Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Apeadeiro da Mata

Apeadeiro da Mata

16
Ago23

Ocaso d'azul e amaranto!

Francisco Carita Mata

Pôr do sol. Foto original. 13.08.23.

Aldeia da Mata - 13 de Agosto de 2013

Pôr do sol. Foto original.13.08.23.

(Fotos anteriores, a partir do adro da Igreja Matriz.)

Já apresentei algumas fotos, ontem, em "Aquém-Tejo" sobre este tempo após o pôr-do-sol.

Mas não resisti a publicar mais algumas fotografias  que tirei do ocaso... pois ficaram muito especiais.

(Azul e amaranto. O Amaranto - ave - também tem andado pelas figueiras feito papa-figos, compartilhando connosco os deliciosos frutos. Mas a esses pássaros, bem como aos outros, é-me muito difícil fotografar.)

Fica o amarelo - laranja - cinza, do pós poente, na foto seguinte, já no Vale de Baixo.

Pôr do sol. Foto original. 13.08.23.

E as ovelhas em modo fantasmagórico!

Pôr do sol. Foto original.13.08.23.

Bons passeios, apesar do calor, embora, ontem, já tivesse estado um pouco mais fresco.

 

05
Ago23

Jornadas em Lisboa, Festa na Aldeia da Mata!

Francisco Carita Mata

Jornadas por essa(s) Lisboa(s), Festa(s) na(s) Aldeia(s)!

E… infelizmente, um Ocaso de realce!

Pôr do sol. Foto original. 04.08.23.

Enquanto, por “essas Lisboas”, decorrem as JMJ – Jornadas Mundiais da Juventude, na minha Aldeia vão decorrer as Festas de Verão.

Cartaz elucidativo:

Cartaz Festa Aldeia. Ago.23

Sobre as Jornadas e observando apenas pelo que a comunicação social nos mostra, revelam-se um acontecimento deveras impactante. Esse impacto observa-se, no agora, neste imediatismo de curto prazo… Para quem organizou, concebeu, acompanhou, estruturou, se inscreveu… esse impacto terá sido vivenciado já há algum tempo… Para quem as viveu, está vivendo presencialmente, nos variados modos possíveis, persistirá certamente no tempo… Ainda por muito tempo... Certamente para "sempre", nos tempos e nos lugares em que se viveram, se realizaram… Para quem as interiorizou, nos mais variados aspetos e circunstâncias, serão certamente uma marca, quiçá identitária, no seu Ser.

A nível de mensagens, de ideias e ideais veiculadas/os, de princípios dimanados, ressaltam uma grande positividade.

(Algo por demais visível, as notícias da guerra, das guerras sem fim à vista, foram relegadas para plano bem mais secundário.)

Não fui, nem poderia ir. Nem sou especialmente fã de multidões. Melhor, se puder, não me meto em multidões nem confusões. Mas, apesar dessa minha atitude natural, até gostaria de observar, não os eventos em si, mas cirandar um pouco pela(s) Lisboa(s), observando os efeitos destas Jornadas nos vários enquadramentos habituais da(s) cidade(s). Quanto mais não fosse, ter vagueado por Almada, aonde sei que acorreram muitos participantes, peregrinos…

(Gostaria de ter tido oportunidade de ter observado… presencialmente.)

Que os ideais das JMJ persistam na Humanidade. E que frutifiquem positivamente no Mundo!

E voltando à Festa na minha Aldeia... Que corra pelo melhor!

E… Caro/a Leitor/a, aí pela sua Terra também decorrem Festas de Verão?!

E… infelizmente, nova foto de um Ocaso de realce!!...

Pôr do sol. Foto original. 04.08.23.

Infelizmente??!!!...

 

06
Jun23

No “Vale de Baixo” – Aldeia da Mata!

Francisco Carita Mata

No Caminho da Fonte das Pulhas – Alto Alentejo

No início do Caminho da Fonte das Pulhas que também vai dar ao “Porcos Unho” - (horta, ribeira e passadeiras) – após o “Chão da Atafona”, nem cem metros percorridos, temos no lado direito – Norte – o “Vale de Baixo”!

Imagem global, o Vale, enquadrado por ramo de Catalpa:

Vale de Baixo. Original. 27.05.23.

(O campo semeado de azevém, uma parte já ceifada. Em plano médio, o renque de árvores formado pelos freixos e o choupo negro)

Um ramo de Catalpa florida.

Catalpa. Original. 27.05.23.

A planura semeada de feno – azevém (?) – e mal se vendo, falta de habilidade fotográfica, uma ave.

Vale. original. 27.05.23.

Uma pega azul! Que me lembre, este ano foi a primeira vez que vi este tipo de ave, na minha região. (Já vira no Algarve.)

Fotos da romeira cheia de flor.

Romeira. original. 23.05.23

E o “amigo” Gil (Eanes), o “Caçador”, numa das suas passeatas, acompanhando-me.

Gil. Original. 28.05.23.

(Quis realçar a flor da silva, mas ficou "desfocada". O gato estragou a foto?!)

(As fotos são todas de finais de Maio, já havia chovido ou estava em vias de...)

Bons passeios, com saúde, e Obrigado pela visita!

 

 

11
Mai23

Ameixoeira Frutificada!

Francisco Carita Mata

Vale de Baixo – Aldeia da Mata

No caminho da Fonte das Pulhas ou do Porcos Unho!

Ameixoeira frutificada. Original. 05.05.23

Há cerca de vinte anos, pouco mais ou menos, semeei uns caroços de ameixas, no Vale de Baixo, entre a valeta sul e a parede, bordejando a Azinhaga da Fonte das Pulhas. A maioria não terá nascido, como é costume. (Se eu me orientasse pela taxa de sucesso das minhas sementeiras / plantações, há muito que eu teria desistido desta tarefa / função / mania / trabalho / idiossincrasia. Outro nome lhe chamaria, pensarei eu, mas não escrevo.)

Preciso de ter uma confirmação exata que esta ameixoeira resulta dessa sementeira, mas para isso tenho de a ver com os frutos amadurecidos. Veremos se será neste ano.

Frutos já tem, neste ano de 2023, como se pode observar na primeira foto. Não são muitos, mas esperemos que os poucos que tem, amadureçam.

Ameixoeira. Foto original. 07.05.23.

Em 2020 estava carregada. Mas foi o ano da pandemia. E, na altura em que estariam maduros, já lá mais para finais de Junho / Julho, ocorreram situações constrangedoras, no âmbito da Covid, e não pudemos vir à Aldeia. De modo que nunca vi os frutos no estádio final.

Perguntei a alguns dos passantes habituais, mas ninguém se lembrava dos frutos, de como eram ou deixavam de ser, de cor, forma, sabor. Adiante… Há muito boa e santa gente que não liga a estas coisas peculiares da Natureza.

Mas a Árvore terá amadurado as ameixas. Não me parece que a covid tenha afetado o respetivo amadurecimento! Se, ninguém, humano, as comeu, tê-las-ão comido os passarinhos, julgo eu. Mas esses também questionei, mas também nenhum me respondeu. Os rouxinóis dão-me música. E que música! Celestial! Todos os dias, quando faço o meu circuito de manutenção, muitas vezes acompanhado pelo Gil, eles cantam, cantam, trinam, trilam, gorjeiam, é algo sublime, encantador, inigualável, inimitável.

- Caro/a Leitor/a, costuma assistir aos concertos dos rouxinóis, aí para os lados onde habita?!

(Ainda sobre a Covid, será que as pessoas ainda têm consciência de como foi esse singular ano das nossas vidas?! Ou a Covid nunca existiu?! O Ser Humano tem por vezes amnésias seletivas!)

Mas nada disso é relevante para o fundamental.

Não sei o nome das ameixas ou abrunhos que semeei. Sei que eram caroços de uns frutos dessa espécie, muito vulgares, pretos, oblongos, carnudos e saborosos. Vendem-se todos os anos nos supermercados. Gosto de comprar, habitualmente.

Os desta ameixoeira, lembro-me de os ver verdes e tinham o formato elíptico. Os da foto inicial já apontam para essa formação. Aguardemos.

Se forem pretos, confirma-se a minha hipótese. A Árvore resultou da minha sementeira.

Ameixoeira. Foto original. 07.05.23.

Até lá, se chovesse um pouquinho, não faria mal.

Bem sei, que anda pessoal nos fenos…

(Não chovendo, terei de começar a regar.)

 

04
Mai23

“Dia da Bela Cruz” – 3 de Maio

Francisco Carita Mata

Cruzeiro de São Pedro. Foto original. 02.05.23.

Dia 3 de Maio também é o “Dia de ir esperar a Dona Rosa”!

Cheguei a ir esperar a “Dona Rosa”, em criança, nos tempos de Escola Primária.

Em adulto, nos anos oitenta, escrevi um conto sobre esse assunto. (Haveria de publicá-lo online.)

(Com esse conto, concorri a Jogos Florais de Arronches, julgo que em 1987. Ficou em 2º lugar. Em 1º, ficou um conto de Hugo Santos.)

Mas estou para aqui a falar da “Dona Rosa”. Saberá, o/a Caro/a Leitor/a, quem era esta “Dona Rosa”?!

Não se admire se não souber. Julgo que esta Senhora faz parte das “Alentejanices”!

Na altura, inícios dos anos sessenta, com mais colegas da Primária, fomos esperar a Dona Rosa, ao Apeadeiro da Matta. Julgava que era uma nova Professora Primária que viria dar-nos aulas.

Não era! Soubemos depois, ou soube eu, não sei se os outros já sabiam, quando chegámos ao Apeadeiro e não veio nenhuma “Dona Rosa”.

“Dona Rosa” era a sesta que começava a ser usufruída, a partir de três de Maio, quando os trabalhadores labutavam de sol a sol e começava o calor. Era um dia muito desejado, já se vê.

Nestes novos tempos de labuta caiu em desuso. Não, para a minha banda. Neste ano, comecei ainda em Abril a usufruir da sesta, mesmo sem trabalhar do nascer ao pôr do sol.

Anteontem e ontem, trabalhei no Vale de Baixo: instalação de rede protetora em duas figueiritas. Na de São João, rebentada a partir de bacelo na Primavera do ano passado, e transplantada para o local atual, no Outono. As cabritas já lhe depenicaram o rebento superior, mas continua viva, com novas folhas laterais. E “figos”.

Na figueira de pingo mel, trazida de rebento – ladrão, que vizinho Gonçalves, de Almada, nos deu, também instalei proteção. Dos quatro “ladrões” ofertados, parece-me que apenas um vingará.

Depois destes trabalhos, duche e após almoço, a sesta. Hoje, foi dia de recolher lixos para reciclagem. Não houve trabalho de campo, mas também houve sesta!

Sesta, antigamente designada de “Dona Rosa”, cuja chegada se celebrava a 3 de Maio.

Juntamente com o “Dia de Dona Rosa” também o “Dia da Bela Cruz”.

Cruzeiros enfeitados, o de São Pedro fotografei ainda a 02/05, que o enfeitamento é feito de véspera. O de Santo António ainda não pude lá ir. Quando for, já as flores estarão secas, com este calor!

(Fotos?! Continuo sem conseguir colocar no blogue?! Consegui! Através do Meo Cloud.)

Os inícios de Maio são dias muito celebrados. O 1º de Maio é certamente o mais célebre. O três de Maio também tem as suas lembranças tradicionais.

Também “As Maias” eram festejadas. E ainda são lembradas nalgumas localidades. Já escrevi sobre o tema e documentei nos anos oitenta. Também foi assunto publicado em De Altemira…”

E os dias de “Exaltação da Santa Cruz” também continuam a ser lembrados. Barcelos tem as nomeadas “Festas das Cruzes”. (A RTP1 transmitiu programa sobre o assunto.)

(E sobre festividades de Maio, ficamos por aqui. Aguardo comunicação das 20 horas!)

 

 

04
Mar23

Um Pôr-do-Sol de realce!

Francisco Carita Mata

Por do sol. Foto original. 03.03.23.

Aldeia da Mata – Adro da Igreja

Os primeiros dias de Março foram “Dias de exercício no Ginásio IV” – no “Vale de Baixo”.

Ontem, 6ª feira, houve um pôr-do-sol de realce. Não resisti. Fiquei um pouco mais pelo campo, para fotografar. O Ocaso é já pelas 18h. e 30’, sensivelmente. (Não me perguntem momentos exatos, que o Astro põe-se tão devagar e eu estou sempre apressado.)

Mas as fotos aí estão. No Adro, da Igreja Matriz, mas cada vez mais para Norte. 

Pôr do sol. Foto original. 03.03.23.

Também tirei no Chão da Atafona, com o perfil do Carvalho Roble, ainda sem folhas.

Pôr do sol. Foto original. 03.03.23.

(A Primavera vem-se anunciando, mas observo que muitas plantas ainda estão em contenção, certamente precavendo-se à falta de chuva. E ao frio.)

E da Grevília.

Pôr do sol. Foto original. 03.03.23.

Nos trabalhos, as companhias habituais: Gil e Bart. (Desta vez, sem direito a foto.) E também uns mirones, que fotografei, mas não divulgo.

Uma imagem dos trabalhos: Uma Figueira, liberta das silvas que a enleavam.

Figueira no Inverno. Foto Original. 03.03.23.

(O corte dos troncos não foi de minha autoria. Os senhores da Junta tiveram essa cortesia.)

Enquanto tirava fotos um bando de pássaros pretos “vozeava” bem no alto da Araucária.

Araucária. Do Adro de São Martinho. Foto original. 03.03.23

Bem no cocuruto. Julgo que seriam estorninhos, despedindo-se do dia. Não sei se aí pernoitarão, mas julgo que não.

Até logo, ou até já, que gostaria de criar outro postal. Ou até próximo postal.

Saúde e Paz!

 

25
Fev23

Estação Elevatória da ETAR de Aldeia da Mata

Francisco Carita Mata

Algumas questões e sugestões pertinentes.

No lado sul do Caminho da Fonte das Pulhas, a seguir ao Vale do Meio, há uma estação elevatória da ETAR de Aldeia da Mata.

Essa estação elevatória não funciona muito bem. Há vários anos. Já dei disso conhecimento, por várias vezes, às entidades competentes, em Portalegre.

Cano da ETAR no vale de Baixo. Foto original. 20.12.23.

Ao não funcionar muito bem, “verte” águas para o “Vale de Baixo”, conforme a imagem anterior, evidencia. Esta situação ocorre quando chove um pouco mais. Foto de 20/12/23, “Dia das Cheias”.

O que está errado nesta situação não é propriamente o facto de, havendo mais chuva, a estação elevatória não conseguir  elevar toda a água para a ETAR, que fica noutro local da povoação, junto à ponte da Ribeira das Pedras. Embora esta situação também não devesse ocorrer.

O que está completamente errado é esse cano ter sido ali colocado, quase sub-repticiamente, muito escondido, sem terem pedido autorização a meu Pai, nem à minha Mãe, nem a mim. (Embora eu, à data em que a ETAR e a estação elevatória foram construídas, não estivesse tanto tempo na Aldeia, como agora.)

Desta situação também já dei conhecimento.

Veículo. Foto original. 20.12.23.

No dia 20/02/23, 2ª feira, foram limpar a estação elevatória, utilizando o veículo documentado nas fotos. Devido à respetiva dimensão e tubagens que leva, a Azinhaga foi devidamente limpa e as árvores com ramagens sobre o caminho foram cortadas. O que foi ótimo. A Azinhaga ficou com espaço que parece uma “Avenida”! (Passe o exagero, claro.)

Azinhaga. Foto original. 19.02.23.

(Obrigado à Junta de Freguesia e respetivos funcionários.)

Questiono: A vinda daquele veículo foi uma situação pontual ou passará a ser habitual?! (Como sabemos, o sistema de limpeza da estação elevatória não funciona muito bem.)

Veículo. Foto original. 20.02.23.

Nova questão: Se essa situação da ida e volta daquele veículo se tornar regular, o que poderá acontecer à estrutura do caminho nomeadamente na parte central do Vale de Baixo, dado que é mais frágil?! Aguentará?! (A ver vamos.) Manifesto, desde já, a minha preocupação.

Azinhaga. Foto original. 19.02.23.

Outra questão, já referenciada: E o tubo que “verte” águas no vale?!  O que fazer?! (…) (Quando escrevo “verte”, é porque também manda algum lixo!)

(Questão anexa, que não me dirá respeito tão diretamente: A localização da estação elevatória, embora se compreenda, não foi devidamente salvaguardada com espaço para os técnicos, que fazem a manutenção, terem possibilidade de fazer inversão de marcha quando ali se deslocam.

Questiono-me porque, à data, não adquiriram terreno contíguo à instalação, para estacionamento e respetivas manobras dos carros dos técnicos. Agora, ainda mais necessário haver esse espaço.

Se não arranjaram esse estacionamento, porque não pensam nisso atualmente?!)

*******

Veículo. Foto original. 20.02.23.

Destes assuntos darei conhecimento às entidades competentes.

*******

Grato pela atenção. Saúde e Paz, que tarda!

Caminho Fonte das Pulhas. Foto original.19.02.23.

E bons passeios.

 

17
Dez22

Um Excelente Sábado!

Francisco Carita Mata

Vale de Baixo. Aldeia da Mata

Árvores Vale. Foto original. 19.11.22.

Uma imagem sugestiva, a partir do Vale de Baixo, de 19 de Novembro 2022.

Em fundo,  dois elementos iconográficos de Aldeia da Mata: a Araucária e a Torre Sineira da Igreja Matriz.

À direita, um renque de árvores por mim plantadas: um choupo negro e vários freixos.

À esquerda, conseguem perceber-se duas oliveiras centenárias, bastante marcadas pelo tempo. Quem as terá plantado?!

Entre ambas, percebe-se o perfil de um eucalipto, atualmente a maior Árvore do Vale. Plantada pelo Pai. Aí pela década de noventa.

Todos os elementos enquadrados numa bela moldura de nuvens. De que tipo?! Em tempos soube.

É assim o Outono, quase a findar. Neste recanto do Alentejo sem igual!

Feliz fim de semana. E Feliz Dezembro!

 

04
Dez22

Cores Outonais, em Dezembro.

Francisco Carita Mata

Quase Inverno e um Outono como há alguns anos não tínhamos!

As plantas atingem o apogeu dos tons outonais. No Vale de Baixo.

Nesta trintena de anos, desde a década de noventa do séc. XX, tenho vindo a plantar, de forma mais sistemática, árvores no “Vale de Baixo”. Um dos objetivos era criar renques de plantas que nesta época atingissem a plenitude da estação. Proporcionando o espairecer colorido do Outono! (Tenho árvores mais antigas, algumas dos anos oitenta, que já descrevi.)

Individualmente consegue-se. Globalmente não. As árvores ocupam um espaço relativamente diminuto, estão espaçadas e são de tipos diversos, não coincidindo simultaneamente na respetiva coloração amarelada.

Apresento individualmente alguns dos exemplares.

Inicio com um Choupo Negro, proveniente de bacelo que trouxe de Almada. É relativamente recente, década anterior. Sendo de crescimento rápido, já superou em dimensão árvores bem mais velhas.

Choupo negro. Foto original. 01.12.22

Excerto de Carvalho Roble ou Alvarinho. Também proveniente de Almada, trazido sob a forma de bolota, que semeei e transplantei para o Vale. Anos noventa.

Carvalho roble ou alvarinho. Foto original. 01.12.22

Romãzeira, do quintal da minha Avó Carita, que agora é do meu afilhado Carlos. É pequenina, mas também é dos anos noventa. Todos os anos frutifica.

Romãzeira. Foto original. 01.12.22.

Amoreira branca, do quintal da minha Sogra. É mais recente, embora atinja grande porte. Primeira década deste milénio.

Amoreira branca. Foto original. 01.12.22

E um elemento extraordinário: uma pedra. Totalmente coberta de líquenes, que não se consegue vislumbrar um pequeno excerto do elemento original. Presumo que seja de granito, mas também poderá ser de quartzo. Este Outono chuvoso permite estas evidências, que em anos secos passam despercebidas. (Não imagino a respetiva datação, nem tive qualquer intervenção no processo!)

Pedra. Foto original. 01.12.22

Viva o Outono, uma estação bonita. E o Outono da Vida!

Foto final: dois elementos patrimoniais icónicos e identitários de Aldeia da Mata.

Araucária e Torre Sineira. Foto original. 01.12.22.

27
Nov22

Cogumelos (II) – Aldeia da Mata

Francisco Carita Mata

Cogumelos. Foto original. 14.10.22.

E uma foto de líquenes, num tronquito de azinheira!

Apresento novamente uma coleção de fotos de cogumelos, deste Outono primaveril, em Aldeia da Mata. Fotografados, em Outubro e Novembro, nos locais habituais que tenho frequentado nestes últimos anos, com especial incidência neste de 2022.

No postal anterior sobre o tema, em "Aquém-Tejo",  “Cogumelos (I)”, num comentário, tiveram a amabilidade de sugerir que pesquisasse em “Google Lens”. Tentei. Mas não consegui entender-me com a metodologia. Ainda não é desta que apresento designações específicas e científicas sobre o assunto.

No respeitante a estes espécimes nem a designação comum conheço. Os dois tipos cujo nome vulgar sei, ainda não os consegui documentar este ano.

O 1º exemplar abrindo o postal, documentado a 14/10, inserido na Oliveira do Quintal de Cima. Onde é residente habitual. Aparece regularmente e encontro exemplares semelhantes junto de diversas oliveiras nos terrenos que percorro.

O segundo conjunto é uma verdadeira colónia. Foto de 01/11, julgo que no “Chão da Atafona”. Também observei semelhantes noutros locais. Nome?!

Cogumelos. Foto original. 01.11.22.

A 3ª foto, também de 01/11, apresenta, bem visível, um parzinho desigual. Um terceiro esconde-se debaixo do chapéu do maiorzito. Inseridos no meio de ervas secas em decomposição, resultantes das limpezas que fiz durante os dias tórridos de Julho e Agosto. No enquadramento da foto, observam-se duas folhas de “jarro” campestre e um pedaço de ramo de figueira da Índia, dos que plantei junto aos muretes. Parcialmente comida pelas ovelhas. No “Vale de Baixo”, imediatamente à entrada, no lado esquerdo. Nome de batismo?!

Cogumelo. Foto original. 01.11.22

Os dois exemplares seguintes, fotografados a 10/11, localizei-os no “Caminho da Fonte das Pulhas”. Enquadrados na vegetação herbácea. No segundo, a planta dominante é a erva-canária. Como se chamam?!

Cogumelo. Foto original. 10.11.22

Cogumelo. Foto original. 10.11.22

Observe este belo conjunto de quatro, em foto ampliada, de 16/11. Junto a rede protetora de planta, também à entrada do “Vale de Baixo”.

Cogumelo. Foto original. 16.11.22

O duo que se segue, imagem de 16/11, estagiavam no “Chão da Atafona”. Havia bastantes desta tipologia, cuja nomenclatura também ignoro. (É caso para dizer: Tanta ignorância!)

Cogumelo. Foto original. 16.11.22

As duas fotos seguintes, de 21/11, registei-as na Tapada do Rescão, quando fui aos espargos, raríssimos nesta época, contrariamente aos cogumelos.

A próxima foto, e penúltima, é de cogumelo. Parece-me tortulho, mas de pequena dimensão. Será?! Ou de algum que parecendo, não o é, mas é perigoso?! Cuidado!

 

Cogumelo. Foto original. 21.11.22

A última deste acervo, ampliada, mostra-nos líquenes indexados a um ramito morto de azinheira.

Líquenes. Foto Original. 21.11.22

Líquenes são da família dos cogumelos?! (Ora, vá ao google, SFF! Dir-me-á, o/a Caro/a Leitor/a. E fui! A explicação deduzi-a. Líquenes são uma simbiose entre fungos e algas. Cogumelos são fungos.  Logo, serão categorias diferentes.)

Saúde e Paz! E cuidado com os cogumelos, que alguns são venenosos ou tóxicos! Provavelmente todos os que aqui apresentei.

 

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Arquivo

  1. 2023
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2022
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2021
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D