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Apeadeiro da Mata

Apeadeiro da Mata

14
Nov24

Quadras inspiradas em motes alheios…

Francisco Carita Mata

Que podem concluir-se em poemas.

O tempo e a inspiração o dirão…

 

Mote: Sepultei minha tristeza / Na raiz do alecrim / …”

 

Glosas:

 

Guardei a minha tristeza

Em caixinha d’alecrim

Confiante na certeza

Ficasse longe de mim!

 

Alecrim é flor de cheiro

Branco azul, arroxeado

Ilumina ano inteiro

Cheiro e cor em todo lado!

 

***   ***

Dos olhos ao coração

Um saltinho de pardal

Podes tu, crer, pois então

Meu Amor, não tens igual!

***

Estas quadras foram inspiradas em motes alheios. A “metodologia Camoniana”, bebida em “Sociedade Perfeita”!

Sepultei minha tristeza…” cantiga de oito pontos – oitava – que me foi dita por senhora Catarina Matono, em 1982, na minha casa. Quando o meu Pai também me disse uma. Ambas publicadas no blogue e em “De altemira fiz um ramo”.

A última quadra inspira-se na célebre quadra: “o coração mais os olhos…”

Este postal completa, melhor, complementa, o que foi publicado em Aquém-Tejo.

O mesmo modo de funcionamento. Publico estrofes, neste caso, quadras, de possíveis poemas a completar, quando a Inspiração chegar! E a Vida deixar!

 

30
Set23

Altemira, uma planta singela, mas peculiar!

Francisco Carita Mata

Altemira. original. 29.09.23.

“De altemira fiz um ramo”!

Altemira. original. 29.09.23.

Um postal de agradecimento a José Silva Costa: Blogues “Cheia” e “Sociedade Perfeita”.

O José, através dos seus blogues, e nos comentários que vai deixando nos nossos, é uma Pessoa que espalha Simpatia, Luz, Boa Disposição, Alegria, Poesia, Positividade, nas redes.

A propósito do livro “De altemira fiz um ramo”, em subtítulo neste postal, José Silva Costa teve a amabilidade de tecer simpáticas considerações e divulgar alguns excertos por demais interessantes do livro.

As Pessoas que comentaram também foram bastante simpáticas.

(Obrigado.)

Nem de propósito, esta planta, ainda que simples, mas sempre persistente no quintal, voltou a estar florida neste Outono tão especial que estamos vivendo.

Também ela agradece. A Natureza consegue ser extraordinária e interage connosco, ainda que nós possamos não nos aperceber.

(“Altemira” é o nome por que sempre conheci esta planta. Noutros contextos, designam-na por Artemísia e outras denominações que não me ocorrem.

Altemira. original. 28.09.23.

Quando editámos o livro, fiz questão de o intitular com esse primeiro verso da quadra tradicional, precisamente para grafar, em livro, esta palavra, este regionalismo.)

“De altemira fiz um ramo / De alfazema bem composto / O amor que agora amo / Foi escolhido ao meu gosto.”

Uma questão / Uma pergunta:

A quadra anterior tem quantas sílabas métricas?!

Sete ou oito?!

O que acha O/A Caro/a Leitor/a?!?!

Obrigado a todos/as Poetas e Poetisas!

*******

(Fotos originais.)

 

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