De alfazema bem composto / O amor que agora amo / Foi escolhido ao meu gosto.”

Uma questão / Uma pergunta:

A quadra anterior tem quantas sílabas métricas?!

Sete ou oito?!

O que acha O/A Caro/a Leitor/a?!?!

Obrigado a todos/as Poetas e Poetisas!

*******

(Fotos originais.)

 

21
Set23

Quadra e Chaminés da Aldeia

Francisco Carita Mata

Quadra popular 23

Já aqui apresentei uma chaminé muito peculiar na Aldeia da Mata, precisamente na Rua de São Pedro. E outras na Rua Larga.

As duas chaminés que hoje apresento também figuram nessa mesma Rua do Santo Pedro!

Chaminés. Original. 30.07.23.

Apresento fotos de ambas.

Chaminés. Original. 30.07.23.

*******

Mas a foto que titula o postal é de uma bonita Quadra sobre  Aldeia da Mata. Faz parte de um conjunto de quadros que estão expostos na Sede da Junta de Freguesia.

A quadra é de Srª Dona Maria Águeda, distinta Professora Primária, que lecionou em Vila Viçosa. Poesias desta Srª Professora figuram no livro "De Altemira fiz um ramo".

A autoria dos quadros singelos, mas bonitos, desconheço. Mas tentarei saber.

Bons passeios! Bendita chuva que nos veio abençoar ainda no Verão!

Vai chegar o Outono.

 

12
Mar23

A Primavera já chegou!

Francisco Carita Mata

 

"Boninha" / Bonina / Margaça / Malmequer / Margariga

12.03.23. Boninha. Foto original

"Alecrim, alecrim, aos molhos..."

Alecrim. Foto original. 10.03.23.

Jacinto: o teu perfume eu sinto!

Jacinto. Foto original. 10.03.23.

"Os teus olhos não são olhos / ... /... / À sombra das violetas"!

Violetas. Foto original. 10.03.23.

A "neve" continua no Alentejo!

Boninhas. Foto original. 12.03.23.

Maravilhas!

Maravilhas. Foto original. 12.03.23.

E chegou ou não a Primavera?!

Ninhos de andorinhas. Foto Original. 12.03.23.

Que o digam as andorinhas.

Votos de excelente Primavera!

 

04
Out21

Quadras do Primo” Macarrão”

Francisco Carita Mata

 Pôr do Sol. Aldeia. Foto Original. 2021.09.01.jpg

Quadras Tradicionais

 

«O meu coração é um tanque

Mas não é de lavar roupa

Como é que eu hei-de andar alegre

Tu numa terra e eu noutra.

 

Se eu soubesse que voando

Ia alcançar os teus carinhos

Pedia a Deus que me desse

Asas de passarinhos.»

 

*******

Já referi que “Macarrão” é alcunha.

As alcunhas muitas vezes quase substituem os nomes próprios na designação de determinadas pessoas.

(Há casos em que as alcunhas são incorporadas nos próprios nomes. Conheci colega, que detestava o sobrenome Lagartixa, herdado da mãe. Sobrenome incorporado pelo avô no nome dos filhos, a partir da alcunha que ele tinha!

Já basta a “prima”, com os nomes com que batizou as filhas!)

Este nosso Primo, primo mesmo, por afinidade, é mais conhecido pela alcunha do que pelo nome próprio. Sei que se chama José, de sobrenome Ventura. Mas sempre o ouvi chamar de “Macarrão”. Não imagino porquê.

É natural de Vale do Peso. Exerceu a profissão de ferroviário, julgo que “Maquinista”. Vive no Entroncamento, como muitos dos ferroviários de Aldeia da Mata e das mais diversas localidades. Entroncamento: terra e nome peculiar!

A CP é uma empresa que emprega ainda milhares de trabalhadores e certamente empregou ainda mais, nos tempos que estava no seu auge.

A construção do Caminho de Ferro em Portugal, como aliás pelo Mundo, foi uma Epopeia!

Com o desativar dos comboios, muito a partir da década de oitenta, do séc. XX… foi um ar que lhe foi dando… à CP. Atualmente, 3ª década do séc XXI, estão novamente a reativar a ferrovia. Adiante…

Hei-de voltar aos comboios.

Voltando atrás, ao postal anterior, já que com comboios não se faz marcha atrás, vou inserir sobre “Alcunha” e “Macarrão”, a partir da Lexicoteca.

“Alcunha, s. f. (do Ár. Al-kunya). 1. Ant. Denominação acrescentada ao nome próprio ou ao apelido; cognome.”

“Macarrão, s.m. (do Ital. Maccherone). 1. Massa de farinha de trigo, em forma de tubos finos e alongados, que se usa na sopa e outros preparados culinários.”

In. Lexicoteca – Moderno Dicionário da Língua Portuguesa – Círculo de Leitores – Vol. I e II - 1985.

 

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