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Apeadeiro da Mata

Apeadeiro da Mata

16
Jul23

Dois Poemas de Poeta Falcão da Costa - Aldeia da Mata

Francisco Carita Mata

Um dedicado à Mãe, e Homenagem a Sr. Rui Nabeiro.

Rosa de cheiro. Original. 03.07.23.

«Oh! minha mãe Oh minha mãe

Oh! minha mãe que Deus me deu

O amor e teu carinho

Minha mãe tudo deu

 

Vou ao Cemitério

À tua campa vou rezar

Será que neste grande mistério

Um dia te vou abraçar

 

Oh! minha mãe que Deus tem

Eu penso muito nela

Um amor que nunca mais vem

Um amor igual ao dela

 

Ofereço-te muitas flores

Nada mais te posso dar

Tenho muitas muitas dores

É um nunca mais acabar

 

Não esqueço as tuas palavras

Na hora da despedida

Nessa hora já mal falavas

Terminava assim a tua vida

 

Adeus até um dia

Este poema foi escrito no dia dezasseis de Dezembro

De 2022»

 

*******

“Homenagem ao Senhor Rui Nabeiro”

 

“Senhor Rui Nabeiro

Foi um homem muito bom

Conhecido no mundo inteiro

Deus lhe deu o dom de ser bom

 

Senhor Rui Nabeiro

Um grande paternal

Hoje o mundo inteiro

De olhos postos em Portugal

 

Delta a sua grande Empresa

Ganhou o título de Comendador

Senhor de muita gentileza

Deixa o povo com muita dor

 

Um senhor de bom coração

No Alentejo era o maior

Um dos melhores da nossa Nação

Era o pai de Campo Maior

 

Até partiu no “Dia do Pai”

Uma data sempre a comemorar

Para o reino do céu ele vai

Deixa muita gente a chorar.”

 

*******

Com estes poemas continuo a divulgar “Poetas e Poetisas de Aldeia da Mata”.

 

22
Mar23

«A Casa do Porcozunho» - Poesia de Sr. João.

Francisco Carita Mata

Casa Porcozunho. Foto original. 15.02.23

(Poema de João Guerreiro da Purificação - Aldeia da Mata)

Casa Porcozunho. Foto original. 15.02.23 

«Já vai sendo há muito que eu reparo

Na fachada desta casa abandonada

Que o destino a levou ao desamparo

E à solidão triste a que está votada.

 

De porta escancarada, a convidar,

Humildemente, a dizer que tem janela

Mas que há muito não vê entrar

Ninguém curioso para estar a ela.

 

Já não tem lá dentro braços abertos

Esperando com amor outros cansados

Nem carinhos nem uns sorrisos certos

Por criança alegremente dados.

 

Que sonhos lindos não teria havido

E segredos à lareira já esquecida

Oh! casa o que tu terás escondido

Que só já ao silêncio dás guarida!

 

Com a chaminé sem fumo ao céu erguida

Sofrendo o seu tormento em agonia

Esta casa que está esquecida

Já foi lar e guardou amor um dia.

 

Se lágrimas lá dentro tu tiveste

Foram de prazeres e alegrias

Hoje, choras tu, casa, que não deste

Largas loucas ao mundo das fantasias.»

Casa Porcozunho. Foto original. 15.02.23

*******

In. “ANTA” Poesias - João Guerreiro da Purificação – Aldeia da Mata – 1992 – Edição de Autor – Gráfica Almondina, Torres Novas. (pag. 93)

*******

Casa do Porcozunho. Foto original. 15.02.23.

O Sr. João Guerreiro da Purificação é um Poeta de excelência. Figura em diversos postais nos blogues. Com textos em poesia e em prosa.

Há algum tempo que ando para publicar este Poema, ilustrado com fotos da Casa. Em Fevereiro, quinze, na caminhada que fiz com Amigo Marco, tive oportunidade de fotografar a Casa e vários excertos da mesma. Muita curiosidade suscita esta obra arquitetónica. Desde logo o facto de ser colorida, rebocada com requinte e estética na frontaria. A localização, guardando a horta. A própria horta. Haverei de fazer um postal sobre a mesma. Os efeitos das cheias de Dezembro de 2022, principalmente a do dia vinte.

Casa Porcozunho. Foto original. 15.02.23.

Caro/a Leitor/a, aprecie o lindo Poema, visualize as fotos, SFF.

Casa Porcozunho. Foto original. 15.02.23.

Bons passeios primaveris, com saúde!

 

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