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Apeadeiro da Mata

Apeadeiro da Mata

17
Mai24

Marinete e os filhotes – Gatos dos Quintais (XXIV)

Francisco Carita Mata

Sobre os gatinhos que menina Marinete nos apresentou no dia catorze de Maio, 3ª feira passada…

Nesse dia, ao final da tarde, quando fui dar de comer a Marinete, Du-Dú e Gil, gatos sempre patentes no “Quintal de Baixo”, fui surpreendido pelos gatinhos das fotos.  Contei três.

Um que se destacou, conforme foto seguinte.

20240514_202213 (1).jpg

Mais tarde descobri-os, escondidos, na base da parede norte do cabanal, bem fundidos entre a pedra.

Um deles, espreitando, conforme a foto documenta.

20240514_203624.jpg

Antes de mais, frisar que, a partir de agora, Marinete, menina - agora mamã - gostará que a tratemos por Dona: Dona Marinete!

Os gatinhos deduzo, terão nascido ainda em Abril. Terão cerca de um mês.

Nascidos, e caso consigam ser criados, são a 4ª geração que frequenta os quintais.

Marinete e o irmão Du-Dú constituem a 3ª geração.

São filhos de Dona Mi-Dú, atualmente muito esquiva no quintal, aparecendo quase sempre nos finais dos repastos, pouco comendo. Esta é irmã de Gil, sempre o mais presente, embora muito diferente, desde que ficou preso em armadilha, em Outubro de 2023, tendo perdido a perna traseira esquerda.

Estes, Gil e Mi-Dú fazem parte de uma ninhada de quatro, surgida no início de 2022. Vistos, pela primeira vez, no início da Azinhaga da Fonte das Pulhas.

Os outros dois dessa ninhada foram Bart – “Bartolomeu Dias” e Ricardina – a heroína, que despareceram no ano passado, 2023.

Constituíram a 2ª geração. Partindo do pressuposto que a respetiva mãe foi a 1ª geração. Esta gata só frequentou o quintal no início de 2022, quando trouxe os quatro filhos, já crescidotes.

Estes, face ao alimento que lhes fomos dando, amesendaram-se.

Atualmente, e de forma constante, apenas ficou o Gil.

O conhecimento dos bichos apenas se foi concretizando em 2023. À medida que os fui identificando. Sabendo quem era macho ou fêmea, distinguindo-os e nomeando-os.

Agora, veremos o que irá suceder a estes três elementos novos.

(Que eles pouco se deixam ver. Na 4ª feira não os vi. E ontem, 5ª feira, apenas vislumbrei um, que depressa se escapuliu, não sei para onde!)

Cronicamos sobre os gatos, para não falarmos de coisas tristes. E talvez, escrevendo sobre gatos, também perpasse um pouco sobre pessoas.

Acha que os animais também têm, digamos, “personalidade”, melhor, identidade própria?!

 

23
Jul23

Gatos do(s) Quintal(ais) (XV ): Novo rebento!

Francisco Carita Mata

Há um novo elemento na trupe! No Gatil, diga-se.

Voltamos, apresentando fotos dos elementos do Gatil dos Quintais.

A foto titulando o postal, apresenta Maria Eduarda – Mi-Dú, a 27/05/23, no regresso

Mi-Dú. Original. Maio 23.

…após o desaparecimento em Abril, com o mano Bart – Bartolomeu Dias. Ele nunca mais se viu. Ela, viríamos a constatar, estivera em trabalhos de parto, no “Quintal do Ti Zé Fadista”.

No dia 31 de Maio, observei aí, espreitando de fugida, três rebentos, dos quais apresento um, na última foto.

(A pose está estruturada na entrada de uma casa “abandonada”, sobre que tenho pugnado a respetiva limpeza!!!! Nada feito!!!! Não fossem os gatos e aquilo seria um ninho de ratos e cobras!)

Na 2ª foto, Ricardina e o mano Gil – 27/06/23

Ricardina e Gil. Original. junho.23.

Ricardina, a solo – 28/06/23

Ricardina. Original. junho.23.

02/07/23 – Gil, quando me acompanha nas minhas deambulações pelos terrenos.

Gil. Original. Julho.23.

Eu trabalho. Ele descansa periodicamente. Faz-se à foto, no caso! Muitas vezes caça, mostra as habilidades. Geralmente acaba por se perder nas pesquisas e explorações que faz pelos “matos”. Caça. É terrível! Pena que não cace os javalis, que faz imensa falta caçar os javalis todo o ano! Mas as competências de Gil não chegam a tanto! Toupeiras, ratos, certamente, que nunca mais se viram; lagartixas, pássaros, licranços. Cobras também não. Isso é mais Ricardina.

E a célebre cena de 07/07/23

Gil e Ricardina. Original. 07.07.23.

Ricardina guardando o troféu: a cobra. Gil "desligado" (?) do trabalho da mana?!

E a última foto: Um “rebento” de "Maria Eduarda"!

DuDu. Original. Julho 23

Precisamente também na soleira da porta da casa “abandonada”, onde fotografei a progenitora: Mi-Dú (Maria Eduarda).

(Como chamar-lhe?! Por enquanto, Du-Du. Não sabemos se é menino, se menina! Depois, veremos como baptizá-lo.)

Quando observei os “rebentos” pela 1ª vez, a 31 de Maio, vi três. Dois assim da cor deste aqui apresentado e um malhado.

Que terá sido feito dos outros?!

Aguardamos notícias em futuros postais.

 

08
Jul23

Ricardina: a Gata Heroína!

Francisco Carita Mata

Ricardina gata heroína. original. 07.07. 23.

Gatos no Quintal (XIV) - Aldeia da Mata

Se eu me pusesse a escrever sobre os “Gatos do Quintal”, todos os dias tinha motivos para narrativas!

Basicamente são quatro irmãos, que, com o conhecimento obtido sobre os mesmos, foram adquirindo identidades e direito a nome: Gil (Eanes), Bartolomeu (Dias) – Bart; Ricardina e Maria Eduarda – Mi-Dú.

Gil e Ricardina são patentes no quintal, há meses, sem interrupções. Bart e Mi-Dú despareceram, por Abril. Mi-Dú reapareceu em Maio, aparentando ter parido. No dia 31 de Maio, observei três gatinhos, assomando-se por entre o telheiro do quintal do Ti Zé “Fadista”.

No início de Junho, voltei a vê-los, fugindo, ao final da Azinhaga, entrando para o Chão da Atafona. Nunca mais os vi. Mi-Dú, quase de certeza mãe, passou a ser presença permanente no Quintal de Baixo, local de amesendação. Sempre renitente relativamente à minha pessoa, embora prontamente aceite pelos irmãos - Gil e Ricardina, compartilhando refeições e companhia.

De Bart nunca mais soube nada. A modos que o Cabo foi mesmo das Tormentas. Ainda tenho Esperança que volte, que não tenha ficado lá pelas Índias!

Relembrados estes introdutórios, vamos às heroicidades!

Ontem, já depois das dezoito, quando fui regar, observei o gato e as gatas em rebuliço, no final da Azinhaga, junto ao Chão da Atafona e da figueira verdeal. Fui observar.

O que se passava?! (...)

Andavam de roda de uma cobra!

Andavam, é como quem diz… Que, Maria Eduarda depressa fugiu para o quintal, não sei se com medo de mim, se da cobra. Gil, valentão, trepador, contorcionista e equilibrista, predador de pássaros, depressa saltou para o muro do quintal. E este não foi com medo de mim!

Quem lutou, batalhou, se engalfinhou com a cobra, descobrindo estratégias e táticas para a conseguir filar pelo pescoço, foi Ricardina! Ricardina, a Heroína!

Eu, a bem dizer, fiquei um pouco atarantado. Consegui algumas fotos, fiz um pequeno vídeo.  Mas não tive qualquer intervenção sobre o acontecimento. Deixei que a Natureza funcionasse na sua plenitude.

A cobra defendia-se, atirando-se de boca aberta para a gata, esta afastava-se, mas depressa retomava a refrega. O réptil, a estratégia que usava era tentar fugir, subindo pelo muro do quintal de Doutor Agostinho. Mas não tinha qualquer sucesso. O muro é muito alto e revestido de cimento. Estes animais sabem que não vencem qualquer luta com predadores de topo, como são os felinos. A saída e defesa é fugir. O mesmo que fazem com os humanos. Abrir a boca é só para assustar!

O bicho ainda se lembrou de correr para o muro do Chão da Atafona, que é de pedra solta. Correr, correu, ainda se tentou infiltrar na parede… “lá foge a bicha…” pensei eu. Mas Ricardina, felina e heroína, não desistiu. Conseguiu puxá-la, apanhá-la pelo pescoço e mandá-la para “outro destino”.

As fotos documentam alguns dos factos.

A 1ª apresenta Ricardina junto do troféu. Gil, deitado, observando, que foi o que fez, após ter fugido de medo.

A 2ª foto mostra a cobra, enrolada, ferida ou morta (?), que, agora, à posteriori, apresenta-se-me esta dúvida...

Cobra. Original. 07.07.23.

Caro/a Leitor/a, espero que não se assuste com a(s) cobra(s). Não fazem mal. Mas eu, na verdade, também me assusto, se as vejo. Mas não as costumo matar. São também predadoras de animais prejudiciais para as agriculturas, os ratos, por ex. Competem com os gatos.

Votos de saúde, paz e bons passeios.

Hoje, está mais fresquinho, aqui, por este Alentejo do Alto!

 

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