Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Apeadeiro da Mata

Apeadeiro da Mata

01
Out24

Momentos de Poesia: 28/Set./2024

Francisco Carita Mata

Hotel José Régio – Portalegre

Conforme tinha planeado, fui a “Momentos de Poesia”. Vale sempre a pena ir aos eventos poéticos.

Inesperadamente, mal se iniciava a sessão, ocorreu uma situação que nos deixou a todos chocados. Uma senhora, já com alguma idade, ao entrar na sala, não sei bem como, caiu! Prontamente, organizou-se ajuda. Uma amiga telefonou para os bombeiros, o professor João Banheiro acalmou a senhora caída, providenciando e aconselhando que ela não se mexesse, nem se levantasse. Deu-me um telefone e liguei para a filha, que prontamente compareceu, ainda antes dos bombeiros.

Estes, com todos os cuidados e requisitos, aconchegaram a velhota, que gemia e chorava, quando se mexia. Devidamente protegida, resguardada, levaram-na para o hospital.

Depreendia-se que teria partido, certamente a perna, de que se queixava. Viemos a verificar ser esse o facto. Temos mantido contacto com a filha, que diz que ela deverá ser operada.

Situações destas acontecem nestas idades, com alguma frequência, nos mais diversos contextos e lugares. A maioria, na própria casa ou nos lares, onde se encontram pessoas de mais idade.

Ficámos todos afetados pela situação. (Eu alterei o que pensava dizer de poesia.)

Como referi, estes “Momentos de Poesia” são sempre cativantes. Há poesia. Há música. Há canções! Há convívio. Há boa disposição.

Há Poesia original de quem a diz. Há Poesia de autores consagrados.

Desta vez, a música e as canções foram privilégio do Professor João Banheiro e do “Grupo Coral de Momentos de Poesia”.

O Amigo João Banheiro, qual “Rouxinol da Ilha do Pessegueiro” cantou, acompanhou à viola e encantou com “Porto Covo”; com uma canção sobre Portalegre, de que ainda não sabe quem foi o Autor! Também “se fores ao Alentejo” – isto é para o pessoal de fora – e lembra-me o Paco Bandeira. (Será impressão minha?!)

O Grupo Coral, que o Professor ensaia nas horas vagas, também cantou o Hino de “Momentos”, acompanhado pelo Mestre. Faltaram algumas coralistas, mas foi apresentada uma jovem, de nome Micaela, como novo elemento. Parabéns a todas, especialmente à jovem, que deles – jovens - será o futuro.

Abriram a Poesia, pessoas do Grupo, que nos trouxeram clássicos e mestres consagrados desta Arte. Cada “Dizedor / Declamador” com direito a dois poemas.

Luísa disse poema de Ary, sobre a infância e de Ricardo Reis. Madalena disse de João Roiz de Castelo Branco e de Almeida Garrett (?) “senhora partem tão tristes” e “pescador da barca bela”.

Uma senhora, a quem não tive tempo de perguntar nome - o meu pedido de desculpas – disse um poema original e outro de José Régio: “não vou por aí”.

Um jovem de Arronches, Gonçalo Mota, disse poemas de sua autoria, a partir de livro que publicou.

Deolinda Milhano disse “porquê andorinha” e “mãos que Deus me deu”, também a partir de livro seu.

Silvina Candeias também disse, de sua autoria, “primavera” e poema dedicado à neta.

Eu também disse. Um poema de José Branquinho, homenageando-o, “farol na escuridão”. E um poema meu: “triunfará o amor”.

E o “Grupo Coral” executou uma performance poética subordinada ao tema Cor, representando através de lenços de diversas cores, associando palavras / pensamentos a condizer.

Esta “teatralização poética” não terminou a sessão, mas poderia ter encerrado, com “chave de ouro”, como se costuma dizer.

Esta narração é enviesada, como todas as minhas crónicas. Incompleta, limitada. Não segue a cronologia dos acontecimentos. O meu pedido de desculpas a todos os intervenientes. O que esteja incorreto, incompleto, errado, se algum dos participantes não concordar- e tiver a lembrança de ler este texto - deixe ficar um comentário, que eu registarei, conforme for conveniente.

Obrigado a todos os participantes, assistentes, organizadores, ao hotel José Régio.

Obrigado, também a si, Caro/a Leitor/a, por me ler até aqui. Votos de saúde e de paz!

 

 

20
Set23

Despedidas de Verão - Set. 2023

Francisco Carita Mata

Quintal de Cima – Aldeia da Mata

Despedidas de Verão. Foto original. 14.09.23.

Finalmente consigo voltar a publicar e escrever nos blogues. Foi quase um mês sem publicar. Mas esteve tudo bem. Tive de desenvolver outras atividades, uns dias de “férias”, umas semanas sem computador. Sobre alguns assuntos irei dando “notícias”.

Despedidas de Verão.

20230914_194538.jpg

O Verão quase a findar. Felizmente também se despediu com alguma chuva. Por aqui, pelo Alentejo, é uma bênção. A ervinha já brota. As ovelhas agradecem.

Ilustro este regresso com as flores que anunciam o findar do verão.

Conheço-as por “Despedidas de Verão”. Ilustram o “Quintal de Cima”, embelezando-o com o seu colorido rosa e perfume adocicado. Este ano estão de colorido mais rosa.

Na fase de floração exuberante (14 Set. 23).

Despedidas de Verão. Foto original. 14.09.23.

Ainda em broto, a nascer do solo

03/09/23:

sample

(Entre outros elementos vegetais: folhas de hera, verdes e secas; celgas, beldroegas...)

Bons passeios, outonais... A nova estação já aí... E muita saúde e paz!

(Despedidas de outros verões.)

 

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Arquivo

  1. 2025
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2024
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2023
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2022
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2021
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D