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Apeadeiro da Mata

Apeadeiro da Mata

18
Dez22

Achou piada. Riu-se!

Francisco Carita Mata

As tempestades sobrevêm quando menos se espera!

Muro caído. Azinhaga da Atafona. Foto Original. 16.12.22.

Em ambos os blogues, tenho pugnado por melhorar aspetos da minha Aldeia. Tanto com as entidades públicas, como com as particulares. Quando uns ou outros podem, as “maleitas” resolvem-se. Dentro das possibilidades de cada entidade. Nem sempre é possível colmatar todos os aspetos e de forma imediata. Compreende-se.

(Para além de estar sempre a divulgar e valorizar o Património de Aldeia da Mata. O material e o imaterial.)

Um dos aspetos, em que tenho batido na tecla, tem sido sobre o arranjo do “cruzamento” Travessa do Fundão - Azinhaga da Atafona – Azinhaga do Poço dos Cães.

Têm feito o que podem, dentro dos condicionalismos de que dispõem. Mas já se sabe, sempre que chove, a gravilha escorre e vai parar ao “Vale de Baixo”.

Mas há situações que têm mesmo de ser os particulares. Os Herdeiros de Dr. Agostinho providenciaram algo que poderia servir de exemplo para o que deveria ser feito em todo o espaço.

Gravilha arrastada. Muro a cair. Foto original. 15.12.22.

Na foto anterior, pode verificar-se nesse caminho, que no lado direito da foto, o muro é de pedra solta. Várias vezes tem vindo a cair e há pedaços que ameaçam derrocada.

Gravilha arrastada. Muro a cair. Foto original. 16.12.22.

Em Agosto, pleno Agosto de calor, sem chover há meses, o proprietário desse Chão andava atarefado em arranjos e mudanças na casa que tem junto à Ermida. Somos jovens da mesma idade, tirámos sortes no mesmo dia, em Évora, num ano distante que já não me lembro quando!

Aproveitei para lhe sugerir que arranjasse o muro de pedra solta, que ameaça cair o resto. Que parte tem vindo a ruir. Algumas pedras já arrumei. Falou-me que para a Páscoa! (Não sei qual Páscoa, que nestas coisas nunca sabemos!)

Frisei que podendo vir alguma tempestade, chuvas e ventos, facilmente aquelas pedras cairão. Passa por ali gente todos os dias, eu, várias vezes por dia.

Achou piada! Riu-se. Foi natural a reação. Em Agosto, pleno Agosto, seca de vários anos e calor infernal, quem vislumbraria tempestades invernosas?!

Pois nem passaram cinco meses. E as tempestades vieram! E o muro de pedra solta, não tendo ainda caído, é certo, mas caiu parte de outro, na mesma propriedade e do mesmo dono. A foto que abre o postal regista o ocorrido.

(Que isto de tempestades chegam quando menos se espera! Já tenho referido a ocorrida em Dezembro de 2019, de 19 para 20 do mês. Peculiar: 19 para 20 do mês, de 2019, para 2020! Chamava-se "Elsa"!

Também me lembro dos efeitos de um ciclone, que provindo de Oeste para Leste, correu o Vale da Ribeira das Pedras, direito à Baganha e Tapada do Sabugueiro, deixando um rasto de destruição, sobreiros e azinheiras arrancados de raiz. Felizmente não atravessou a povoação.

Não sei exatamente a datação, mas terá sido pelos anos oitenta ou noventa do séc. XX.?)

Obrigado pela atenção. Saúde. Paz. Feliz Dezembro. E menos chuva!

 

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