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Apeadeiro da Mata

Apeadeiro da Mata

22
Set24

O Verão vai terminar: o de 2024!

Francisco Carita Mata

Caro/a Leitor/a,

Vou tentar retomar a escrita nos blogues, com um pouco mais de regularidade.

Já sabe que, e pelo menos por agora, não vou publicar fotos, enquanto essa publicação estiver interditada.

Já comecei a rever postais iniciais e fui reduzindo a dimensão das fotografias publicadas. Irei continuar. Não sei bem se esse “desbaste” irá “produzir” mais espaço para novas publicações!

E o que tenho feito neste Verão que hoje termina?!

Umas vezes pelos campos, outras nas cidades e na Aldeia, a vida tem sido uma fona.

Foi tempo de figos. Este ano as figueiras foram muito generosas. Atribuo ao facto de ter chovido no Outono, no Inverno e na Primavera. Comemos, ofertámos e congelámos alguns, após descascados. Lá mais para diante, vão ser um regalo! Não lhe posso oferecer a si, bem que gostaria, nem posso mostrar fotos dos deste ano. Remeto para anos transatos.

As Figueiras da Índia também nos presentearam, mas deram menos que noutros anos. As que temos no Quintal e no Chão da Atafona. Porque eu vejo aí, por essas bermas de estradas, muitas carregadíssimas. Tiveram o mesmo destino que os autóctones. Comidos, papados, ofertados e também uns poucos congelados.

Chamamos-lhes da Índia, mas deveríamos chamar-lhes “Mexicanas” ou “Americanas”. É daí que são originárias. A designação advirá da confusão da descoberta da América, julgando-se que seria a Índia Ocidental!!! Adiante…

A propósito…

As ovelhas invadiram parte do “jardim” onde tínhamos muitas destas plantas, que para elas são um regalo, e deixaram um rasto de destruição que mete dó! (Mal comparado, parece a destruição na “Faixa de Gaza”!)

Figueiras da Índia destroçadas, roseiras depenicadas. Loureiros, gilbardeiras, lilás, rapaziada, vinca, tudo comido, esgadanhado, destruído. A figueira tradicional, de figos pretos por fora e pérola por dentro, que o Tio de meu Pai, João Carita, plantou talvez há um século, cujos ramos da base eu transformara numa sebe, ficou órfã dessa ramagem. Tudo comido!

Confio que o Outono, trazendo chuva, permitirá a respetiva recomposição.

A chuva!

Aí por Maio ou Junho, o telhado do cabanal e do palheiro apareceu com várias telhas levantadas. Supusemos terem sido os gatos, nalguma luta entre eles. (Pensei, inclusive, erradicá-los. Mas não consegui.) Entretanto, fui arranjando, amanhando as telhas, pelo menos as que estavam à beira das paredes. Remediei a situação. No meio, onde não consigo chegar, ficaram três ou quatro levantadas. Receio, por isso, a chuva! Terei de ver se consigo alguém para compor devidamente o telhado.

(Fico por aqui e por agora, Caro/a Leitor/a. Lamento não lhe ofertar figos nem sequer fotos!)

Feliz Outono!

 

30
Jun24

Avelãs ainda na Aveleira!

Francisco Carita Mata

No Caminho do Boi D'Água de Baixo.

20240630_190719.jpg

Já plantei, por duas vezes, aveleiras no Vale de Baixo.

Mas não consegui que vingassem no terreno. Em contrapartida, nestes vales da Serra de São Mamede, estas árvores dão-se lindamente. Terrenos e clima muito diferentes.

Bons passeios pelo campo, neste Verão tão fresquinho.

(Bem agradável, para mim, diga-se.)

 

07
Jun24

Há muitas maneiras de enfardar!

Francisco Carita Mata

Vale de Baixo: Aldeia da Mata.

20240607_124400.jpg

***

Parte central do "Vale":

No lado esquerdo (Leste) - feno já enfardado.

No lado direito - parte central da propriedade - feno para ser enfardado.

20240607_125804.jpg

(Observe a forma conseguida pelo conjunto das Árvores.

O choupo enquadra-se com os freixos, parecendo uma árvore única, de estrutura piramidal!)

***

Parte central da propriedade:

o feno para ser enfardado.

20240607_124616.jpg

(Esta parte central é muito mais húmida que as outras. Recebe muitas águas e, este ano, choveu muito.

Veêm-se bem as marcas do rodado da máquina gadanhadeira que cortou o feno.

A propósito, o "Jovem da Nave", que andou gadanhando, chama-se Miguel.

E quem andou enfardando foi o Luís Aires.

Obrigado e, parabéns a ambos!)

***

Prenuncia-se o Verão!

Está calor e parece tempo de trovoadas. Por aqui, espero que não chova, embora ontem tenham caído umas pinguinhas muitíssimo miúdas.

Feliz fim de semana prolongado!

Viva Camões!

28
Set23

Outono – Verão – Primavera!

Francisco Carita Mata

Catalpa florida. Original. 24.09.23.

Três estações do ano em simultâneo!

Loureiro. Foto original.23

Para efeitos “institucionais” estamos no Outono. No passado dia 23, sábado, pouco depois das sete horas da manhã, ocorreu o equinócio de Setembro. Iniciou-se esta estação do ano. O sol, no seu movimento aparente, atingiu a linha do equador. “Caminha” até ao trópico de capricórnio, no hemisfério sul, aonde “chegará” lá para Dezembro, próximo do Natal. Será o solstício de Inverno. Até lá os dias irão sempre diminuindo: Outono!

Nascer do sol. Original. 25.09.23.

Todos estes “andamentos” sabemos que são aparentes. Quem se desloca é a nossa Terra. Todos os dias se desloca, dando uma volta completa sobre si mesma, em torno de um eixo imaginário. Essa rotação diária, 24 horas, origina a sucessão dos dias e das noites. Simultaneamente, vai-se deslocando em torno do sol, num movimento de translação de um pouco mais de 365 dias. Nesse movimento aproxima-se mais ou menos do sol e simultaneamente inclina-se também de forma diferente face ao mesmo, expondo mais o hemisfério norte ou o sul. Todos estes movimentos originam as diferentes estações do ano.

(Todas estas pretensas “explicações” resultam do que assimilei de quando estudei Geografia. Não pretendo “dar lições” a ninguém. Simplesmente apeteceu-me escrever sobre este assunto do tempo e sobre o tempo que vivemos.)

Pôr do sol. Foto original. 27.09.23.

Estamos, factualmente, no Outono.

Mas o calor reporta-nos para o Verão. (Ademais bem quente!)

E, já reparou nas plantas?!

Altemira. original. 24.09.23.

Dezenas delas estão floridas! Florescentes como se estivéssemos na Primavera!

Planta que desconheço. Foto original. 24.09.23

3 estações do ano em simultâneo: Outono, Verão, Primavera!

Carvalho roble ou alvarinho. Foto original. 01.09.23

O Gil é o que menos se importa com estas coisas...!

Gil. original set 23

Bons passeios! Bom descanso! Bom Outono!

*******

Fotos?

Todas originais:

Catalpa florida - loureiro seco do verão - nascer do sol - pôr do sol - altemira - flor que desconheço nome - carvalho roble ou alvarinho - gato gil.

 

20
Set23

Despedidas de Verão - Set. 2023

Francisco Carita Mata

Quintal de Cima – Aldeia da Mata

Despedidas de Verão. Foto original. 14.09.23.

Finalmente consigo voltar a publicar e escrever nos blogues. Foi quase um mês sem publicar. Mas esteve tudo bem. Tive de desenvolver outras atividades, uns dias de “férias”, umas semanas sem computador. Sobre alguns assuntos irei dando “notícias”.

Despedidas de Verão.

20230914_194538.jpg

O Verão quase a findar. Felizmente também se despediu com alguma chuva. Por aqui, pelo Alentejo, é uma bênção. A ervinha já brota. As ovelhas agradecem.

Ilustro este regresso com as flores que anunciam o findar do verão.

Conheço-as por “Despedidas de Verão”. Ilustram o “Quintal de Cima”, embelezando-o com o seu colorido rosa e perfume adocicado. Este ano estão de colorido mais rosa.

Na fase de floração exuberante (14 Set. 23).

Despedidas de Verão. Foto original. 14.09.23.

Ainda em broto, a nascer do solo

03/09/23:

sample

(Entre outros elementos vegetais: folhas de hera, verdes e secas; celgas, beldroegas...)

Bons passeios, outonais... A nova estação já aí... E muita saúde e paz!

(Despedidas de outros verões.)

 

29
Jul23

Sabe que Planta é esta?! (XXIII)

Francisco Carita Mata

Sabe que Planta dá estes frutos tão peculiares?!

Frutos de roseira brava. Original. Jul.23

Serão saborosos?! Certamente serão, que o gado, as "Meninas Lanudas" adoram!

Eu nunca provei, nem faço conta de saborear, pelo menos, conscientemente!

Outra perspetiva mais aproximada, para melhor identificação.

Frutos de roseira brava. Original. Jul.23

E visão mais global, com excerto de rede protetora. Que as ovelhas...

Frutos de roseira brava. Original. Jul.23

E porque divulguei esta rubrica em Apeadeiro, que habitualmente sai em Aquém-Tejo?!

Porque pretendo publicar um postal sobre a Cidade de Régio.

(Continuo a frisar que os postais de Apeadeiro surgem nas "Tags" habituais. Os de Aquém-Tejo não!!!!)

 

26
Jul23

Rosas, no "Dia dos Avós"!

Francisco Carita Mata

Rosa Branca. quintal de cima. Foto original. 23

Para todos os Avôs e todas as Avós.

Rosas Brancas. original. 23.

No "Dia dos Avós" 2023!

Rosas de cheiro. original. Julho 23.

(As anteriores são "Rosas de cheiro"!)

Rosas em Julho, no meu "Quintal de Cima" - Aldeia da Mata.

Rosas da Avó Rosa. Original. Julho 23.

(As anteriores são Rosas da Roseira da minha Avó Rosa!!!!)

Todas de 16 de Julho! Rosas em Julho!

Rosas brancas com uma intrusa. Original. Jul 23.

(Uma das anteriores rosas tem uma intrusa?! Uma vespa, das "autóctones". Todos os anos me "morde" uma. Este ano já aconteceu.)

Um excelente Dia para todos os Avôs e Avós!

 

25
Jul23

Andorinhas!

Francisco Carita Mata

Andorinhas nos fios...

Andorinhas. original. 09.07.23

Não sei que fios são estes!

Se de eletricidade...se de telefone...

(Na Travessa do Fundão, antigamente Azinhaga da Atafona!)

(Aldeia da Mata)

Andorinhas. original. 09.07.23

Remeto para este Poema que escrevi em 1987: Adeus: A Deus!

(Publicado em 2015, em Aquém-Tejo. À data, ainda não sabia tirar fotos com o telemóvel, quanto mais transferi-las para o blogue. A ilustração chega hoje, com foto de 09.07.23.)

 

23
Jul23

Gatos do(s) Quintal(ais) (XV ): Novo rebento!

Francisco Carita Mata

Há um novo elemento na trupe! No Gatil, diga-se.

Voltamos, apresentando fotos dos elementos do Gatil dos Quintais.

A foto titulando o postal, apresenta Maria Eduarda – Mi-Dú, a 27/05/23, no regresso

Mi-Dú. Original. Maio 23.

…após o desaparecimento em Abril, com o mano Bart – Bartolomeu Dias. Ele nunca mais se viu. Ela, viríamos a constatar, estivera em trabalhos de parto, no “Quintal do Ti Zé Fadista”.

No dia 31 de Maio, observei aí, espreitando de fugida, três rebentos, dos quais apresento um, na última foto.

(A pose está estruturada na entrada de uma casa “abandonada”, sobre que tenho pugnado a respetiva limpeza!!!! Nada feito!!!! Não fossem os gatos e aquilo seria um ninho de ratos e cobras!)

Na 2ª foto, Ricardina e o mano Gil – 27/06/23

Ricardina e Gil. Original. junho.23.

Ricardina, a solo – 28/06/23

Ricardina. Original. junho.23.

02/07/23 – Gil, quando me acompanha nas minhas deambulações pelos terrenos.

Gil. Original. Julho.23.

Eu trabalho. Ele descansa periodicamente. Faz-se à foto, no caso! Muitas vezes caça, mostra as habilidades. Geralmente acaba por se perder nas pesquisas e explorações que faz pelos “matos”. Caça. É terrível! Pena que não cace os javalis, que faz imensa falta caçar os javalis todo o ano! Mas as competências de Gil não chegam a tanto! Toupeiras, ratos, certamente, que nunca mais se viram; lagartixas, pássaros, licranços. Cobras também não. Isso é mais Ricardina.

E a célebre cena de 07/07/23

Gil e Ricardina. Original. 07.07.23.

Ricardina guardando o troféu: a cobra. Gil "desligado" (?) do trabalho da mana?!

E a última foto: Um “rebento” de "Maria Eduarda"!

DuDu. Original. Julho 23

Precisamente também na soleira da porta da casa “abandonada”, onde fotografei a progenitora: Mi-Dú (Maria Eduarda).

(Como chamar-lhe?! Por enquanto, Du-Du. Não sabemos se é menino, se menina! Depois, veremos como baptizá-lo.)

Quando observei os “rebentos” pela 1ª vez, a 31 de Maio, vi três. Dois assim da cor deste aqui apresentado e um malhado.

Que terá sido feito dos outros?!

Aguardamos notícias em futuros postais.

 

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